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Amazônia
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Por Fernando Moreira - Muito antes das aventuras de Indiana Jones (vivido por Harrison Ford) explodirem nas telas de cinema, um explorador se embrenhava no coração da Amazônia atrás de "lendas" que ele acreditava serem reais.

Há cem anos, porém, Percy Fawcett, conhecido como um "Indiana Jones da vida real", desapareceu misteriosamente na selva amazônica brasileira em busca de uma "cidade antiga perdida, repleta de riquezas ocultas".

O ex-coronel britânico era conhecido por seu fascínio por misticismo e ocultismo. O diretor de TV Misha Williams, que examinou os seus documentos pessoais, acredita que o explorador pode ter desejado estabelecer sua própria comunidade secreta na selva, baseada na adoração do seu filho Jack.

Em abril de 1925, o explorador de 57 anos partiu em busca do que chamou de "cidade perdida de Z", no Mato Grosso, acreditando que ali residia uma complexa civilização antiga. "Z" ecoava fábulas sobre o mítico paraíso dourado de El Dorado. Fawcett viajava com sucesso pela América do Sul desde 1906.

Em 29 de maio, Fawcett escreveu uma carta otimista para sua esposa, Nina, de um local que ele chamou de Dead Horse Camp, anunciando que ele os outros dois expedicionários (Jack, de 21 anos, e o amigo de Jack, Raleigh Rimmel) estavam partindo para um território desconhecido. "Você não precisa ter medo de nenhum fracasso!" — assim terminou ele a carta.

Desde então, nunca mais se ouviu falar de Fawcett, um herói de guerra condecorado que lutou nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial, e os companheiros.

Fawcett era um personagem peculiar. Seus relatos eram repletos de histórias fantásticas. Ele afirmava ter abatido uma sucuri de 19 metros e descoberto aranhas gigantes nas suas viagens pela América do Sul.

O desaparecimento segue um mistério até os dias de hoje. Os corpos dos três exploradores jamais foram achados. Conheça abaixo algumas teorias:

O trio pode ter se perdido na vasta e densa selva, ficando sem suprimentos e morrendo de fome ou doença. Talvez seja a versão mais plausível. Acredita-se que Fawcett, no afã de chegar logo à "Z", tenha partido sem o devido preparo e os equipamentos recomendados para encarar a selva. Além disso, em 1925, o britânico sofria com a falta de recursos para as suas expedições.

Fawcett, o filho e o amigo dele teria sido mortos por alguma tribo local hostil, que não tinha contato com ocidentais. Na década de 1930, o ator inglês Albert de Winton, que também foi à procura de Fawcett, foi morto por nativos, relembrou o "Daily Star". Muitos outros aventureiros partiram em vão em busca de Fawcett, incluindo Peter Fleming, irmão do autor de James Bond, Ian Fleming. Um antropólogo alemão chegou a afirmar ter visto a cabeça encolhida do explorador. Nenhuma prova, entretanto, foi apresentada.

Os britânicos foram capturados e mortos por algum grupo criminoso que agia na região. Em 1979, o anel de sinete de Fawcett – com seu lema "Dificuldades que se danem" – foi encontrado em uma loja de penhores na cidade amazônica de Cuiabá. Uma bússola também foi encontrada. Para alguns, essas descobertas sugeriram que o grupo de Fawcett pode ter sido roubado e morto por bandidos – mas como o anel foi parar na loja permanece um mistério.



Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II
Data: 01/01/1883
Créditos/Fonte: Capistrano de Abreu
Página 100


ID: 13119





  


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