Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
Piedade/SP
128 registros
1502 (ver todos)

1502

Registros  (128)
Atualizados
Recentes



O povoado de São Vicente, fundado pelo Bacharel Mestre Cosme Fernandes cresceu em importância, na medida em que o seu fundador crescia nas alianças com os indígenas da região, devido a seu casamento com uma das filhas do chefe Cacique dos Guaianazes, Cacique Piquerobi, que comandava as tribos da baixada. [São Vicente Primeiros Tempos]


*Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923)
Data: 01/01/1883
*“História geral do Brazil”, de Francisco Adolfo de Varnhagen, o Visconde de Porto Seguro (1816-1878)
Data: 01/01/1854

De acordo com Francisco Adolpho de Varnhagen, em sua clássica “História Geral do Brasil” (publicada entre 1854-1857), foi no dia 24 de janeiro de 1502 que a armada de André Gonçalves, em que Américo Vespúcio era piloto, chegou a Cananeia:

“Do Porto de São Vicente passou a esquadrilha ao da Cananeia, no qual deixou degredado um bacharel português, que ainda aí vivia trinta anos depois. Propendemos a crer que seria este bacharel sogro de Gonçalo da Costa, que aí veio a ser encontrado por Cabot.”

*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume X, 1905
Data: 01/01/1905

Todo esse sertão, quase inculto e desabitado, que se estende desde o imenso vale da Ribeira de Iguape e grande parte do município de Itanhaém, até as margens do Rio Verde e Itararé, abrangendo os municípios de Faxina, Apiahy, Piedade, Una, Itapecerica, etc., é ainda hoje constantemente percorrido por essa tribo de Guainá nas suas idas e vindas para o litoral. Essa zona pouco povoada do nosso próspero Estado, incontestavelmente uma das mais incultas, foi sempre a mais preferida pelos nativos. Ai se encontram ainda verdadeiros sertões, nos quais o elementos civilizados é por enquanto muito escasso.

No litoral, a parte justamente a mais agreste a inculta, entre a Ribeira de Iguape e a bacia fluvial do rio Conceição, foi a zona por eles preferida. Ai estão eles verdadeiramente "em sua casa"; toda essa região é inteiramente despovoada, ninguém os incomoda, a não ser algum caçador que uma ou outra vez penetra nessas florestas.

Dai também lhes são fáceis as suas viagens para os centros povoados, pois estão apenas a três e quatro dias de Santos e São Paulo, e a dia e meia de Itanhaém, aonde vem vender o produto de suas industrias e fazer pequenos provimentos.

Os antigos habitantes da aldeia Irariry, faziam as suas sortidas para o interior, subindo o curso do rio Guanhanbá, que desaguá no rio Itariry; dai seguiam até São Lourenço; subiam a serra e tomando o rumo de oeste, transpunham os sertões que medeiam os municípios de Piedade, Pilar, Lavrinhas e Apiahy, atravessando nesse ponto o vale do Taquary que confina com o Rio Verde, onde existe o principal núcleo de aldeamento como já referimos.

Hoje, esse trajeto está quase abandonado e suas viagens para o Rio Verde, são feitas por outro itinerário: ou seguem pelo rio Branco de Itanhaém, subindo a serra até Santa Cruz dos Parelheiros e dai a Santo Amaro, onde tomam a estrada geral até Sorocaba e Faxina; ou descendo pela rio Juquiá, seguem até Xiririca e dali a Itapeva da Faxina, que distas apenas doze léguas de São João Batista e do Rio Verde. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume X, 1905. Páginas 501 e 502]

al.sp.gov.br/noticia/?id=302077
Data: 19/08/2010

Em 1531, Martim Afonso, quando buscava porto seguro no litoral paulista, encontrou um pequeno povoado localizado em uma ilha que chamou de Bom Abrigo, por suas boas condições de subsistência e de proteção contra ventos. Nesse povoado já conviviam índios da tribo dos Carijós e alguns portugueses, entre eles Antonio Rodrigues, o Bacharel, que teria vindo para o Brasil na expedição exploratória de Américo Vespúcio, em 1502.

Entretanto, devido à dificuldade de acesso ao continente, os habitantes foram obrigados a se transferir para Ilha Comprida, onde fundaram a primeira vila da Coroa Portuguesa em terras brasileiras, Maratayama, nome do cacique do lugar. Mais tarde, a população de Maratayama retornou à Ilha de Cananeia, provavelmente em busca de água potável e de terrenos mais planos e secos para o desenvolvimento de suas culturas.

O Bacharel de Cananeia, por Elizandra Aparecida Nóbrega, ovaledoribeira.com.br
Data: 07/02/2019
*“Razias”, Celso E Junko Sato Prado
Data: 01/01/2020

6.1.2 - Uma trilha bastante movimentada - Se os primeiros indesejados portugueses foram deixados numa das ilhas em Cananeia, entre os anos 1490 e 1502, cabe pressupor tenham sido eles os precursores a atingir o continente, interiorizando-se pelas matas, alguns bem-sucedidos, outros trucidados pelos selvagens.

Desconhecendo-se os pioneiros europeus, também não se sabe quando tais caminhos pré-cabralinos foram percorridos pela primeira vez, nem qual o tamanho de alguma possível incursão inaugural, mas a mais importante e longa viagem certamente ocorreu entre 1502 e 1513, a partir de São Vicente para se chegar aos Andes, em pleno centro do Império Inca. Trata-se do trajeto mais citado da antiga senda, São Vicente às costas Pacífico, com um ou outro historiador a acrescer ou excluir ramais como partes da via principal, por exemplo, o uso do ramal desde Sorocaba a Ponta Grossa.

Dessa viagem é o que entende o Cortesão, ao mencionar que o galo trazido com outras espécies animais da Europa para Cananeia, em 1502, já no ano de 1513 aparecia na corte inca, levado numa expedição via Peabiru, causando pasmo tanto que o futuro governante adotaria o nome Atahuallpa, isto é, Galo. "Esta rapidez na disseminação dum elemento cultural prova quanto eram rápidas e ativas as comunicações através do continente" (Donato, 1985: 30).

UTOPIA I VERITAT Part IV. Utopia és l´illa de la Trinitat Llibre segon*
Data: 01/06/2020

Embora haja indícios de que o Bacharel poderia ser sido trazido numa viagem secreta feita por Bartolomeu Dias em 1499, aceita-se que a sentença tenha sido cumprida pela expediçãó comandada por Gonçalo Coelho, tendo como cartógrafo o florentino Amerigo Vespucci, que se tornou conhecido na História do Brasil como Américo Vespúcio. Essa expedição saiu de Portugal em 1501 e chegou aqui em 24 de janeiro de 1502, visando reivindicar e demarcar as terras recém descobertas para a coroa portuguesa. Acredita-se que tenham chegado até a ilha do Cardoso, onde, por conta do seu tamanho e extensão, provavelmente pensaram estar em terras continentais. Assim, desembarcaram o Bacharel e chantaram, no lado nordeste da ilha, junto à barra, na ponta do Itacuruçá, um marco de pedra com as quinas portuguesas em alto relevo, encimadas pela cruz de Cristo, juntamente com 2 tenentes, paralelepípedos se, função específica, espécie de escolta do marco principal. […] Na época do descobrimento o lugar chamava-se Marataiama, em tupi-guaraní: mara=mar e taima=terra, isto é, “lugar onde a terra encontra o mar”. Habitavam o lugar os índios Carió (Carichó ou Carijó) da nação guarani. Eles jamais haviam visto um navio tão grande, cheio de velas brancas, homens brancos vestidos, de fala macia e cabelos de fogo, ficaram deslumbrados e se referiam ao fato como mutupapaba, isto és “coisa maravilhosa”. Chamaram o marco de Itacoatiara (ita=pedra e cuatiara=risco, desenho, inscrição) ou Itacuruçá (ita=pedra e Curuçá cruz). Feito prisioneiro, de alguma forma o Bacharel conquistou a confiança dos selvícolas, vindo a unir-se com a filha do cacique Ariró…[…] Cananéia torna-se então, à partir de 1502, um importante ponto de passagem de armadas, expedições, exploradores, aventureiros, piratas e corsários. Para isso contribuíram a geografia em forma de abrigo natural para os navegadores, cujo melhor exemplo é a ilha do Bom Abrigo, as dádivas da natureza exuberante do lagamar: água doce, pesca, caça, frutas e lenha e a presença e liderança do misterioso Bacharel de Cananéia, Cosme Fernandes que sabia negociar os produtos da terra, o pau-brasil, informações e escravos.
História de Iguape, consulta em iguape.sp.leg.br
Data: 21/12/2021
Ilha comprida, valedoribeira.sp.gov.br
Data: 01/03/2022

A ocupação da Ilha Comprida remonta da pré-história, como registram cerca de 28 sambaquis catalogados em todo o município - montes de conchas, ossadas e artefatos produzidos pelos homens canoeiros, conchófagos e ictiógagos, que habitavam a região a milhares de anos.

Quando da chegada dos portugueses, a região era ocupada por índios tupis. Existem indícios de que o primeiro homem branco que lá chegou foi um aventureiro, português, expulso de sua Pátria por problemas religiosos, que se chamava Cosme Fernandes, o "Bacharel".

Ele teria chegado à região em 1502, na Armada do espanhol Américo Vespúcio, e foi aprisionado pelos índios tupis, de quem ganhou confiança a ponto de se casar com a filha do cacique, Caniné. Em 1531, a esquadra de Martim Afonso de Souza chega na Ilha do Bom Abrigo. O navegador

*PROFESSOR LUIZ ANTONIO. 6º A, B. 7º A. Quem foi o Bacharel de Cananeia?
Data: 01/01/2021
*Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida
Data: 01/01/1988


Descobrimento do Brasil
Data: 26/04/2024
26/04/2024


ID: 13871


“Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP
Data: 01/10/1971
Página 11


ID: 5837





  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!