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RASULCarta de Brás Cubas (1507-1592) ao rei de Portugal, Dom Sebastião (1554-1578) 25/04/1562 7 fontes 1° fonte: D. Francisco de Souza refere-se apenas ao ouro de Montesserrate e não ao ferro: “serra de Biraçoiaba, 25 léguas (120km) daqui para o sertão” (...) mas ha na serra de Byraçoiaba, 25 léguas daqui para o sertão, em terra mais larga, e abasta, e perto dali com 3 léguas está a Cahatyba de onde se tirou o primeiro ouro, e desde ali ao norte haverá 60 léguas de cordilheira de terra alta, que toda leva ouro, principalmente a serra de Jaraguá, de Nossa Senhora de Monte Serrate, a de Voturuna, e outros.
2° fonte: Diário de José Bonifácio (1763-1838) Em outro manuscrito não datado, Bonifácio propôs a exploração de lugares em São Paulo que ainda deveriam ser examinados para a confirmação ou não da existência de materiais minerais. Trata-se de uma enumeração de locais de registros de ocorrências minerais a serem chegados. Como diversos desses lugares foram percorridos durante a viagem mineralógica, essas anotações podem sugerir tanto um possível roteiro anterior à viagem, como locais a serem mais bem examinados na volta:
15° - As de Punta cativa 30 léguas de São Paulo para o sul (talvez no distrito de Itapetininga).
3° fonte: Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo De regresso a Santos, Braz Cubas dirigiu uma carta a El-rei, em fim do ano de 1561, dando conta da diligência que por ordem de Mem de Sá levara a efeito. Tem-se conhecimento desta carta pela referência que a ela faz Braz Cubas em outra que dirigiu ao Rei em 25 de abril de 1562, que adiante transcrevemos em sua forma original.
Foi por ocasião do seu regresso que Braz Cubas, achando-se doente em consequência da penosa viagem que havia feito e já adiantado em anos, mas desejando corresponder á confiança com que era distinguido por Mem de Sá e "para bem servir a El-rei", enviou o mineiro Luiz Martins ao sertão em busca de ouro, aprestando-o com todo o necessário para uma empresa desta ordem.
4° fonte: “História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
5° fonte: Jornal Correio Paulistano. Página 6 Outrora, era o ouro que ateava a cobiça, que acenava para os aventureiros e para os grandes capitães, com as dádivas da abundância; hoje são os minérios menos luxuosos, o ferro, o cobre, o chumbo, o estanho, o manganês e outros que tais, que despertam, nos espíritos utilitários, o desejo de os descobrir e industrializar como fonte de renda e de progresso.
E todo o Brasil é imensamente opulento de jazidas desses produtos. Em São Paulo encontram-se numerosas. Tanto nos arredores da capital, como na região de Sorocaba, onde é célebre o ferro de Ipanema; como no Apiahy, de onde, nos tempos coloniais, se canalizaram para a metrópole sequiosa cerca de trezentas arrobas de ouro; como em Iporanga, nas cercanias de Xiririca, onde existem maravilhosas calcarias; como no Jaraguá e mesmo em Mogy das Cruzes, onde agora se vai procurar estanho.
6° fonte: Revista Marítima Brazileira/RJ
7° fonte: “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Esta entrada, do prático em mineração Martins, teria percorrido as redondezas de São Paulo, recolhendo algum ouro e pedras verdes, de pouca monta e interesse, na região de Jaraguá e Caatiba.
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