Pedro Vaz de Barros foi natural do Algarve, Portugal. Residia em Lisboa quando veio para o Brasil, com o irmão Antônio Pedroso de Barros, com provisões do Donatário Lopo de Sousa para servirem no respectivo Governo.
Em 18 de agosto de 1603 já se encontrava na qualidade de Capitão-Mor Governador da Capitania de São Vicente, onde se radicou definitivamente, castando com Luzia Fernandez (LEME), filha de Fernando Dias Pais e Lucrécia Leme, estabelecendo-se com uma fazenda em Pinheiros, além de possuir o Sítio Itacoatiara e grande número de escravos índios.
Em essa epoca nasceu o movimento dos bandeiristas. Fez nova bandeira em agosto de 1611 com autorização de D. Luís de Sousa à região do Guairá, assaltando no final do ano a redução jesuítica de Paranambaré, ou Paranambu, e apresando 500 índios. Trazia os índios para São Paulo quando foi atacado pelo militar espanhol D. Antonio de Añasco, que lhe retomou a presa.
Em 1615 voltou outra vez à região do rio Paraná e Guairá e de novo em 1623. Sebastião Preto, ali morto, e seu irmão Manuel Preto, haviam descoberto a vantagem de prender índios aldeados, já com hábitos de trabalho rural. Além do rio Tietê e do rio Paraná surgiam como outras vias as Sete Quedas, o "caminho do Piabiru" ou das cabeceiras do rio Paranapanema às do rio Ivaí e por este ao Piquiri e ao Paraná.
Foi vereador em 1619, capitão da vila em 1624, grande bandeirante (com famosa bandeira desde 1603), pois socorrera Santos quando de ataques corsários em 1614 e 1626, dono da Fazenda de criar gado do rio Pequeno desde 1640.
Por duas vezes (em 1614 e 1626) foi com gente armada à sua custa em socorro dos habitantes de Santos, ameaçados por corsários holandeses.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!