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Caminho do Peabiru
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E foram os paulistas posteriormente talando essas trilhas, de modo que em 1676 um documento oficial de Assunção esclarecia que eram três, largamente usadas:

1. Aquela pelas cabeceiras do rio Pirapó, que também se chama Paranapanema e Ivaí e Piqueri, atravessando os Pirianes e as terras dos infiéis Guayanás, que foram abandonadas pelos portugueses e suas famílias..

2. A outra pelo rio Anhemby, que corre por São Paulo, Pernaíba e Itúasú e tomando puerto, entrando no Paraná, em el mismo real que ahora hicieron, em trinta dias marchar por terra rompendo os montes dos caminhos antigos que usava para comunição de aquelas doutrinas com la Ciudad Real de Guayrá.

E voltando pelo seu próprio caminho, continuam a sua retirada, pelas mesmas montanhas e caminho que agora abrem e seguem para o Brasil, que inicia o trabalho que fizeram e o conclui.

Y dando la vuelta por el próprio caminho, prosseguir sua retirada, pelos mesmos montes e caminho que agora abrieron e seguem ao Brasil que empiesan de las labores que hicieron y le concluyen em dois meses de tempo, según relação de d. Juan Monjelos, hasta salir á unos campos y de ellos, en quarenta dias, é la villa de Sorocaba, capitania de São Vicente.

Y la tercera, bajando por el referido Anhemby y el Paraná, y tomando puerto á los quarentas dias, em el salto que llamam de Guayrá, machar por la costa dejando en el sus canoas..." (Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista, 1941. Sociedade Hans Staden. Páginas 11 e 12) [0]

O resultado dessa ação, além do abandono da Villa Rica del Espíritu Santo, foi acaptura pelos bandeirantes de centenas de indígenas guarani que estavam em reduçõespróximas à cidade. A estratégia utilizada pelos portugueses de São Paulo para convenceros indígenas a seguirem com eles às partes do Brasil indica a complexidade da relaçãodesses com os encomenderos espanhóis do Paraguai. Ante à manutenção de um regimede trabalho pautado pela violência, optaram os reduzidos por seguirem os portuguesescomo alternativa, mesmo essa sendo na realidade uma sujeição à escravidão. Foram, pois,convencidos por estes de que “se lo dieron a crer assi que de Basallos libres” masacabaram “por esclabos llamandolos negros de la tierra” (CHARCAS,30,R.8,N.28, 20/05/1676,f.3r).

A descrição elaborada por Andino é reveladora em demonstrar as rotas pelas quais os portugueses entraram no território paraguaio. Descreve que:

a outra pelo rio Anambuy que corta São Paulo, Pernahyba, Ituasu e tomando porto entrando no Paraná no mesmo real que agora faziam em trinta dias marchar por terra rompendo montanhas das antigas estradas que usavam a comunicação daquelas doutrinas com a cidade real de guaira E dando voltas pelo seu próprio caminho, continuam a sua retirada pelas mesmas montanhas e caminhos que agora abriram; eles seguem o Brasil que começa com os Trabalhos ocorridos e termina em dois meses de acordo com a relação de Don Juan Monjelos e os prisioneiros até ir para outros campos e duelar em quarenta dias para a capitania de Villa de Sorocaba de San Bisente.

la otra por el río anambuy que corre por san pablo pernahyba Ituasu y tormando puerto entrando en el Parana en el mismo real que ahora hicieron en treynta días marchar por tierra rompiendo montes de los caminos antiguos que usaba la comucassion de aquellas doctrinas con la ciudad real de guayra. Y dando la vuelta por el propio camino proseguir su retirada por los mismosmontes y caminos que ahora abrieron; siguen al brasil que empiezan de las Labores que huveron y le concluyen en dos meses de tiempo según relación de Don Juan Monjelos y los prisioneros hasta salir a vtros campos y duello en quarenta días a la Villa de Sorocaba capitania de San Bisente (CHARCAS,30,R.8,N.28, 20/05/1676,f.3v).


 1° fonte   

“Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden
1942

E foram os paulistas posteriormente talando essas trilhas, de modo que em 1676 um documento oficial de Assunção esclarecia que eram três, largamente usadas:

1. Aquela pelas cabeceiras do rio Pirapó, que também se chama Paranapanema e Ivaí e Piqueri, atravessando os Pirianes e as terras dos infiéis Guayanás, que foram abandonadas pelos portugueses e suas famílias..

2. A outra pelo rio Anhemby, que corre por São Paulo, Pernaíba e Itúasú e tomando puerto, entrando no Paraná, em el mismo real que ahora hicieron, em trinta dias marchar por terra rompendo os montes dos caminhos antigos que usava para comunição de aquelas doutrinas com la Ciudad Real de Guayrá.

E voltando pelo seu próprio caminho, continuam a sua retirada, pelas mesmas montanhas e caminho que agora abrem e seguem para o Brasil, que inicia o trabalho que fizeram e o conclui.

Y dando la vuelta por el próprio caminho, prosseguir sua retirada, pelos mesmos montes e caminho que agora abrieron e seguem ao Brasil que empiesan de las labores que hicieron y le concluyen em dois meses de tempo, según relação de d. Juan Monjelos, hasta salir á unos campos y de ellos, en quarenta dias, é la villa de Sorocaba, capitania de São Vicente.

Y la tercera, bajando por el referido Anhemby y el Paraná, y tomando puerto á los quarentas dias, em el salto que llamam de Guayrá, machar por la costa dejando en el sus canoas..." [Páginas 11 e 12]






  


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Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

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Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

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Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

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