Carta de Sesmaria passada em 11 de março de 1698 por Thomé Monteiro de Faria, familia do Santo Ofício, governador e capitão-mor de Itanhaém, como procurador bastante e loco-tenente do Conde da Ilha do Príncipe, D. Francisco Luiz Carneiro de Souza, donatario dessa Capitania: "Faço saber que a mim me enviou uma petição Luiz Lopes de Carvalho que ele intentava levantar uma fábrica para fundição de ferro na serra de Biraçoyaba termo da vila de N.S. da Ponte de Sorocaba, com ordem que para isso tinha de S. Magestade...Em 11 de Março de 1698, Thomé Monteiro de Faria Lócotenente de Dom Francisco Luiz Carneiro e Souza, Conde da Ilha do Principe, concedeu a Luiz Lopes de Carvalho uma sesmaria de quatro leguas de terras, em quadra, no lugar denominado Biraçoyaba, para levantar uma fabrica de fundição de ferro, na serra do mesmo nome, no municipio de Sorocaba.A Carta de Sesmaria é assim concebida :« Thomé Monteiro de Faria, familiar do Santo - Officio,Governador e Capitão -mór desta Capitania de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaen, por sua Magestade que DeusGuarde, frocurador bastante do Conde da Ilha do Principe o Snr. Dom Francisco Luiz Carneiro e Souza, donatariodesta Capitania, e seu logar-tenente etc. : Aos que a presente minha carta de data de terras de sesmaria de hoje para todo o sempre virem e o conhecimento della tiverem ,com o direito que lhe pertence. Faço saber que a mim enviou a dizer por sua petiçam Luiz Lopes de Carvalho que elle intentava levantar uma fabrica de ferro na serra de Biraçoyaba, termo da Villa de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, com ordem que para isso tinha de Sua Magestade,e que para poder fazer o dito engenho e fundição nom temterras, mattos, e aguas, pedindo -me em conclusão que, como procurador bastante do Conde da Ilha do Principe, Ihe fizesse mercê dar, de Sesmaria , quatro legoas de terra em quadro,na paragem chamada Biraçoyaba, ficando a fabrica no meiodella, com todas as aguas e lenhas que nella se achassem , avista do que lhe mandei passar a presente Carta de terras,pela qual , em nome do Sir. Conde da Ilha do Principe douao supplicante quatro legoas de terras em quadro, na para gem de Biraçoyaba, com todas as aguas, lênhas, e mattos que nella se acharem .. etc. Dada nesta Villa de SãoFrancisco das Chagas de Taubaté, aos 11 de Março de 1698.Eu, Manoel de Vasconcellos, escrivão da Camara desta Villa a fiz escrever e subscrevi. – Thomé Monteiro de Faria. »Thomé Monteiro de Faria, Capitão -mór Governador eOuvidor da Capitania de Itanhaen exercia a sua jurisdicção [1]
Existe uma provisão sua, de 11 de setembro de 1690, a atribuir a Luís Lopes de Carvalho para o cargo de tabelião. Desejando montar em Sorocaba uma fábrica de ferro, sonho de D. Francisco de Sousa com respeito às minas de Araçoiaba, Lopes de Carvalho obteve testemunho da viabilidade do intento do coronel Manuel de Moura Gavião, morador de Itu, do sertanista Manuel Gonçalves da Fonseca e do ferreiro Manuel Fernandes. Obteve licença real e ainda em 1698 tratava das medidas para efetivá-la; em 1708 ainda vivia no Rio, como escrivão da Fazenda dos defuntos e ausentes. Este Manuel de Moura Gavião, sertanista de São Paulo, em 1692 acompanha o capitão-mor Luís Lopes de Carvalho em pesquisas de prata no sertão de Sorocaba. Já Manuel Gonçalves da Fonseca era sertanista paulista e acompanhou o mesmo capitão-mor em suas pesquisas atrás de antigos roteiros de minas de prata no sertão de Sorocaba em 1679. (pt.wikipedia.org, consultado em 29.04.2022)
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Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!