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Atualizado em 31/10/2025 00:17:42 “Capítulos da História Social de São Paulo”. Alfredo Ellis Junior (1896–1974)
• 1°. O processo de conquista empreendido pelos castelhanos no Guairá se iniciou com Garcia de Vergara, que fundou, com 60 espanhóis advindos de Assunção, o povoado de Ontiveros, nas margens do rio Paraná A foz do Pequirí, estava outro burgo espanhol: Ciudad Real fundada em 1556, depois de iniciada na foz do Iguaçú em 1554 por Garcia Rodrigues de Vergara. Esses burgos espanhóis habitados por cerca de duas centenas de "encomenderos", vivia da extração da "hierba" o mate que era e é nativo nessa região, o qual começava a ser habitualmente consumido pelos moradores do sul do novo continente. Ilhados no sertão, habitado por indios guaranís que tinham o nome de Ibiraiaras segundo se vê de um trabalho de de Ramon Cardozo, "El Guairá", em que se vê esse nome como os dos índios que povoavam a região. Taunay, na sua monumental "Historia Geral das. Bandeiras", vol~ II, 29, também se refere a esses indios. • 2°. Fundação de Ciudad Real or "El Gauirá" A foz do Pequirí, estava outro burgo espanhol: Ciudad Real fundada em 1556, depois de iniciada na foz do Iguaçú em 1554 por Garcia Rodrigues de Vergara. Esses burgos espanhóis habitados por cerca de duas centenas de "encomenderos", vivia da extração da "hierba" o mate que era e é nativo nessa região, o qual começava a ser habitualmente consumido pelos moradores do sul do novo continente. Ilhados no sertão, habitado por indios guaranís que tinham o nome de Ibiraiaras segundo se vê de um trabalho de de Ramon Cardozo, "El Guairá", em que se vê esse nome como os dos índios que povoavam a região. Taunay, na sua monumental "Historia Geral das. Bandeiras", vol~ II, 29, também se refere a esses indios. • 3°. Martim de Sá partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru Eis o primeiro degrau da evolução do ideal paulista. É certo, porém, que logo no início do seiscentismo se começa a falar em São Paulo da "prata de Sabarabuçú", à cata da qual D. Francisco de Sousa fizera partir André de Lião, mas a morte desse fidalgo de Beringel adormecera de novo esse vislumbre, não chegando a acender as ambições de um ideal mais elevado, ao qual a alma paulista se conservava impermeável, apesar de espicaçada, de quando em quando, pelos rumores que se refleriam até nos documentos a respeito das pedrarias de "iecoagibira", ou mesmo pela própria prata de Sabarabuçú, em busca da qual foi, em 1654, o filho do velho Clemente Álvares, o capitão Alvaro Rodrigues do Prado, ou ainda pelo ouro de Paranaguá, que Gabriel de Lara e Heliodoro Eobanos demandaram após isso ou pela muito formosa serra resplandecente de Sabarabuçú, que D. Rodrigo procuro, em 1681, achando em seu lugar, no sumidouro, a tétrica figura da morte. [Páginas 149 e 150] • 4°. Domingos Fernandes (33 anos) funda a cidade de Itu • 5°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* De fato, é esta a impressão que ressalta do exame da obra de Taques e da análise dos documentos. Uma viagem a Portugal seria então coisa só realizável pelos muito ricos, como Luiz Dias Leme e outras exceções, que não abundaram em São Paulo. As primeiras minerações, ao redor de São Paulo, teriam sido tão limitadas e aproveitando somente os Sardinhas, a Antonio Bicudo e a Clemente Álvares, que não poderiam influir no ideal dessa gente como não importava na economia da região, podendo, quando muito, deixar admissível a possibilidade da existência, nesse formidoso sertão, de riquezas, as quais só interessavam, então, à gente baiana. Eis o primeiro degrau da evolução do ideal paulista. É certo, porém, que logo no início do seiscentismo se começa a falar em São Paulo da "prata de Sabarabuçú", à cata da qual D. Francisco de Sousa fizera partir André de Lião, mas a morte desse fidalgo de Beringel adormecera de novo esse vislumbre, não chegando a acender as ambições de um ideal mais elevado, ao qual a alma paulista se conservava impermeável, apesar de espicaçada, de quando em quando, pelos rumores que se refleriam até nos documentos a respeito das pedrarias de "iecoagibira", ou mesmo pela própria prata de Sabarabuçú, em busca da qual foi, em 1654, o filho do velho Clemente Álvares, o capitão Alvaro Rodrigues do Prado, ou ainda pelo ouro de Paranaguá, que Gabriel de Lara e Heliodoro Eobanos demandaram após isso ou pela muito formosa serra resplandecente de Sabarabuçú, que D. Rodrigo procuro, em 1681, achando em seu lugar, no sumidouro, a tétrica figura da morte. [Páginas 149 e 150] • 6°. D. Rodrigo procurou achando em seu lugar, no sumidouro, a tétrica figura da morte* Eis o primeiro degrau da evolução do ideal paulista. É certo, porém, que logo no início do seiscentismo se começa a falar em São Paulo da "prata de Sabarabuçú", à cata da qual D. Francisco de Sousa fizera partir André de Lião, mas a morte desse fidalgo de Beringel adormecera de novo esse vislumbre, não chegando a acender as ambições de um ideal mais elevado, ao qual a alma paulista se conservava impermeável, apesar de espicaçada, de quando em quando, pelos rumores que se referiam até nos documentos a respeito das pedrarias de "iecoagibira", ou mesmo pela própria prata de Sabarabuçú, em busca da qual foi, em 1654, o filho do velho Clemente Álvares, o capitão Alvaro Rodrigues do Prado, ou ainda pelo ouro de Paranaguá, que Gabriel de Lara e Heliodoro Eobanos demandaram após isso ou pela muito formosa serra resplandecente de Sabarabuçú, que D. Rodrigo procuro, em 1681, achando em seu lugar, no sumidouro, a tétrica figura da morte. [Páginas 149 e 150] ANDREA! Sobre o Brasilbook.com.br |