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Jaguamimbava ()
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1939

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serviam-lhes de alimento os lagartos, as cobras, os sapos, que encontravam pelo caminho, quando não podiam obter outra alimentação pela caça ou pesca; se não tinham o que beber, sugavam o sangue dos animais que matavam, mascavam f ôJhas silvestres ou as fructas acres dos campos (4) ". O retrato, em lar-gas pinceladas, do conquistador sertanejo deve ser guardado . de memória para o compararmos mais adeante com o do mercador interesseiro e hipócrita, que lhe vái tirar das mãos as minas, depois de con-quistadas pela sua bravura. tsse foi o grande drama brasileiro das Minas, - a tragédia do ouro.

Os sertanistas alcançaram a chamada serra·· das ~ Vertentes no fim do século XVI, em 1579, descobrin- ] do as minas de Jaguamimbaba e denominando áque- ‘i la região, de acordo com o falar do índio, Amantiki-ra, que se corrompeu em Mantiqueira. Começava o século XVII, quando Marcos de Azeredo Coutinho, partindo do Espirito Santo, subira o rio Dôce, achan-do o primeiro diamante e penetrando no chamado sertão das Esmeraldas (5).

Depois dêle, João Corrêa de Sá e Benevides faz uma tentativa de bandeira, que se malogra ao choque dos índios bravios.

Pelo lado de São Paulo, a penetração começára dêsde os albôres do sêculo XVI, quando a gente de São Vicente principiou a se estender pelo litoral até Laguna e a escalar os primeiros pendôres da serra do Mar. Transposta a montanha, iriam pelo Tietê aos 1 sertões do Paraná e do Paraguai; por Sorócaba, aos campos da Vacaria e do Prata; por Taubaté, á Man-·.-·· tiqueira e aos Cataguases. Os rumos estavam traça- ., dos, esperando . a energia bárbara dos bandeirantes paulistas, que só se vái afirmar de fáto com a volta do Brasil á corôa portuguêsa pela aclamação de D. (4) Joaquim Fellclo doa Saalo1. "Memória, cio cll1lrilo .U.manllno", Tlpo1r1f11‘[p. 95]

humilhação tornar de tão longe a São Paulo de mãos vazias. Fernão Dias pr,ef eriu ficar pesquisando a prata e o ouro pelos ribeirões e córregos da r egião de Sabarábussú, fundando o arraial do Sumidouro. Mas os seus companheiros murmuravam desconten-tes e o seu proprio filho participou duma conjuração contra êle. Mandou executá-lo sumariamente. Quando voltaram os portadores que mandára a São Paulo buscar recursos, fazia já tres anos que êle andava pelo sertão. O que veiu custára as joias de sua mulher. A miragem, porém, do metal precioso que êle adivinhára naquelas brenhas o aguentava nas marchas penosas pelos ermos e socavões. No fundo longinquo do horizonte, o cume azul do Itambé bali-sava a sua rota em busca da lagôa Vupabussú, onde dormia o velho segredo das esmeraldas. Descobriu-a, mas apanhou a palustre e foi morrer de regresso, tristemente, á vista do arraial do Sumidouro. Os restos da bandeira, guiados por Garcia Rodrigues, f ôram encontrar, em 1681, D. Rodrigo de Castelo Branco, governador ou administrador das Minas, no velho arraial de Santa Ana do Paraopeba. Garcia Rodrigues entregou-lhe metade das esmeraldas tra-zidas por Fernão Dias. D. Rodrigo, castelhano e cheio de empáfia de seu cargo, já embriagado pela ambição das minas len-dárias, ainda não achadas, dirigiu-se ao Sumidouro, .f afim de entender-se com Borba Gato, que lá ficára , com um troço de gente: · Da discordia e intriga que houve entre ambos, resultou a morte do fidalgo cas-telhano a tiros, por dois pagens do bandeirante, numa entrevista com êste. A gente que acompanhava o administrador voltou temerosa para São Paulo. Os paulistas dispersaram-se por aquela imensidão de terras, estabelecendo as primeiras fazendas de gado. E Borba Gato, receando a justiça de El Rei, afu [p. 97]

esperto barão de Mareschal, ficou ou fingiu fi~ar im-pressionadissimo com êles. Parece que a propria marquêsa se deixou embalar pela idéa que lhe lison-geava. a vaidade e ambição, porquanto varios diplo-matas, nos seus ofícios confidenciais, notavam seus "gestos de pretendente". · A verdade, contudo, é que, após a morte da Im- 1 peratriz, o Imperador ficára vivamente abalado, an-dava macambúzio, "nuvento e cismatico", isolando- J se até na fazenda de Santa Cruz, sem ligar ao disse que disse. A influencia da Pompadour diminuía (33). As primeiras nuvens toldavam o céu da ligação im-perial.

Em junho de 1827, D. Pedro falou ao barão de Mareschal na necessidade de casar (34). A 21 do mês-mo mês, comunicou-lhe o rompimento com a mar-quêsa. A 23, seguiu para a Europa o coronel dos gra-nadeiros estrangeiros Luiz d’ AH-Hoste, primeiro en-viado para tratar dos projetados esponsais (35). Em agosto, para o mêsmo fim, embarcava o marquês de, Barbacena. Foi nêsse mês que deram um tiro, na la-deira da Gloria, na baronêsa de Sorocaba, irmã da . marquêsa de Santos.

Diziam que o Imperador lhe arrastava a asa e que o atentado fôra fruto da ciu-mada de D. Domitila. O certo ·é que o soberano voltou a frequentá-la, desmentindo a rutura. Mas es-sa volta ao velho amor, como outras, mais tarde, não concertariam a situação. O vaso de cristal fendera-se, como o do soneto célebre de Sully Prudhomme, verteria sempre pela falha o liquido que contivera e acabaria por ser posto de lado ... Em dezembro, as negociações do casamento en-calharam. Em janeiro de 1828, as princêsas da Ba-viera solicitadas ao noivado recusaram-no. A fama [p. 309]





  


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