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Ruy Barbosa (1849-1923)
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      3 de maio de 1916, quarta-feira
O “Rio Branco” é o 1° navio a ser afundado pelos alemães
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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"RIO BRANCO": O PRIMEIRO NAVIO BRASILEIRO É AFUNDADONo dia 3 de maio de 1916 o submarino alemão UB-27 afundou o cargueiro "Rio Branco", quando navegava em águas restritas, o primeiro navio de bandeira brasileira a ir ao fundo do oceano.

O vapor havia sido cedido ao governo britânico e navegava a seu serviço, com tripulação norueguesa, o que tornou o ataque legal à luz das leis de guerra.

Mas, apesar disso, o afundamento provocou comoção e protestos no Brasil, pois o "Rio Branco" navegava com bandeira brasileira e com a inscrição “BRASIL” pintada bem visível em seu casco.

Apesar dos protestos, o fato de o afundamento ter sido efetuado de acordo com as regras de guerra fez com que o Governo brasileiro se mantivesse cauteloso e conservasse sua situação de país neutro.

Dando tons internacionais à sua campanha pelo fim da neutralidade, Rui Barbosa propagou suas ideias na Argentina, exatamente um dos países mais simpáticos à Alemanha na América do Sul.

Convidado pelo país platino para comparecer aos festejos comemorativos do primeiro centenário de sua independência, o Brasil credenciou Rui Barbosa como enviado extraordinário, o qual, após as cerimônias e protocolos oficiais, participou de uma conferência na Faculdade de Direito de Buenos Aires, em 14 de julho de 1916, onde abordou o tema "O dever dos neutros", à luz do direito internacional.

Na ocasião, em eloquente discurso, o jurista brasileiro contribuiu com sua visão sobre o verdadeiro conceito de neutralidade:

"A reforma a que urge submetê-las [as regras da neutralidade] deve seguir a orientação [...] pacificadora da justiça internacional. Entre os que destroem a lei e os que a observam não há neutralidade admissível.

Neutralidade não quer dizer impassibilidade: quer dizer imparcialidade; e não há imparcialidade entre o direito e a injustiça. Quando entre ela e ele existem normas escritas, que os definem e diferenciam, pugnar pela observância dessas normas não é quebrar a neutralidade, é praticá-la. Desde que a violência calca aos pés, arrogantemente, o código escrito, cruzar os braços é servi-la. Os tribunais, a opinião pública, a consciência não são neutros entre a lei e o crime. Em presença da insurreição armada contra o direito positivo, a neutralidade não pode ser a abstenção, não pode ser a indiferença, não pode ser a insensibilidade, não pode ser o silêncio."Reconhecendo o apoio prestado à causa aliada com seus discursos e, em particular à França, na semana seguinte o primeiro-ministro francês Georges Clemenceau utilizou a mídia para elogiar a posição de Rui Barbosa em favor dos Aliados, a quem comparou com o mais importante diplomata francês presente no Congresso de Viena, de 1814-1815: “Idealista humanitário, eloquente ao extremo, enfim jurisconsulto de Haia, para coroar tantas virtudes. [...] Os discursos de Rui Barbosa continham expressões dignas de um Talleyrand.”Conheça essa e outras histórias lendoO BRASIL NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL - A LONGA TRAVESSIA, de Carlos Daróz





  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!