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Luís Alves de Lima e Silva (1803-1880)
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É, novamente, visão caolha. Em primeiro lugar, as belas coisas da natureza, que se situam noBrasil ou em qualquer lugar, não são “propriedade”, de ninguém, de nenhum país. Antes,constituem patrimônios da humanidade, evidentemente numa concepção filosófica. Mas aindaassim, se eventualmente alguém tivesse mais direito sobre a paisagem, não seria o país ondeestá, apesar da chamada soberania, e sim, num primeiro plano, o Município respectivo, depoiso Estado-Membro, a Região, o País, o Continente, o Planeta, o Sistema Solar e o Universo.Mas não há uma hierarquia no domínio das coisas da natureza. Tudo não passa de concepçõesdiferentes, sejam político-jurídicas, geográficas ou mesmo cósmicas.Nada irá desaparecer como por “encanto” com o desmembramento político e jurídico. Asbelezas naturais continuarão as mesmas, sem sair do lugar, onde quer que estejam.Continuarão à disposição de todos, como eram antes. Mas tudo isso com uma enormevantagem: as belezas humanas, muitas vezes soterradas na lama da federação, poderãoemergir e com sabedoria e soberania certamente construirão um futuro melhor..RESISTÊNCIAS AO DIREITO DE AUTODETERMINAÇÃOOs povos de todos os lugares e tempos criaram uma sentença que de certa forma foiassimilada pelos filósofos e que até hoje ninguém conseguiu desmanchar: “a história é escritapelos vencedores”.Isso significa que, frequentemente, a história é escrita sob o vício da facciosidade, assentadaem falsas versões, conforme a vontade do vencedor. Não é raridade que a historiografia seiguale à uma mentira. Assim posto, ela pode enganar os que não têm capacidade dediscernimento. E, lamentavelmente, grande parte dos historiadores repetem nos seus livros ouensinamentos as mentiras que foram escritas por outros, que por suas vezes também repetirama história que foi escrita originalmente pelos vencedores. Mas essa postura, nada digna,parece ser uma exigência do mercado. Quem ousar contar a verdadeira história terárepresálias e invencíveis obstáculos na sua divulgação. Melhor é ficar “bem-comportado” erepetir o que os vencedores disseram. Isso é de mais agrado ao “Sistema”…Nessa circunstância, quem não olhar a historiografia com senso crítico e certa dose deceticismo, correrá o risco de consumir inverdades. Todavia, este problema não se restringe ao“local”. É universal.

Um exemplo bem próximo é a Guerra do Paraguai, de 1865. Sob patrocínio dos banqueiros ingleses, formou-se a Tríplice Aliança, composta por forças militares do Uruguai, Argentina e Brasil, este último país-suporte da citada aliança. O Paraguai – que era o único país sulamericano com possibilidade de desenvolvimento próprio – foi devastado quase totalmente. Cerca de 75% da sua população foi dizimada. Desse massacre, no entanto, nasceu um “herói” chamado Duque de Caxias. Esse “herói” brasileiro chegou ao cúmulo de afirmar que para vencer o Paraguai seria indispensável “matar até o último paraguaio no ventre da sua mãe”. E esse cidadão brasileiro é um típico “herói” da sua história. [Página 132 do pdf]





  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!