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Inventário de Cornélio de Arzão que mandou fazer o juiz de órfãos da fazenda do defunto Cornélio de Arzão dia 30 de outubro ode 1638 nesta vila de São Paulo

(...) da capitania de São Vicente do Brasil etc. nesta dita vila pelo juiz de órfãos dom Francisco Rendon de Quevedo foi dado o juramento dos Santos Evangelhos a Elvira Rodrigues viúva que ficou do defunto Cornélio de Arzão para que declarasse toda a fazenda que ficou por falecimento de seu marico o defunto Cornélio de Arzão assim bens móveis como de rais e prata e ouro e tudo mais ela tudo prometeu declarar pelo juramento que havia recebido e assinou por ela por não saber assinar seu genro Belchior da Borba, Ambrósio Pereira escrivão que o escrevi.

Título dos filhos herdeiros do defunto

- Maria de idade de 25 anos e pouco mais ou menos
- Manuel de idade de 22 anos e pouco mais ou menos
- Anna Rodrigues casado com Belchior de Borba[Páginas 549 e 500 do pdf]

Aos oito dias do mês de novembro de 1638 anos o juiz dos órfãos D. Francisco Rendon e os avaliadores Manuel da Cunha e Manuel Alves de Sousa e comigo escrivão viemos á fazenda e sítio de Cornélio de Arzão que tem junto a Boy da banda de além do rio Jerabaty de que fiz este termo eu Ambrósio Pereira escrivão dos órfãos que o escrevi. [Inventários e testamentos, Volumes 11-12. Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia, Departamento de Artes e Ciências Humanas, Divisão de Arquivo do Estado, 1921. Páginas 551 e 552 do pdf]

Gente forra que se lançou neste inventário

- Daniel e sua mulher Genebra
- Gonçalo e sua mulher Francisca com um filho por nome Luiz rapaz e uma filha por nome Helena já moça.

- Francisco e sua mulher Ursula com um filho por nome Mathias e duas filhas, uma por nome Izabel já moça e outra rapariga por nome Andreza.

- Lucas e sua mulher Luzia com uma filha pequena por nome Estácia e um filho rapaz por nome Miguel.

- João e sua mulher Joanna.

- Martinho casado com uma tapanhuna.

- Loureço e sua mulher Thereza com dois filhos e uma filha, os filhos um por nome Barnabé e outro Salvador e a filha por nome Maria.

- Ubaia com sua mulher Domingas e um filho de peito.

- Ambrosio e sua mulher Francisca.

- Dorothéa com uma criança de peito por nome Thereza; Catharina solteira; Irabe; Faustina; Sabina com uma filha por nome Christina; Potencia com um filho por nome Ventara; Manuel solteiro; José rapaz solteiro; Silvestre; Jorge; Paulo; Francisca negra velha; Catharina rapariga; Martha negra velha.

- Paulo e sua mulher Maria com um filho por nome Barnabé;

- Paire e sua mulher Thereza e uma criança de peito e outra rapariga.

- Abaguere e sua mulher Maria.

-- Irija e um filho rapaz por nome Ignácio.

- Jassa e sua mulher Aramary com suas crianças a saber um rapaz por nome Manuel e outro de peito e uma velha por nome Jassi.

- Cunhambo e sua mulher Paula.

- Alonso e sua mulher Thereza com duas filhas,, uma por nome Juliana e outra por Uraia.

- Jaques e sua mulher Curba com uma filha de peito.

- Morerequa e sua mulher Nhoeru com duas filhas, uma por nome Iria e outra de peito.

- Clara moça com uma criança de peito.

- Baero negro solteiro; Rodrigo solteiro.

- Francisco oe sua mulher Luzia com uma criança.

- Manuel solteiro; Estevão solteiro; Felippe moço solteiro; Luiz rapaz; Luiz negro solteiro; Irairu com um filho moço por nome Bapeary.

- Francisco rapaz; Maruiry rapaz.

- Sabina moça; Rufina; Chrstina; Ignez; Costança; Merencia rapariga; Margarida raparida; Culumytey com sua mulher pagãos.

Dia 9 de novembro ode 1638 nesta fazenda do defunto Cornélio de Arzão eu escrivão dos órfãos citei a Belchior da Borba e a sua mulher, filha e genro defunto para dizerem se queriam herdar nas peças do gentio da terra lançadas neste inventário e por o dito Belchior da Borba e pela dita mulher foi dito que eles não queriam herdar as peças lançadas neste inventário de que fiz este termo para constar Ambrósio Pereira escrivão. [Páginas 562, 563 e 564 do pdf]

Recebi da viúva curadora deste inventário oito pesos e meio que me era a dever neste inventário o qual pagamento me fez João Paes pela dita viúva em 21 de janeiro de 1639. Antonio Vieira.

Confessou Manuel de Arzão filho do defunto Cornélio de Arzão e da viúva Elvira Rodrigues ter recebido da viúva sua mãe Elvira Rodrigues a legítima que lhe coube de seu pai Cornélio de Arzão como maior emancipado que é a quantia de cinquenta e um mil e cento e quatorze réis e lhe deu a dita legítima as coisas seguintes a saber as casas desta vila que estão junto da matriz em vinte e cinco mil réis conforme a avaliação e a ferramenta de carpintaria toda que importou quinze mil réis e a tenda de ferreiro (...) [Página 570 do pdf]

Auto que foi feito do inventário da fazenda que foi achada na casa de Cornélio de Arzão em sua roça

Primeiro dia de abril de 1628 no termo da vila de São Paulo capitania de São Vicente partes do Brasil etc. no termo desta dita vila donde chamam Piratiabae roça e fazenda de Cornélio de Arzão (...)

(...) e sendo aqui nesta dita fazenda á meia noite pouco mais ou menos chegando ás portas da casa do dito Cornélio de Arzão logo o dito meirinho Miguel Ribeiro bateu á porta da dita casa dizendo que da parte da Santa Inquisição lhe abrissem a porta a qual lhe foi aberta pela mulher do dito Cornélio de Arzão, Elvira Rodrigues e juntamento um irmão seu por nome Pero Rodrigues Tenório (...) [Página 593 do pdf]

Termo de avaliadores ajuramentados

E logo no dito dia e mês e ano atrás declarado sendo pela manhã pelo dito juiz foi dado juramento dos Santos Evangelhos sobre a cruz que o dito meirinho traz no peito insignia do Santo Ofício, a Balthazar Gonçalves Malio, e a seu genro Miguel Garcia Carrasco, vizinhos do dito Cornélio de Arzão (...) [Páginas 594 e 595 do pdf]





  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!