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José de Anchieta (1534-1597)
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      1570
“um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e am...
Atualizado em 25/02/2025 04:41:30
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 1° fonte   

Toponímia Santista: Origem e significado das denominações brasílicas e portuguesas aplicadas aos lugares e bairros mais conhecidos da cidade e do município de Santos. 26.01.1939. Jornal “A Tribuna”
26 de de 1939, quinta-feira

Morro de São Bento - Morro vizinho ao do Fontana. Chamou-se no primeiro século, até meados do segundo (1650), "Morro de Nossa Senhora do Desterro", devido à capela que nele havia, no mesmo lugar onde fizeram, então, o mosteiro de São Bento.

O primeiro dono deste morro foi o colonizador ferreiro, Mestre Bartholomeu Fernandes Gonçalves, vindo com Martim Afonso, em 1532, que nele se estabeleceu com casas e oficina, e que foi o fundador plausível da capela de Nossa Senhora do Desterro, considerando, por certo, com exagero de sentimento, a sua situação de desterrado voluntário da sua terra, uma vez que veio contratado, como se vê de uma de suas próprias cartas.

Com sua morte, ocorrida pelas proximidades de 1570, passaram suas propriedades aos filhos e depois aos netos, um dos quais, Balthazar Fernandes Mourão, em 1650, doou aos beneditinos os terrenos necessários à fundação de seu mosteiro, assim como a antiga capela de N. S. do Desterro, que foi transformada e readaptada por seus novos senhores.



 2° fonte   

“Domingos Luiz Grou”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano, página 4
15 de agosto de 1942, sábado

Segundo a referência a que me reporto, em 1570, dois moradores de São Paulo, um dos quais "nobre e conhecido", Domingos Luiz Grou, ambos casados e com filhos, foram implicados em um crime de morte. Fugindo à justiça, abandonaram com suas famílias a vila, desceram o rio e foram homiziar-se entre os nativos levantados, que os acolheram como parentes e amigos.

Ficassem as coisas nesses termos, teríamos talvez, como resultado dessa expedição, com antecipação de mais de um século, o surto de um povoado no sertão, a dezenas de léguas de São Paulo. Refúgio de criminosos a princípio, esse povoado poderia ir a ter grandiosos destinos.

Mas Anchieta previu do fato perigosíssimas consequências para os cristãos de Piratininga, e pôs-se imediatamente em ação. Intercedeu pelos fugitivos perantes os poderes do município, obteve para eles do juiz ordinário e dos vereadores carta de perdão e salvo-condulto, e, afim de recolher ao aprisco as ovelhas tresmalhadas, empreendeu a mesma jornada, embarcando para o sertão em companhia de outro padre, o secular Manuel Veloso e de alguns nativos cristãos.

No fim da viagem, nas proximidades do lugar em que estavam os seus nativos e mamelucos os dois fugitivos, numa cachoeira do Anhembi rodou a canoa, que ficou em pedaços, e por milagre não pereceram os missionários.

De acordo com a tradição, Machado de Oliveira pôde identificar a cachoeira em que ocorreu o naufrágio. É na terceira que se encontra abaixo de Porto Feliz, pouco acima do ribeirão dos Moinhos, e ainda conserva o nome que relembra o episódio "Avaremanduava", a cachoeira do padre.



 3° fonte   

Caminho do Anhembi, Américo de Moura, Correio Paulistano, 22.08.1942, página 4
22 de agosto de 1942, sábado

Como o pai, que em 1563 fora por Pedro Colaço investido nas funções de capitão dos índios, também ele se tornou delegado de confiança de Jerônimo Leitão, na fronteira entre os nativos cristãos de Piratininga e os tupiniquins levantados, que em 1570 entre o Salto de Itu e a embocadura do Capivari, haviam acolhido não somente o velho Grou e seus companheiros, fugitivos de São Paulo, como a expedição de paz do Padre Anchieta, assinalada por um dos milagres da vida do santo”.



 4° fonte   

Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953
1953

Então a câmara, reunida em sua casa, pediu ao capitão que mandasse recolher à vila todos os moradores do seu termo. No fim desse ano estava em São Paulo. Em 1563, na iminência de ataque a São Paulo, foi eleito capitão dos nativos, assinando o respectivo termo. Anos depois, com outro morador também casado e chefe de família, tendo praticado na vila um assasínio, levou todos os seus para o sertão do Anhembí, entre os nativos rebelados, indo em 1570 reconciliá-lo o padre José de Anchieta [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953. Página 383]



 5° fonte   

“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1957

Citando o Pe. Simão de Vasconcelos, na vida do Pe. José de Anchieta, Antônio de Alcântara Machado (1901-1953) narra que no ano de 1570, dois moradores de S. Paulo “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família” tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros, que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”. Nessa ocasião Anchieta resolveu intervir conjurando o perigo. Obteve dos camaristas “salvo-conduto e perdão daqueles delinqüentes”



 6° fonte   

Hernani Donato
1993

A suas ordens, tinha o condenado numerosos brancos e índios, de forte espírito combativo e, sabendo-se necessário à defesa paulistana, condicionou a aceitação do perdão e seu subseqüente regresso a que o apóstolo do Brasil fosse buscá-lo. Narrando o episódio, observa: “se Grou fora homisiar-se naquelas paragens, o fizera porque já, por ali, se navegava e morava”.



 7° fonte   

“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
2008

Elas tornaram-se também locais de refúgio para os que praticavam assassinatos ou outros delitos graves, como se viu num episódio, ocorrido por volta de 1570, envolvendo a Domingos Grou, o primeiro capitão de Índios.

Ao praticar o crime, fugiu com sua família para junto de uma comunidade indígena do médio Tietê, na região do rio Sorocaba. Como estes indígenas estavam em conflito com os moradores de Piratininga, Anchieta decidiu buscá-lo, aproveitando para tentar fazer as pazes com este povo. A viagem foi acidentada, tendo o barco virado numa cachoeira, quando afundou parte a carga, juntamente com o missionário.

Não sabendo nadar, Anchieta foi socorrido pelo jovem Tupi Araguaçu. Por este motivo, o salto passou a ser chamado Abaremanduaba, isto é, “local que recorda o padre”. Chegando à aldeia, conseguiu a paz e o retorno de Grou e sua família. Voltaram para São Paulo, tendo obtido perdão do Conselho.



 10° fonte   

“Os pais de Carapicuiba”, Alex Souza
18 de setembro de 2011, domingo

Em 1570, fugiu da vila de Piratininga com toda a família, pois havia cometido o crime de morte e veio morar em Carapicuíba no meio dos aparentados da esposa, só voltando a São Paulo por interferência de José de Anchieta. A esse respeito escreve Taunay: Asselvajar-se tanto este homem – Domingos Luiz Grou, genro do cacique de Carapicuíba que vivia no meio dos índios como um índio. Voltando à Vila de Piratininga, em pouco tempo recuperou prestígio.



 11° fonte   

História de Carapicuíba. João Barcellos
25 de março de 2013, segunda-feira

Falar dos rios Anhamby/Tietê e Jeribatiba/Pinheiros é falar de Affonso Sardinha, o Velho, e de como, entre 1570 e 1605, ele os liga numa malha social, econômica e militar, para dar segurança aos percursos que, mais tarde, serão os percursos das bandeiras que demandarão o ouro e as esmeraldas em outros rincões do Brasil.

Os rios que abriram as portas à colonização e ao bandeirismo, nos séculos XVI e XVII, são os mesmos rios que no século XXI continuam a dar vida à malha social e econômica da grande São Paulo dos Campos de Piratininga, na sua malha metropolitana e estadual.

Apesar dos desvios de curso, principalmente no Butantã/Ybitátá, pontes e mais pontes, obras para navegação comercial, poluição industrial e doméstica sem controle, etc., os dois rios continuam a deixar-nos sonhar com a aventura de ir sempre além.

[1] Carapocuyba - aldeia de goyanazes ou de guaranis?... Tudo indica que a primitiva Aldeia Carapocuyba é de origem guarani, até pela proximidade com a Aldeia Koty, pois, segundo documentos antigos (títulos de terras e testamentos) que falam dos "goayanazes aldeados no sítio do Capão, por Fernão Dias Paes, o velho, e que Afonso Sardinha, o Velho, tem aldeado outros da mesma tribo em Carapicuíba". Ou seja, há uma miscigenação nativa forçada pela preação que logo vai acabar com os guaranis tanto na Koty como na Carapocuyba. [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Páginas 7 e 8 do pdf]

Em 1570 tem um engenho de cana d´açúcar em Santos e monta o primeiro trapiche (depósito) de açúcar e pinga da Vila piratininga. Paralelamente ao comércio de açúcar, monta engenho para processar marmelos e torna-se um dos mais ricos comerciantes de São Paulo.

Tanto no litoral como no planalto tem casas que arrenda a padres e aos primeiros advogados que chegam à colônia. É o judeu por excelência que vive de empreendimentos e de renda.

Nos anos 70 é o colono mais poderoso da Capitania de São Vicente acima da Serra do Mar e dá-se ao luxo de financiar a expansão dos jesuítas para o sul, a partir do oeste paulista.

Conhece o prático-minerador Clemente Álvares e estabelece sociedade com ele, pela qual financia a busca de novas minas de ferro, prata e ouro. Clemente Álvares vem a ser um minerador respeitado e, ao mesmo tempo, um cidadão detestado por se apropriar abusivamente de bens e documentos da própria família e das minas de ouro de outros, incluindo as do "velho" Sardinha... que chega a registrar como suas na Câmara Municipal piratininga! [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Páginas 15 e 16]



 13° fonte   

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
15 de março de 2022, terça-feira

Em 1570, como relatam as crônicas do Padre José Anchieta, ocorreu entre Porto Feliz e Tietê um naufrágio. Este relato indica a presença de colonizadores desde o início do descobrimento. Durante as monções, no final de século XVIII, Pirapora do Curuçá foi o primeiro e mais importante proto de reabastecimento e descanso para os bandeirantes que saiam de Araritaguaba (Porto Feliz).



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Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro vol. XIX p. 06
Data: 01/01/1897
Créditos/Fonte: Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro vol. XIX (1897)
01/01/1897


ID: 5649


Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro vol. XIX p. 07
Data: 01/01/1897
01/01/1897


ID: 5650


Relação da chegada que teve a gente...
Data: 01/01/1754
Relação da chegada que teve a gente de Mato Groco, e agora se acha em companhia do Senhor D. Antonio Rolim desde o Porto de Aratitaguaba, até a esta vila Real do Senhor Bom Jesus do Cuyaba página 4


ID: 5971


Correio Paulistano/SP
Data: 22/08/1942
Página 4


ID: 11177


Correio Paulistano/SP
Data: 15/08/1942
Página 4


ID: 11178


SP na órbita do império dos Felipes
Data: 01/01/2010
Créditos/Fonte: José Carlos Vilardaga
Página 84


ID: 11445



  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

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Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

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Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!