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1605

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As primeiras descobertas das minas paulistas datam de 1590 no Jaraguá e 1605em Araçariguama por Afonso Sardinha, momento que deve ter coincidido com o aumento dederrubadas e intensificado a formação de capoeiras. ["O Caso da Granja Carolina" José Carlos da Silva UNESP (Rio Claro) p.44]

Em 1605 o arraial mineiro do Byturuna dando outro em pequena escala, mas uma grande fortuna, transforma o arraial em fazenda; e, em 4 de dezembro de 1605, depois da morte (1604) do filho, "o Velho" instala a Capela de Santa Bárbara, tornando-se o fundador luso-católico de mais um povoado colonial que terá continuação com outras capelas, outras devoções, outros pontos geográficos, e até outros focos de interesse comercial, rural e logístico, sendo particularmente um eixo para o desenvolvimento do jeito de "bandeirar"que, a algumas milhas dali, a partir de Araritaguaba (o Porto Feliz dos goyanazes), já faz acontecer o Brasil continental!

Obs.

1 - No "ano 1605" não se realizam sessões normais da Vereança paulistana porque os poderosos, latifundiários e para-militares estão ocupados na defesa dos seus bens nos sertões dos guaranis (Piabiyu) e dos tupis (Sorocaba e Ypanen).

2 - Tudo leva a crer que o escandaloso "testamento" de "o Moço", feito no sertão, em 1604, doeu bem no fundo da alma de "o Velho", que passa mais de um ano entre Byraçoiaba e Byturuna, e no arraial-mina do Byturuna manda "fabricar" a capela em honra de Santa Bárbara, ás vezes acompanhado pelo padre jesuíta Antônio da Cruz.

3 - A instalação da Capela de Santa Bárbara é da tradição dos mineradores e militares, como sertanistas, e no caso da Mina-Arraial do Byturuna, no Arassary´i, a história de Afonso Sardinha - o Velho foi passada oralmente, como já havia acontecido com a Capela "fabricada" na Carapocuyba, logo, a História não descarta a Tradição e incorpora-a como registro imaterial pela certeza de que os atos existiram e a arqueologia os mostra, tanto no Parque da Mina de Ouro d´Araçariguama como na Aldeia de Carapicuíba, por exemplo, povoados luso-católicos a partir das ações sertanistas e minerarias do velho Sardinha.

A essa tradição não poderia fugir "o Velho" Sardinha, até pela proximidade dos padres jesuítas, muito vigilantes nos atos eclesiásticos informalmente desencadeados nos sertões, como a "fábrica" de uma "alminha" ou de uma "capela".

Afonso Sardinha vende a mina, o arraial e a capela do Byturuna, ao sócio-artesão Clemente Álvares, que repassa a informação à Câmara de São Paulo, onde é vereador. A translação é tão verdadeira quanto a declaração do próprio vereador Álvares no plenário do Conselho paulistano. [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Página 20]



 Fontes (2)

 1° fonte/2013   

História de Carapicuíba. João Barcellos
Data: 2013

Em 1605 o arraial mineiro do Byturuna dando outro em pequena escala, mas uma grande fortuna, transforma o arraial em fazenda; e, em 4 de dezembro de 1605, depois da morte (1604) do filho, "o Velho" instala a Capela de Santa Bárbara, tornando-se o fundador luso-católico de mais um povoado colonial que terá continuação com outras capelas, outras devoções, outros pontos geográficos, e até outros focos de interesse comercial, rural e logístico, sendo particularmente um eixo para o desenvolvimento do jeito de "bandeirar"que, a algumas milhas dali, a partir de Araritaguaba (o Porto Feliz dos goyanazes), já faz acontecer o Brasil continental!

Obs.

1 - No "ano 1605" não se realizam sessões normais da Vereança paulistana porque os poderosos, latifundiários e para-militares estão ocupados na defesa dos seus bens nos sertões dos guaranis (Piabiyu) e dos tupis (Sorocaba e Ypanen).

2 - Tudo leva a crer que o escandaloso "testamento" de "o Moço", feito no sertão, em 1604, doeu bem no fundo da alma de "o Velho", que passa mais de um ano entre Byraçoiaba e Byturuna, e no arraial-mina do Byturuna manda "fabricar" a capela em honra de Santa Bárbara, ás vezes acompanhado pelo padre jesuíta Antônio da Cruz.

3 - A instalação da Capela de Santa Bárbara é da tradição dos mineradores e militares, como sertanistas, e no caso da Mina-Arraial do Byturuna, no Arassary´i, a história de Afonso Sardinha - o Velho foi passada oralmente, como já havia acontecido com a Capela "fabricada" na Carapocuyba, logo, a História não descarta a Tradição e incorpora-a como registro imaterial pela certeza de que os atos existiram e a arqueologia os mostra, tanto no Parque da Mina de Ouro d´Araçariguama como na Aldeia de Carapicuíba, por exemplo, povoados luso-católicos a partir das ações sertanistas e minerarias do velho Sardinha.

A essa tradição não poderia fugir "o Velho" Sardinha, até pela proximidade dos padres jesuítas, muito vigilantes nos atos eclesiásticos informalmente desencadeados nos sertões, como a "fábrica" de uma "alminha" ou de uma "capela".

Afonso Sardinha vende a mina, o arraial e a capela do Byturuna, ao sócio-artesão Clemente Álvares, que repassa a informação à Câmara de São Paulo, onde é vereador. A translação é tão verdadeira quanto a declaração do próprio vereador Álvares no plenário do Conselho paulistano. [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Página 20]


 2° fonte/2014   

Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina*
Data: 2014

Um dos primeiros aldeamentos (MONTEIRO, 1994) foram São Miguel e Pinheiros, no ano de 1580, “ocasião na qual o capitão-mor em São Vicente, concedeu seis léguas em quadra – aproximadamente 1.100km2”. As primeiras descobertas das minas paulistas datam de 1590 no Jaraguá e 1605 em Araçariguama por Afonso Sardinha, momento que deve ter coincidido com o aumento de derrubadas e intensificado a formação de capoeiras. [Página 44]




[27294] História de Carapicuíba. João Barcellos
25/03/2013

[26412] Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina*
01/02/2014




  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!