SUB:Exibindo ano \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\t220.txt INXBXHGDF
AMOR! COLOR! COLOR!
A dinastia de Salvador Oliveira Leme, o “Sarú-taiá” 5 de julho de 1802, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:33:43 • Família (3): Salvador de Oliveira Leme (bizavô(ó) , 1721-1802), Paulino Aires de Aguirre (avô(ó) , 1735-1798), Antonio Francisco de Aguiar e Castro (pai/mãe , 1773-1818) • Cidades (4): Sorocaba/SP, Itapetininga/SP, Santos/SP, Itu/SP • Pessoas (4): António Gomes Freire de Andrade (1685-1763), Maria I de Portugal (1734-1815), José de Andonaegui (1685-1761), Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1792) • Temas (1): Escravizados
Brigadeiro Tobias doa o terreno da atual Praça Ferreira Braga à cidade 17 de agosto de 1841, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:34:00 • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (5): Câmara Municipal de Sorocaba, Escravizados, Futebol, Curiosidades, Rua Souza Pereira • Praça Arthur Fajardo (Praça do Canhão) / Monumento a Brigadeiro Tobias e Canhão. Consulta em turismo.sorocaba.sp.gov.br 23 de fevereiro de 2025, domingo
Correio Official (RJ) - 1842 a 1844 8 de agosto de 1842, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:34:03 Relacionamentos • Cidades (6): Sorocaba/SP, São Paulo/SP, Santana de Parnaíba/SP, Itapetininga/SP, Paraibuna/SP, Itapeva/SP • Pessoas (1) Domitila de Castro do Canto e Mello (1797-1867) • Temas (3): Escravizados, Sobrados, Prata • 1. Sequestro de bens 2 de agosto de 1842
Ao de São Paulo, acusando o recebimento dos papéis que acompanharam o seu ofício de 22 de março último, para instrução da petição de graça do réu Pedro, escravizado de Rafael Tobias de Aguiar, condenado á pena capital, e do requerimento do dito Tobias, pedindo também para o mesmo escravizado, que diz ele estar pronto á doas á Misericórdia de Sorocaba 14 de abril de 1847, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:34:05 • Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, Sorocaba/SP • Temas (1): Escravizados
Falecimento de Rafael Tobias de Aguiar aos 63 anos 7 de outubro de 1857, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:34:06 • Cidades (3): Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, Sorocaba/SP • Temas (2): Revolução Liberal, Escravizados
Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar 1997. Atualizado em 24/10/2025 03:34:21 • Família (1): Domitila de Castro do Canto e Mello (cônjugue , 1797-1867) • Cidades (4): Apiaí/SP, Curitiba/PR, Paranapanema/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3): Felício Pinto Coelho de Mendonça, Felício Pinto de Mendonça e Castro (1816-1879), João Rodrigues Pereira de Almeida (1774-1829) • Temas (1): Escravizados
• 1. Rafael Tobias de Aguiar é promovido a Capitão de Granadeiros 17 de dezembro de 1813 • 2. Eleição primária em São Paulo para a escolha dos deputados às Cortes 20 de maio de 1821 • 3. Tobias é encerrado na Fortaleza Laje 3 de janeiro de 1843 • 4. Piedade com Domitila, ex-amante de seu pai, atual esposa de seu inimigo 14 de fevereiro de 1843 • 5. Brigadeiro Tobias é libertado da prisão na Fortaleza da Laje 14 de março de 1844
Sorocaba, o Tempo e o Espaço. Séculos XVIII-XX. Por Lucinda Ferreira Prestes outubro de 2001. Atualizado em 23/10/2025 17:29:24 Relacionamentos • Cidades (12): Araçoiaba da Serra/SP, Colônia do Sacramento/URU, Curitiba/PR, Itu/SP, Paranaguá/PR, Pindamonhangaba/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP, Tucumán/ARG • Pessoas (14) André Fernandes (1578-1641), Anna Fausta Maria de Jesus de Aguiar (1795-1852), Ascenso Ribeiro, Balthazar Fernandes (1577-1670), Condessa de Vimieiro (1570-1646), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Lopes de Oliveira (1803-1857), Isabel de Proença Varella II (1588-1655), Jean de Laet (1571-1649), Luiz Matheus Maylasky (61 anos), Manoel Lopes de Oliveira (1818-1867), Pedro de Godói da Silva, Pedro de Miranda, Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688) • Temas (25): Algodão, Apoteroby (Pirajibú), Bacaetava / Cahativa, Bairro Itavuvu, Caminho do Peabiru, Capitania de São Vicente, Cavalos, Córrego Supiriri, Dinheiro$, Ermidas, capelas e igrejas, Escravizados, Estrada de Ferro Sorocabana, Guayrá, Habitantes, Jesuítas, Léguas, Mulas, Pelourinhos, Peru, Rio Anhemby / Tietê, Rio Iniambis, Rio Paraná, São Filipe, Tordesilhas, Tropeiros
Coisas do Caminho. Crédito, confiança e informação na economia do comércio de gato entre Viamão e Sorocaba (1780-1810), 2018. Tiago Luís Gil, UnB 2018. Atualizado em 24/10/2025 03:34:25 • Família (3): Antonio Francisco de Aguiar e Castro (pai/mãe , 1773-1818), Paulino Aires de Aguirre (avô(ó) , 1735-1798), Salvador de Oliveira Leme (bizavô(ó) , 1721-1802) • Cidades (10): Apiaí/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Iperó/SP, Itapetininga/SP, Itu/SP, Lisboa/POR, São Roque/SP, Sorocaba/SP • Temas (14): Bacaetava / Cahativa, Bossoroca, Caputera, Casa Doada, Escravizados, Estradas antigas, Habitantes, Itapeva (Serra de São Francisco), Piragibu, Pirajibú de baixo, Pirajibu do Meio, Registro de Animais, Rio Pirajibú, Tropeiros
• 1. “Miscelâneas e orgulhos” de Paulino Aires de Aguirre e seu sogro Salvador de Oliveira Leme 30 de janeiro de 1782 Até a matriz tinha uma elite heterogênea. Em 1780, o capitão-mor era José de Almeida Leme, que falecera em dezembro daquele ano. Sua sucessão foi um pouco lenta. Em 30 de janeiro de 1782, após um ano de indefinição, a Câmara voltou à carga, exigindo a presença do corregedor da Comarca para presidir a nomeação de três homens, dentre os quais sairia o novo comandante. Justificavam, os vereadores, urgência, pois: [...] esta vila é a mais importante desta capitania; pois por ela passam as tropas que vêm [do Rio Grande] de São Pedro do Sul, os ouros que pagam os quintos a Vossa Majestade, vindos das minas de Apiaí e Paranapanema e as boiadas e potradas dos sertões de Curitiba [...] e por causa deste comércio há muitos ajuntamentos de homens da maior parte desta capitania, e fora dela, e por isso esta, mais que nenhuma outra, precisava de capitão-mor [...]64 Mas não era tudo. Aqueles mesmos vereadores temiam algo pior do que ajuntamentos e possíveis desordens de forasteiros. A preocupação tinha endereço certo: Se acha esta vila em contínua desordem por miscelâneas e orgulhos do Tenente Coronel Auxiliar da Cavalaria Ligeira Paulino Aires de Aguirre, e seu sogro Salvador de Oliveira Leme, pretendente e interessante ao dito posto, sendo este um sujeito totalmente insuficiente para o exercer tanto pela sua qualidade por ser de baixa esfera e ter exercido nesta vila por si, e seus antepassados, anos bastantes, ofício de taberneiro público, como pela sua capacidade por ser de gênio orgulhoso e intrigante, e ter saído por vezes criminoso de vários crimes [...]. Assinavam o documento o juiz João de Almeida Pedroso, os vereadores José Pires de Arruda, Felix Mendes da Silva, Joaquim José de Almeida e o escrivão da Câmara, Gonçalo Leite de Sampaio. Paulino não se tornou capitão-mor de Sorocaba. Salvador era capitão-mor de Itapetininga, vila vizinha, desde 1776. É certo que a Câmara de Sorocaba era mais prestigiosa, e certamente os vereadores tinham razão em argumentar pela importância daquela localidade. Na disputa entre grupos, venceu a parcialidade de Cláudio de Madureira Calheiros, que assumiu o posto em 1783. Não tenho como verificar as ligações entre os membros da Câmara e Calheiros, mas sei que este último, além de ser um dos mais ricos da comunidade, tinha parentesco com boas famílias da vizinha Itu (de onde muitos sorocabanos provinham), especialmente com o capitão-mor, Vicente da Costa Taques Goes e Aranha (BACELLAR, 2001), o que devia vinculá-lo à nobreza local, de algum modo. Além de possuírem terras em conjunto em Itapetininga (rota da passagem das tropas), em 1788, os dois capitães-mores, em conjunto, fizeram uma proposta para criar uma fábrica de ferro e aço a partir do minério extraído de um morro em Araçoiaba.
• 2. Casa doada 1788 • 3. Habitantes 1790 Por meio da lista nominativa de 1790, podemos verificar a distribuição espacial dos habitantes. Nesse censo, verificamos 6.864 habitantes, dos quais 1.208 (17,6%) eram escravos e 5.257 (76,6%) eram livres, além de um contingente de 399 (5,8%) agregados. Os bairros mais populosos eram os do Iperó, do Pirajibu e a parte central, mais urbana e mais próxima da matriz. Esses fragmentos eram habitados por 60% da população total, bem distribuída entre livres, escravos e agregados. Na matriz, ficava o maior número de escravos, quatrocentos, que representava um terço do total de cativos. Ali também estavam os maiores senhores: dos trinta maiores plantéis de toda a vila (que detinham a metade do total de cativos), 11 estavam na matriz. Os demais grandes senhores (os trinta que possuíam mais de nove cativos) estavam distribuídos entre os demais bairros ou zonas: havia seis no Pirajibu, três no “Rio Acima”, três em Bacaetava, dois no Iperó, dois no Campo Largo, um no Itapevu, um no Capotera e um em Bossoroca. Em Campo Largo, no Iperó, em Pirajibu e na matriz, os grandes senhores correspondiam àqueles homens com maior patente socio-militar, geralmente aqueles que encabeçavam as listas nominativas. Tal é o caso, na matriz, de Cláudio de Madureira Calheiros, dono do maior plantel e capitão-mor; no Bairro do Parajibu, do capitão Manuel Álvares de Castro; e, no Iperó, do capitão João Pires de Almeida Taques. Esses dados me remetem à ideia de que as elites de Sorocaba estavam geograficamente distribuídas no espaço da vila, de modo que cada bairro tinha uma liderança própria e sua hierarquia local, mesmo que inferior em comparação aos capitães da matriz. Mesmo a localidade de Itapetininga, próxima de Sorocaba, tinha como capitão-mor Salvador de Oliveira Leme, membro de um importante clã sorocabano, com propriedades na vila. [Aesp. Lista nominativa de Sorocaba, 1790] Em Sorocaba, não era diferente, ainda que houvesse uma maior disputa entre as elites locais. O tenente-coronel Paulino Aires de Aguirre era um sujeito com muita força, alianças locais e negócios. Investia no contrato dos dízimos, no contrato das passagens das bestas, em tropas e em negócios de fazenda seca e molhada.Em posição política oposta, estava o capitão-mor Cláudio de Madureira Calheiros que, igualmente, era negociante de animais e fazendas, além de ser aliado e parente do capitão-mor de Itu, Vicente da Costa Taques Goes e Aranha, como já vimos em capítulo antecedente.Da mesma forma, em Sorocaba, havia também uma certa divisão espacial da área de atuação de certos capitães, ainda que a maioria fosse apresentada nas listas nominativas como residentes na matriz. Mas encontramos os capitães Jacinto José de Abreu no Capotera, Manuel Álvares de Castro e Francisco Manuel Fiuza no Piraibu, um tanto distantes uns dos outros; Manuel Gomes de Carvalho e João Pires de Almeida Taques estavam no Iperó, mas em subdivisões diferentes deste bairro, que era bastante grande se comparado aos demais.
• 4. Antonio Francisco de Aguiar diz ser louvável cuidar das tropas aqui amontoadas 1 de dezembro de 1796 As primeiras tropas de animais chegavam a Sorocaba em novembro e seguiam no mesmo ritmo até o mês de maio, quase sempre um mês, pouco mais, após sua passagem por Curitiba. Estimo que o número de tropas que chegavam por ano variou entre dez e oitenta, ao longo do período que vai de 1780 a 1810. A distribuição desse número de tropas, ao longo dos meses preferenciais para a chegada das tropas, de dezembro a março, dilui um pouco uma imagem corrente na historiografia da grandiosa feira de animais que se armava na pequena Sorocaba (BACELLAR, 2001; ALMEIDA, 1969; BRAUDEL, 1998). Tal imagem, me parece, talvez faça sentido para o alto século XIX, quando o volume de animais e de tropas parece ter aumentado consideravelmente (PETRONE, 1976; WESTPHALEN, 1995). Em dezembro de 1796, Antonio Francisco de Aguiar nos deixou alguma pista de como se faziam os negócios na “feira” de Sorocaba: será louvável facilitar com a segurança devida por ameaçar infalível prejuízo do nosso Doado pelas muitas tropas que aqui se amontoam sem pastos e sem compradores e parte delas pelo prejuízo que tiveram no sertão por ameaçados de não chegar para os direitos. [p. 78]
• 5. Antonio Francisco de Aguiar sendo “político” 1 de julho de 1797 • 6. Antonio Francisco de Aguiar cobra qualidade nos registros 1 de março de 1809
Ê, camarás! De marginais a heróis. Fonte: saopaulo.sp.leg.br 3 de agosto de 2022, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:34:27 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Temas (2): Leis, decretos e emendas, Escravizados • 1. Rafael Tobias de Aguiar envia para a Assembléia da Província uma Postura proibindo o jogo da capoeira 14 de janeiro de 1833 Segundo Cunha, os conflitos entre os capoeiras (como também eram chamados os capoeiristas), muitas vezes com navalhas, e o receio de que os negros escravizados se rebelassem levaram o presidente da Província de São Paulo, Rafael Tobias de Aguiar, a solicitar que a Câmara de Vereadores da capital tomasse providências para coibir que os negros escravizados praticassem “o jogo vulgarmente chamado capoeira quando vão às fontes e a outros lugares em que se costumam ajuntar”. Segundo o presidente, isso dava origem a “muitas desordens entre gente tão bárbara e imorigerada” (devassa). Assim, em 14 de janeiro de 1833, os parlamentares estabeleceram uma norma: “toda pessoa que, nas praças, ruas ou em qualquer lugar público, praticar o jogo denominado ‘de capoeiras’, ou de qualquer outro gênero de luta, sendo livre será presa por três dias e pagará a multa de 1 a 3 mil réis”. No caso de cativos, a determinação era prisão por 24 horas e pena de 25 a 50 açoites. Apesar da perseguição, a capoeira ganhava praticantes em São Paulo. E não só entre os negros. Cunha relata que, na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, estudantes que depois se tornariam políticos e juízes treinavam a luta, equiparando-a ao boxe inglês.
Sobre o Brasilbook.com.br |