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Falecimento de Miguel Sutil 18 de agosto de 1755, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:33:18 • Família (1): Miguel Sutil (Tio-tataravô , 1667-1755) • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (1): Jardim Itanguá / Manchester • Dia dos Bandeirantes resgata a história da fundação de Cuiabá, 06.11.2009. Marcy Monteiro Neto, da redação TVCA 6 de novembro de 2009, sexta-feira
• “Memória Histórica de Sorocaba” II. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) 25 de março de 1965, quinta-feira Isto foi em 1722, e o herói do achado à flor da terra, o seu camarada Barbudo que andava "melando" - buscando mel. A crônica deu a quantidade lendária de 400 arrobas! Ora, por causa da fome o povoado no ano seguinte com cerca de 400 mil réis isto é, 400 oitavas, e não arrobas. Casou de novo e em 18 de agosto de 1755 faleceu tão pobre que o seu enterro não teve música, apesar de o pedir antes. Tinha cerca de cem anos diz o assentamento. Morava no Itanguá.
Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) 1 de dezembro de 1819, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:51:05 Relacionamentos • Cidades (3): Itapetininga/SP, Itu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (8) Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), Caiubi, senhor de Geribatiba, Gertrudes Eufrosina Aires (1777-1846), Johann Baptist Spix (1781-1826), José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830), Manoel Fabiano de Madureira, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564) • Temas (18): “o Rio Grande”, Bairro Éden, Sorocaba, Cachoeiras, Caminho do Mar, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Colinas, Guaianás, Pela primeira vez, Pelourinhos, Peru, Pirapitinguí, Pitanguy, Pontes, Rio dos Meninos, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Vinho ![]()
Tentativa de assassinato 1827. Atualizado em 24/10/2025 03:34:46 • Família (1): Baronesa de Sorocaba (cunhado , 1792-1857) • Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, Sorocaba/SP • Marquesa de Santos e baronesa de Sorocaba: Dom Pedro I manteve relações com as irmãs ao mesmo tempo - aventurasnahistoria.com.br 10 de janeiro de 2020, sexta-feira Um dos episódios mais polêmicos de sua vida foi o relacionamento extraconjugal com duas irmãs, Maria Domitila de Canto e Melo, a marquesa de Santos sua amante oficial e Maria Benedita de Canto e Melo, a baronesa de Sorocaba. O romance com marquesa de Santos foi o que mais tocou o imperador, em determinado momento ele deixou de ser clandestino e foi exposto diante de todos, incluindo Maria Leopoldina de Áustria, sua esposa. A relação dos dois perdurou por longos sete anos, nesse período aconteceram diversas trocas de picantes cartas de amor entre os dois amantes, e até mesmo apelidinhos carinhosos foram criados pelo casal: ela com a alcunha de Titília e ele com o epíteto de Demonão. Se o relacionamento com a marquesa era mais rumoroso a sua relação com a baronesa era secreta e sempre tratada com descrição, afinal ela era casada há algum tempo. Os dois eram conhecidos de longa data, desde os tempos das primeiras visitas do imperador à casa do Canto e Melo, quando ainda era príncipe regente. Os encontros nada casuais aconteciam sempre que dom Pedro saía em retiro com destino ao Outeiro da Glória. Os momentos de descanso eram usados como desculpa para uma fugidinha rumo ao braços da baronesa de Sorocaba, que residia num casarão próximo à igreja. O ápice do conturbado triângulo amoroso do imperador aconteceu em 1827, quando a baronesa foi atacada a tiros enquantopassava de carruagem pela Ladeira da Glória, no Rio de Janeiro. Por sorte, Maria Benedita saiu ilesa, mas a notícia seespalhou por toda a corte e logo foi divulgado que a mandante do atentado seria sua irmã, a marquesa de Santos.Além do ciúme exacerbado, outro fator que teria a motivado foi o fato de que o monarca teria engravidado a baronesa um pouco antes de Domitila descobrir que carregava em seu ventre um progenitor de Demonão. O ato impulsivo e passional teria dado uma esfriada na sua relação com o imperador e posto fim a suas pretensões de um dia ser imperatriz, já que Maria Leopoldina faleceraum ano antes de toda essa confusão.
• Caminho que levava dom Pedro I à casa da baronesa de Sorocaba é descoberto na Glória - oglobo.globo.com 24 de maio de 2015, domingo O motivo? Ciúme. A baronesa também frequentava a cama do Imperador, e, inclusive, teria engravidado do monarca ao mesmo tempo de Domitila. Segundo historiadores, ao contrário do escandaloso romance da marquesa, este caso extraconjugal era tratado com um pouco mais de discrição por dom Pedro, que costumava dar algumas “escapadelas” para encontrar Maria Benedita. Um dos truques do galanteador, dizem, era aproveitar as idas constantes ao Outeiro da Glória como desculpa para visitar Benedita, que vivia num casarão próximo à igreja. Arqueólogas que trabalhavam nas escavações de um terreno no entorno da Villa Aymoré encontraram, entre os achados do passado, um trecho do antigo caminho privativo que ligava o casarão da baronesa ao outeiro. Feito de calçamento pé de moleque, ele ainda guardava alguns dos furos usados para apoiar as tochas e estava em ótimo estado de conservação. — Fizemos vários achados, num volume de cerca de 30 mil peças, com vestígios do século XVIII ao século XX. E um dos que mais nos surpreenderam foi este caminho, que estava atrás de onde estão as casas da Villa Aymoré. É um sítio arqueológico constituído por uma estrutura de caminho de pedra de mão, com cerca de cem metros, que estava muito bem preservado, apesar dos anos de abandono. Era o caminho privativo que a baronesa fazia para ir à igreja. Dizem que dom Pedro vinha frequentemente à Igreja da Glória e depois passava para visitar a baronesa usando o atalho — diz a arqueóloga Jackeline de Macedo, que desde 2010 trabalha no monitoramento da área junto com a arqueóloga Ana Cristina de Oliveira Sampaio. SOB CAMADAS DE ENTULHO O trecho encontrado estava escondido por uma camada de 2 metros e 40 centímetros de entulho e areia, que se acumularam em muitas décadas. A trilha que sobrou tem apenas cem metros. — Esta área foi intensamente ocupada. E em momentos diversos. No início do século XX, temos a construção da Villa Aymoré, dez casas geminadas construídas por Maria José de Seabra, que impactaram de forma decisiva no trajeto deste caminho. Algumas das casas, a 9 e a 10, foram construídas numa parte do caminho que chegava à antiga casa da baronesa, que não resistiu até os nossos dias. Em 1848, ela chegou a ir a leilão, mas não sabemos se ele foi concluído. A mansão ficou abandonada e acabou sendo ocupada por mais de 80 famílias. Virou cortiço e terminou demolida na década de 70 — explica Jackeline. Segundo a historiadora Isabel Lustosa, da Fundação Casa de Rui Barbosa, o imperador era um homem notoriamente galante e colecionador de amantes. Por isso, não era de se estranhar que ele tivesse namorado as duas irmãs. Mas o caso com a baronesa não foi muito documentado: — Ela era a irmã mais velha e casada. Este romance nunca foi contado em cartas escritas por dom Pedro. Existe documentada a ligação dele com o marido da baronesa, que era o principal administrador dos bens do imperador — diz Isabel. A casa da baronesa era palco de muitas festas, que reuniam a nobreza. E alguns utensílios domésticos que contam a história dessa época também foram achados pelas arqueólogas. A lista inclui vidros de perfume, potes de pasta de dentes, escovas de dentes e moedas antigas. VESTÍGIOS DO PASSADO Ana Cristina de Oliveira Sampaio destaca que a história do caminho é só um recorte no tempo. — Além do caminho, resgatamos outras estruturas vinculadas a um período anterior. A baronesa foi uma das residentes desta casa, que não foi feita para ela — diz. — E também achamos vestígios de moradores da Villa Aymoré. Uma das preciosidades encontradas nas escavações atrás da casa 8, na área do caminho, é um pequeno objeto metálico, com algo dentro muito bem enroladinho. Eram duas notícias de jornal, de 1914, falando do horror da Primeira Guerra Mundial. OUTROS ACHADOS Entre 2010 e 2015, foram recolhidas 30 mil peças do terreno onde está a Villa Aymoré, na Glória. Um dos achados mais interessantes foi o caminho da baronesa, que , segundo Gustavo Felizzola, diretor da Landmark, responsável pelas obras no local, será aberto à visitação pública até o final do ano. Fivela de Cinto: A peça, sem data, foi encontrada no terreno junto ao caminho da baronesa. Anestésico: Um vidro com tampa conta-gotas de origem alemã, do final século XIX, também foi recolhido. Louças: A equipe descobriu um grande volume de faianças francesa e portuguesa do século XIX. Moedas: Entre as achadas, havia uma com a imagem de dom Pedro I, de 1823/1830. Cachimbos: Associados aos escravos, estão no material reunido pelas arqueólogas. Cápsula do Tempo: Foi achado um pequeno pedaço de metal com dois recortes de jornal com notícias sobre a Primeira Guerra Mundial. Joia: Anel de olho de tigre com prata, da era vitoriana, foi uma das preciosidades encontradas.
• Historia Secreta do Brasil 1 de janeiro de 1939, domingo
Frederico e João de Oliveira Strombeck adquiriram campos no local denominado Corumbá 5 de abril de 1854, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:34:48 • Família (1): Manoel Paulino de Oliveira Aires (primo , 1795-1870) • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (2): Friedrich Holtz, João de Oliveira Strombeck • Temas (2): Corumbá em Sorocaba, Dinheiro$ • Consulta em jlnogueira.no.comunidades.net 18 de outubro de 2025, sábado
5 de novembro de 1667, sábado Atualizado em 04/11/2025 19:27:11 Nascimento de Miguel Sutil de Oliveira, filho de Sebastião Sutil e Margarida Fernandes Carrasco II
Nascimento de Jeronimo Rodrigues de Moura, em Sorocaba/SP, filho de Leonardo Rodrigues Setúbal e Catarina Gavião Perestrello 1698. Atualizado em 24/10/2025 03:34:42 • Família (1): Jerônimo Rodrigues de Moura (tio , n.1698) • Cidades (1): Sorocaba/SP
Coisas do Caminho. Crédito, confiança e informação na economia do comércio de gato entre Viamão e Sorocaba (1780-1810), 2018. Tiago Luís Gil, UnB 2018. Atualizado em 24/10/2025 03:34:25 • Família (3): Antonio Francisco de Aguiar e Castro (pai/mãe , 1773-1818), Paulino Aires de Aguirre (avô(ó) , 1735-1798), Salvador de Oliveira Leme (bizavô(ó) , 1721-1802) • Cidades (10): Apiaí/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Iperó/SP, Itapetininga/SP, Itu/SP, Lisboa/POR, São Roque/SP, Sorocaba/SP • Temas (14): Bacaetava / Cahativa, Bossoroca, Caputera, Casa Doada, Escravizados, Estradas antigas, Habitantes, Itapeva (Serra de São Francisco), Piragibu, Pirajibú de baixo, Pirajibu do Meio, Registro de Animais, Rio Pirajibú, Tropeiros
• 1. “Miscelâneas e orgulhos” de Paulino Aires de Aguirre e seu sogro Salvador de Oliveira Leme 30 de janeiro de 1782 Até a matriz tinha uma elite heterogênea. Em 1780, o capitão-mor era José de Almeida Leme, que falecera em dezembro daquele ano. Sua sucessão foi um pouco lenta. Em 30 de janeiro de 1782, após um ano de indefinição, a Câmara voltou à carga, exigindo a presença do corregedor da Comarca para presidir a nomeação de três homens, dentre os quais sairia o novo comandante. Justificavam, os vereadores, urgência, pois: [...] esta vila é a mais importante desta capitania; pois por ela passam as tropas que vêm [do Rio Grande] de São Pedro do Sul, os ouros que pagam os quintos a Vossa Majestade, vindos das minas de Apiaí e Paranapanema e as boiadas e potradas dos sertões de Curitiba [...] e por causa deste comércio há muitos ajuntamentos de homens da maior parte desta capitania, e fora dela, e por isso esta, mais que nenhuma outra, precisava de capitão-mor [...]64 Mas não era tudo. Aqueles mesmos vereadores temiam algo pior do que ajuntamentos e possíveis desordens de forasteiros. A preocupação tinha endereço certo: Se acha esta vila em contínua desordem por miscelâneas e orgulhos do Tenente Coronel Auxiliar da Cavalaria Ligeira Paulino Aires de Aguirre, e seu sogro Salvador de Oliveira Leme, pretendente e interessante ao dito posto, sendo este um sujeito totalmente insuficiente para o exercer tanto pela sua qualidade por ser de baixa esfera e ter exercido nesta vila por si, e seus antepassados, anos bastantes, ofício de taberneiro público, como pela sua capacidade por ser de gênio orgulhoso e intrigante, e ter saído por vezes criminoso de vários crimes [...]. Assinavam o documento o juiz João de Almeida Pedroso, os vereadores José Pires de Arruda, Felix Mendes da Silva, Joaquim José de Almeida e o escrivão da Câmara, Gonçalo Leite de Sampaio. Paulino não se tornou capitão-mor de Sorocaba. Salvador era capitão-mor de Itapetininga, vila vizinha, desde 1776. É certo que a Câmara de Sorocaba era mais prestigiosa, e certamente os vereadores tinham razão em argumentar pela importância daquela localidade. Na disputa entre grupos, venceu a parcialidade de Cláudio de Madureira Calheiros, que assumiu o posto em 1783. Não tenho como verificar as ligações entre os membros da Câmara e Calheiros, mas sei que este último, além de ser um dos mais ricos da comunidade, tinha parentesco com boas famílias da vizinha Itu (de onde muitos sorocabanos provinham), especialmente com o capitão-mor, Vicente da Costa Taques Goes e Aranha (BACELLAR, 2001), o que devia vinculá-lo à nobreza local, de algum modo. Além de possuírem terras em conjunto em Itapetininga (rota da passagem das tropas), em 1788, os dois capitães-mores, em conjunto, fizeram uma proposta para criar uma fábrica de ferro e aço a partir do minério extraído de um morro em Araçoiaba.
• 2. Casa doada 1788 • 3. Habitantes 1790 Por meio da lista nominativa de 1790, podemos verificar a distribuição espacial dos habitantes. Nesse censo, verificamos 6.864 habitantes, dos quais 1.208 (17,6%) eram escravos e 5.257 (76,6%) eram livres, além de um contingente de 399 (5,8%) agregados. Os bairros mais populosos eram os do Iperó, do Pirajibu e a parte central, mais urbana e mais próxima da matriz. Esses fragmentos eram habitados por 60% da população total, bem distribuída entre livres, escravos e agregados. Na matriz, ficava o maior número de escravos, quatrocentos, que representava um terço do total de cativos. Ali também estavam os maiores senhores: dos trinta maiores plantéis de toda a vila (que detinham a metade do total de cativos), 11 estavam na matriz. Os demais grandes senhores (os trinta que possuíam mais de nove cativos) estavam distribuídos entre os demais bairros ou zonas: havia seis no Pirajibu, três no “Rio Acima”, três em Bacaetava, dois no Iperó, dois no Campo Largo, um no Itapevu, um no Capotera e um em Bossoroca. Em Campo Largo, no Iperó, em Pirajibu e na matriz, os grandes senhores correspondiam àqueles homens com maior patente socio-militar, geralmente aqueles que encabeçavam as listas nominativas. Tal é o caso, na matriz, de Cláudio de Madureira Calheiros, dono do maior plantel e capitão-mor; no Bairro do Parajibu, do capitão Manuel Álvares de Castro; e, no Iperó, do capitão João Pires de Almeida Taques. Esses dados me remetem à ideia de que as elites de Sorocaba estavam geograficamente distribuídas no espaço da vila, de modo que cada bairro tinha uma liderança própria e sua hierarquia local, mesmo que inferior em comparação aos capitães da matriz. Mesmo a localidade de Itapetininga, próxima de Sorocaba, tinha como capitão-mor Salvador de Oliveira Leme, membro de um importante clã sorocabano, com propriedades na vila. [Aesp. Lista nominativa de Sorocaba, 1790] Em Sorocaba, não era diferente, ainda que houvesse uma maior disputa entre as elites locais. O tenente-coronel Paulino Aires de Aguirre era um sujeito com muita força, alianças locais e negócios. Investia no contrato dos dízimos, no contrato das passagens das bestas, em tropas e em negócios de fazenda seca e molhada.Em posição política oposta, estava o capitão-mor Cláudio de Madureira Calheiros que, igualmente, era negociante de animais e fazendas, além de ser aliado e parente do capitão-mor de Itu, Vicente da Costa Taques Goes e Aranha, como já vimos em capítulo antecedente.Da mesma forma, em Sorocaba, havia também uma certa divisão espacial da área de atuação de certos capitães, ainda que a maioria fosse apresentada nas listas nominativas como residentes na matriz. Mas encontramos os capitães Jacinto José de Abreu no Capotera, Manuel Álvares de Castro e Francisco Manuel Fiuza no Piraibu, um tanto distantes uns dos outros; Manuel Gomes de Carvalho e João Pires de Almeida Taques estavam no Iperó, mas em subdivisões diferentes deste bairro, que era bastante grande se comparado aos demais.
• 4. Antonio Francisco de Aguiar diz ser louvável cuidar das tropas aqui amontoadas 1 de dezembro de 1796 As primeiras tropas de animais chegavam a Sorocaba em novembro e seguiam no mesmo ritmo até o mês de maio, quase sempre um mês, pouco mais, após sua passagem por Curitiba. Estimo que o número de tropas que chegavam por ano variou entre dez e oitenta, ao longo do período que vai de 1780 a 1810. A distribuição desse número de tropas, ao longo dos meses preferenciais para a chegada das tropas, de dezembro a março, dilui um pouco uma imagem corrente na historiografia da grandiosa feira de animais que se armava na pequena Sorocaba (BACELLAR, 2001; ALMEIDA, 1969; BRAUDEL, 1998). Tal imagem, me parece, talvez faça sentido para o alto século XIX, quando o volume de animais e de tropas parece ter aumentado consideravelmente (PETRONE, 1976; WESTPHALEN, 1995). Em dezembro de 1796, Antonio Francisco de Aguiar nos deixou alguma pista de como se faziam os negócios na “feira” de Sorocaba: será louvável facilitar com a segurança devida por ameaçar infalível prejuízo do nosso Doado pelas muitas tropas que aqui se amontoam sem pastos e sem compradores e parte delas pelo prejuízo que tiveram no sertão por ameaçados de não chegar para os direitos. [p. 78]
• 5. Antonio Francisco de Aguiar sendo “político” 1 de julho de 1797 • 6. Antonio Francisco de Aguiar cobra qualidade nos registros 1 de março de 1809
Os efeitos da urbanização sobre o meio ambiente nos municípios de Itapetininga e Piracicaba - São Paulo, 2015. Isair Laurentina de Paula Sueiro. Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas. Departamento de Geografia 2015. Atualizado em 24/10/2025 03:34:24 • Família (1): Salvador de Oliveira Leme (bizavô(ó) , 1721-1802) • Cidades (3): Itapetininga/SP, Piracicaba/SP, Sorocaba/SP
• 1. Nascimento de Salvador Oliveira Leme, o “Saru-taiá”, na vila de Itu. Filho de João Lourenço Corim e Maria de Jesus Barboza 1721
“Sarú-taiá”, 10.1876. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878) outubro de 1876. Atualizado em 24/10/2025 03:34:06 • Família (3): Anna Maria de Oliveira Leme (avô(ó) , 1746-1784), Gertrudes Eufrosina Aires (pai/mãe , 1777-1846), Salvador de Oliveira Leme (bizavô(ó) , 1721-1802) • Cidades (7): Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Itu/SP, Salto de Pirapora/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Júlio César Ribeiro Vaughan (1845-1890), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878) • Temas (2): Ermidas, capelas e igrejas, Escravizados
• 1. Nascimento de Salvador Oliveira Leme, o “Saru-taiá”, na vila de Itu. Filho de João Lourenço Corim e Maria de Jesus Barboza 1721 Almanach Litterario de São Paulo para o ano de 1877, José Maria Lisboa. 2° anoO Satú-taiá Amigo e sr. J. M. Lisboa, - Em seu Almanak Litterario Paulista de 1876, deparei com uma notícia sobre o vulto histórico, que também tomei por título deste pequeno artigo. Ai se diz, em resumo, que o Sarú-taiá descendia mui próximo, e que fora criado entre os aborígenes; que em seus princípios vagava pelas ruas de Sorocaba vendendo taiá, que carregava em burrinho e que apregoava pelas portas, enquanto jaziam enterradas em sua pequena casa, ou sítio, as grandes riquezas que possuía; que vivendo pela metade do século passado, organizara uma número expedição, internando-se pelos sertões do Paraguay, onde cativára muitos nativos, e fora afinal capitão-mór de Sorocaba. Dá-nos também o artigo a que aludo, notícia de que o nome Sarú-taiá era composto de Sarú (abreviação de Salvador) e taiá, espécie de cará; sendo que o verdadeiro nome do personagem era Salvador Corrêa. Contestando em sua maior parte as asserções que ficam transcritas, não me anima a intenção de criticar e menos de censurar o escrito assinado por F. M. P.: somente a verdade histórica obriga-me a opor a esse escritor, algumas corrigendas. O personagem a que a tradição conserva ainda o apelido de Sarú-taiá, não chama-se Salvador Corrêa e sim Salvador de Oliveira Leme: não teve os princípios que o articulista lhe atribui, nem havia sido criado entre os aborígenes, Salvador de Oliveira Leme faleceu em Sorocaba onde residiu, a 5 de julho de 1802, e do seu testamento (ainda existente no 1o. cartório de órfãos da cidade de São Paulo) se vê que foi natural de Ytú, filho legítimo de João Lourenço Curin e de d. Maria de Jesus; neto paterno de Sebastião Sutil de Oliveira e de d. Luzia Curin, todas pessoas consideradas, que tiveram na vila da Parnahyba os seus ascendentes, como nos dá a conhecer a Genealogia das principais famílias de São Paulo, trabalho precioso do paulista Pedro Taques de Almeida Paes Leme, ha poucos anos publicado na Revista do Instituto Histórico do Rio de Janeiro. Do seu testamento consta mais, que o capitão-mór Salvador de Oliveira Leme foi contratador dos direitos reais no século passado em toda a comarca, que estendia-se desde Sorocaba até além de Curitiba, sendo por isso improvável que organizasse a expedição e com ela devassasse as regiões paraguaias naquele tempo, em que além de ser muito moço, já tinham cessado as excursões dos paulistas em procura de nativos; excursões que tiveram a sua época nos séculos XVI e XVII, e que cessaram inteiramente de 1700 a 1720 com a descoberta das minas de ouro nos territórios de Minas Gerais, Goyaz e Mato-Grosso. Ainda de seu testamento consta que fora casado duas vezes, a primeira com d. Rita de Godoy, da qual teve somente um filho, que foi o ajudante Francisco Xavier de Oliveira, par de três respeitáveis senhoras, d. Manoela, d. Rita e d. Anna, que fundaram o Recolhimento de Santa Clara em Sorocaba, para o qual o capitão Salvador de Oliveira Leme e sua segunda mulher d. Maria do Rosário deixaram legados em seus testamentos; assim como deixaram legados para o hospital de caridade, que a esse tempo, em 1801 a 1803, estava tratando de fundar o coronel Francisco José de Souza. Do segundo casamento teve o referido capitão-mór 4 filhos, que foram: 1 - Vicente de Oliveira, casado e falecido em Cuyabá. 2 - Antonio João Ordonho, sargento-mór, casado com d. Hermenegilda Ferreira. 3 - D. Gertrudes do Rosário, casado com o sargento-mór Manoel Joaquim de Castro. 4 - D. Anna Maria, casada com o coronel Paulino Ayres de Aguirra. Destes últimos houve entre outros filhos, d. Gertrudes Eufrozina Ayres, que foi casado com o coronel Antonio Francisco de Aguiar, pai do finado brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar. A este como bisneto deixou o referido capitão-mór Salvador de Oliveira Leme uma escravizada, por estas palavras de seu testamento: "deixo a meu bisneto Rafael, filho de minha neta Gertrudes, casada com o tenente coronel Antonio Francisco de Aguiar, a escravizada Delfina". Que o capitão-mór Oliveira Leme possuiu grande riquezas para a sua época, demonstra-o o seu testamento: dele se vê que além de muitas propriedades de raiz, grande escravatura e dinheiro em giro, edificou á sua custa uma capela á Senhora das Dores em sua fazenda de Pirapóra, distrito de Sorocaba, e outra á Senhora do Rosário na então vila de Sorocaba, que ambas dotou com patrimônio. Do exposto resulta que o Sarú-taiá não foi uma espécie de aventureiro que nos descreve o sr. F. M. P.; foi antes um paulista muito distinto, cuja vida e feitos deixou assinalados para respeito e veneração da posteridade. São Paulo, outubro de 1876. M. E. A. Marques.
• 2. A dinastia de Salvador Oliveira Leme, o “Sarú-taiá” 5 de julho de 1802
Habitantes 1790. Atualizado em 24/10/2025 03:33:40 • Família (2): Paulino Aires de Aguirre (avô(ó) , 1735-1798), Salvador de Oliveira Leme (bizavô(ó) , 1721-1802) • Cidades (3): Iperó/SP, Itu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): Cláudio de Madureira Calheiros (f.0), Francisco Manuel Fiuza, Manuel Álvares de Castro, Vicente da Costa Taques Góis e Aranha • Temas (12): Apoteroby (Pirajibú), Bossoroca, Caputera, Catedral / Igreja Matriz, Escravizados, Habitantes, Itapeva (Serra de São Francisco), Piragibu, Pirajibú de baixo, Pirajibu do Meio, Rio Acima, Rio Pirajibú
Divisas 26 de fevereiro de 1833, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:33:49 • Cidades (6): Cotia/Vargem Grande/SP, Ibiúna/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): Diogo Antônio Feijó (1783-1843) • Temas (4): Apoteroby (Pirajibú), Estradas antigas, Paiol Velho, Rio Pirajibú
DE ALTEZA REAL A IMPERADOR: O Governo do Príncipe D. Pedro, de abril de 1821 a outubro de 1822, 2006. Vera Lúcia Nagib Bittencourt 2006. Atualizado em 24/10/2025 03:34:22 • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (1): Tropeiros
• 1. João Rodrigues Pereira de Almeida, barão de Ubá, nomeado por D. João VI presidente da comissão encarregada de examinar o estado do Banco do Brasil, em decreto de 5 de março de 1821, com sócios em Lisboa e representantes no Rio Grande 5 de março de 1821
Boletim, vol. 13, 1954. Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo, Secretaria de Educação 1954. Atualizado em 24/10/2025 03:34:09 • Cidades (6): Cotia/Vargem Grande/SP, Ibiúna/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): Diogo Antônio Feijó (1783-1843) • Temas (4): Apoteroby (Pirajibú), Estradas antigas, Paiol Velho, Rio Pirajibú
• 1. Divisas 26 de fevereiro de 1833 A vista das informações sobre a divisa da nova Vila de São Roque dadas pelas Comissões, que para este efeito se nomearam, somos de parecer, que a dita divisão seja pela maneira seguinte: Com o termo da Cidade dividirá por uma linha reta desde o sítio do falecido Sargento mór Novaes, distrito da Freguesia da Cutia, até a estrada, que da mesma Freguesia vai para São Roque no lugar em que principiou a que vai para a Freguesia de Una continuando para esta até o rio Sorocamirim, e seguindo por este acima até a Serra da Marinha, e continuará pelo cume da dita Serra até confrontar com os últimos moradores da Freguesia de Una, dividindo com Sorocaba a rumo daquele ponto a procurar a Serra denominada São Francisco onde encontra com o Rio Pirajebú, pelo qual seguirá até encontrar a denominada do gado, continuando por esta que servirá de limite com Itú, até o passo do ribeirão da Mombassa na mesma Estrada, seguindo por este abaixo até onde faz barra com o nome de Aputerebu no Thieté, e por este acima até onde faz barra o ribeirão, que vai passar por de traz, e contíguo a Capela da Piedade, cujo ribeirão servirá de limite com Parnahiba até suas vertentes, e destas para rumo reto a sair na Estrada do Paiol, que vem de Itú para esta Cidade, seguindo por ela até o Lageado, que fica de fronte a Casa do Tenente José Maria de Oliveira César, e deste lugar rumo direito a procurar a casa já mencionada do falecido Sargento-mór Novaes. São Paulo, 26 de fevereiro de 1833. José Manoel de França, Manoel Innocencio de Vasconcellos. Levantou-se a Sessão ás duas hoas da tarde. Rafael Tobias de Aguiar Diogo Antonio Feijó Francisco Alz. Ferreira do Amaral Manoel Innocencio de Vasconcellos José Manoel da Silva José Manoel de França [Página 788 do pdf]
Anais da Biblioteca Nacional (RJ) - 1876 a 2018, 1877 1877. Atualizado em 24/10/2025 02:40:01 • Família (1): Miguel Sutil (Tio-tataravô , 1667-1755) • Cidades (2): Cuiabá/MT, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), José de Anchieta (1534-1597) • Temas (5): Confederação dos Tamoios, Ouro, Pela primeira vez, Tamoios, Cochipone
• 1. Miguel Sutil enviou dois índios escravizados buscar mel e ao invés do doce alimento, trouxeram pepitas de ouro 1721 As primeiras minas descobertas na província foram as do Cuxipó-mirim, nas margens do rio deste nome, uma légua distante da cidade; é ali que em 1719 Pascoal Moreira Cabral estabeleceu o Arraial da Forquilha, o primeiro que teve Mato Grosso. Em 1721 foram descobertas por Miguel "Subtil", sorocabano, as minas do Cuyabá, no lugar em que está hoje a cidade, e só do morro do Rosário, que tem curta extensão, se extraíram em um mês 400 arrobas, sem muito trabalho, por serem os socavões pouco fundos.
Dia dos Bandeirantes resgata a história da fundação de Cuiabá, 06.11.2009. Marcy Monteiro Neto, da redação TVCA 6 de novembro de 2009, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:34:23 • Família (1): Miguel Sutil (Tio-tataravô , 1667-1755) • Cidades (2): Cuiabá/MT, Sorocaba/SP • Pessoas (1): Pascoal Moreira Cabral Leme (1654-1724) • Temas (2): Ouro, Cochipone
• 1. Miguel Sutil enviou dois índios escravizados buscar mel e ao invés do doce alimento, trouxeram pepitas de ouro 1721 No dia 8 de abril de 1719, Pascoal Moreira Cabral e os bandeirantes ali reunidos lavraram a Ata de Fundação de Cuiabá, sendo Pascoal Moreira eleito Guarda-Mor das minas descobertas.Bom Jesus de Cuiabá. Com a notícia do ouro encontrado em terras mato-grossenses, outras bandeiras vieram para essa região ainda não explorada. Em 1721, o sorocabano Miguel Sutil de Oliveira descobriu uma mina de ouro que mudaria a história do oeste brasileiro. A historiadora Elizabeth Madureira, no livro História de Mato Grosso, conta que Miguel Sutil mandou dois índios buscarem mel. “No retorno, ao invés do doce alimento, trouxeram pepitas de ouro. Estava descoberta a terceira jazida aurífera mato-grossense, desta vez situada no leito do córrego chamado Prainha, afluente do rio Cuiabá”, conta a historiadora.
• 2. Miguel Sutil de descobriu as minas de ouro à beira do córrego da Prainha, próximo de onde hoje está a igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito 1 de outubro de 1722 Com a notícia do ouro encontrado em terras mato-grossenses, outras bandeiras vieram para essa região ainda não explorada. Em 1721, o sorocabano Miguel Sutil de Oliveira descobriu uma mina de ouro que mudaria a história do oeste brasileiro. A historiadora Elizabeth Madureira, no livro História de Mato Grosso, conta que Miguel Sutil mandou dois índios buscarem mel. “No retorno, ao invés do doce alimento, trouxeram pepitas de ouro. Estava descoberta a terceira jazida aurífera mato-grossense, desta vez situada no leito do córrego chamado Prainha, afluente do rio Cuiabá”, conta a historiadora.
• 3. Falecimento de Miguel Sutil 18 de agosto de 1755 Pessoas influentes e respeitadas eram enterradas, tradicionalmente, nas igrejas. O fundador de Cuiabá, o bandeirante Pascoal Moreira Cabral, está enterrado na Catedral de Cuiabá. Miguel Sutil de Oliveira, que descobriu uma mina de ouro que mudou a história do oeste brasileiro, também está na Catedral. Os dois foram responsáveis pela povoação da região de Cuiabá mas raramente são lembrados no Dia do Bandeirante, comemorado nesta quarta-feira, 14 de novembro.
Memória Histórica Sobre Sorocaba, parte V (continuação), 1965. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) 1965. Atualizado em 24/10/2025 03:34:19 • Família (1): Paulino Aires de Aguirre (avô(ó) , 1735-1798) • Cidades (4): Guarapuava/PR, Itu/SP, Sorocaba/SP, Curitiba/PR • Pessoas (3): Cristovão Pereira de Abreu (1678-1755), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Pedro Nolasco • Temas (3): Bacaetava / Cahativa, Inhayba, Tropeiros
• 1. Cláudio de Madureira recruta os filhos de Paulino, que recorre ao Governador 1 de fevereiro de 1783 O próprio capitão-mor aproveitava a ocasião para exercer a sua vingançazinha — Nêmesis, prazer dos deuses. O capitão-mor Cláudio não combinava com o coronel Paulino Aires de Aguirre (do Regimento), autoridade sõmente militar, mas com quem tinha de entrar em conflito. Mal se viu feito capitão-mor, recrutou os filhos de Paulino, e êste recorreu ao governador Cunha Menezes, que os mandou soltar imediatamente. Uma espécie de privilégio de quem já tivesse o pai servindo o Rei.
• 2. Paulino Aires de Aguirre doa Bacaetava à capela de Santo Antônio 1787 A sesmaria de Bacaetava doada à capela de Santo Antônio antes de 1787, por Paulino Aires de Aguirre de uma légua em quadra, e onde êle invernava um gadinho, talvez pertencesse à de Boituva, que é de 1766, concedida a João Fernandes Maciel, primeiro povoador daquele bairro, vizinhando com João de Araújo e Silva e Filipe Neri Barbosa, no interminável Sorocaba — abaixo. Aí, porém, já se entrava no município de Itú, do qual Pôrto Feliz se desmembrou. Mais abaixo eram os Campos Bicudos, que chegavam até Tietê (Sete Fogões, hoje) e que também eram donos de Tatuí (Paiol), fazenda que venderam aos Carmelitas.
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXVII, 1929 1929. Atualizado em 24/10/2025 03:34:07 • Família (1): Felippe Fogaça de Almeida (Tio-tataravô) • Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Iperó/SP, Sorocaba/SP, Paranapanema/SP • Temas (11): Apereatuba, Bairro Éden, Sorocaba, Caucaya de Itupararanga, Córrego Supiriri, Piragibu, Apoteroby (Pirajibú), Jurupará, Caminho de Curitiba, Estradas antigas, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba
• 1. Felipe Fogaça ganha terras em Sorocaba. Entre elas está o local onde seria construído o Convento de Santa Clara 3 de janeiro de 1742 • 2. Felipe Fogaça ganha terras às margens do Iperó que pertenciam à Thomé de Lara 10 de junho de 1747
Vocabulário Nheengatú, 1936. Afonso A. de Freitas 1936. Atualizado em 23/10/2025 17:29:22 • Família (1): Salvador de Oliveira Leme (bizavô(ó) , 1721-1802) • Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3): Clemente Álvares (1569-1641), Gaspar Gonçalves Conqueiro, Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612) • Temas (10): “o Rio Grande”, Ambuaçava, Apoteroby (Pirajibú), Boigy, Nheengatu, Rio Anhemby / Tietê, Rio Pirajibú, Rio Sorocaba, Rio Ururay, Ururay
• 1. Nascimento de Salvador Oliveira Leme, o “Saru-taiá”, na vila de Itu. Filho de João Lourenço Corim e Maria de Jesus Barboza 1721 Saú. Adjetivo. Pelo; sáua, peludo: entra na composição do vocábulo sagui e da frase nheengatú saútuáia, vernacularizada no etimo. Sarútáiá, de Saú (sáua), peluda, e tuáia, cauda; cauda peluda: é o nome do "Callithrix seicuria", Macaca sáua-tuáia, contraído em Sarutáiá. Saú é o nome aplicado ás espécies do gênero Callithrix que tem cauda peluda. Sarútáia, que se divulgou em São Paulo com a pronúncia - Sarútáiá - era alcunha pejorativa e deprimente aplicadas, pelos seu contemporâneos, ao ilustre capitão-mór de Sorocaba, Salvador de Oliveira Leme, falecido em 1802, deixando notabilíssima descendência que ainda lhe honra a memória. Já houve quem tentasse traduzir - Sarútáiá - por Saúí, abreviatura de Salvador, e táiá, espécie de cará nativo: procurando justificativa para sua definição, o improvisado tupinista informava chamar-se o Sarútáiá, Salvador Corrêa, ser muito próximo descendente de aborígenes e ter-lhe vindo a alcunha pela circunstância de haver começado sua vida mercando em Sorocaba, de porta em porta, a raiz da táióba. Tudo isto, entretanto, não passa de méra fantasia. Nem o sufixo - táiá - (cauda, rabo) tem relação alguma com táiá (túbera da taioba), embora a vernaculização haja estabelecido a mais absoluta identidade de pronuncia, nem o Sarútáiá era o pária social insinuado pois, descendente direto das opulentas famílias patriarcais, Leme e Oliveira, já nascera rico e rico imensamente veio a falecer. Antigamente e ainda hoje, entre os velhos paulistas, chamavam-se e ainda se chamam, rabudas, ás pessoas excessivamente severas, sempre prontas a punirem com rigor faltas perdoáveis por insignificantes. Rabudo era e ainda é, entre os roceiros de São Paulo, sinônimo de coisa-ruim. Salvador Leme, sem embargo de suas grandes qualidades, era severíssimo para com seus fâmulos e dependentes. Ainda é de memória popular em Sorocaba, a maneira por que administrou as obras da Igreja do Rosário, por ele erguida em homenagem á santa padroeira de sua segunda mulher, d. Maria do Rosário: vigiando atentamente, ainda que á distância, o trabalho dos taipeiros, sempre que algum deles diminuía de energia no labor ou por momentos cessava de trabalhar, uma pelotada certeira e contundente desferida pelo bodoque de Salvador Leme, avisava o opetário da presença e fiscalização do senhor. Fatos de tal ordem é que deram origem á alcunha.
Casa doada 1788. Atualizado em 24/10/2025 03:33:39 • Família (1): Antonio Francisco de Aguiar e Castro (pai/mãe , 1773-1818) • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1): Antonio Manuel Fernandes da Silva • Temas (3): Casa Doada, Registro de Animais, Tropeiros
Dicionário Tupi (antigo) - Português, 1987. Moacyr Ribeiro de Carvalho 1987. Atualizado em 24/10/2025 03:34:20 • Família (1): Salvador de Oliveira Leme (bizavô(ó) , 1721-1802) • Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Ibiúna/SP, Itu/SP, Sorocaba/SP • Temas (30): Aldeia de Tabaobi, Ambuaçava, Apiassava das canoas, Apoteroby (Pirajibú), Bacaetava / Cahativa, Boigy, Caaguacu, Cemitérios, Cruzes, Escravizados, Fortes/Fortalezas, Guarapiranga, Hiapó, Inhaúma, Inhayba, Karaibas, Lagoas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Montanhas, Nheengatu, Nheengatu, O Sol, Pau-Brasil, Pontes, Rio Bohi, Rio Sorocaba, Rio Ypané, Rio Ypanema, Temiminós, Tupinambás Sobre o Brasilbook.com.br |