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Manuel João Branco (f.1641)
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      1929
Genealogia Paranaense, volume 4°, de Francisco Negrão
Atualizado em 22/08/2025 00:33:24
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das adas das vereanças das Camaras Municipaes das antigas Villas componentes das Capitanias de S. Vicente eS. Amaro, que a passagem de Eliodoro d´Ebano, em suamissão de inspecção das minas dos mares do Sul, occorreu em 1649.

Alem das provas dessa verdade, já por nós apontadas com a transcripção do seu officio apresentado ao Capitãomór Gabriel de Lara e datado de 4 de Março de 1649, ha as referencias feitas a sua passagem por Iguape no anno de 1654, pelo que alguns historiadores o dão como fundador da povoação, ao passo que outros remontam esse povoamento a 1567, segundo uns, a 1579 segundo outros, e a 1611 segundo varias outros, no dizer de Azevedo Marques nos seus preciosos "Apontamentos historicos da Provinda de S. Paulo".

Agora ainda vem corroborar essa verdade a publicação official feita pela Prefeitura Municipal de S. Paulo, das atas da Camara da Villa de S. Paulo. No volume V, sahido á luz da publicação em 1915, vêm as adas dos annos de 1640 a 1652; ahi, á pagina 389 se lê uma representação de Bartholomeu Fernandes de Faria, datada de 31 de Outubro de 1649, de que:

-"Avia algumas barretas de ouro que vinhão com a marca de Sua Magestade que fôra posta em Pernaguá a qual marca hera mais diferente da que avia nesta Villa na caza da fundissão que nella está e que pedia ao Juiz evereadores fossem ver as ditas marcas e vistas provessem na materia o que lhe paressese justiça, e tãbem pello dito Cappitam mor foi requerido que pello que convinha ao serviço de sua magestade e ao bem comum dos povos e pelo que resulta ao donatario desta Cappitania o S.or marques de cascaes que avizem a sua magestade o descaminho que na villa de pcrnaguá se fazem em o ouro que nella ha fundindo e fazendo barretas e marcando-o com sello real como consta pellas que se virão e ha noticia vem da dita villa e tãbem avisem o Senhor governador geral e a Duarte Corea Vasqueanes acudão tãbem sobre o dito descaminho fogindo da casa da moeda desta dita villa de que protestavam etc."

Em vereança de 27 de Novembro de 1649, perante [p. 12]

Logo que á Madrid chegou a certeza da morte de D. Francisco de Souza, foi despachado para suceder-lhe, no lugar de Administrador Geral das três Capitanias, do Rio, São Vicente e Espírito Santo - Salvador Correia de Sá, por alvará de 4 de novembro de 1613, com ordenado de 600$000 por ano, que venceria desde o dia que saísse de Lisboa, em virtude do alvará de 27 de dezembro do mesmo ano, passando-se-lhe alvará para averiguação das minas, do teor seguinte:

"Eu El-Rei, faço saber á vos Salvador Corrêa de Sá, fidalgo de minha casa, que por se me representar que, na Capitania de São Vicente ha minas de ouro e outras, que beneficiando-se poderão ser de grande utilidade á minha fazenda e vassalos, encarreguei a D. Francisco de Souza do meu conselho, da averiguação e benefício delas, em que não pôde fazer coisa alguma de consideração, por suceder falecer em breve tempo; e por que pelos ditos respeitos, e outros do meu serviço, convém muito - averiguar-se a verdade e certeza d´elas - confiando de vós pela muita experiência que tendes das coisas d´daquelas partes, e pelas muitas de vossa pessoa, verde e zelo, que tendes do meu serviço, me servireis muito á minha satisfação, hei por bem de vos encarregar da averiguação, deixando em vossa prudência o modo que nisto deveis ter, etc."

Chegou com efeito, ao Rio de Janeiro, Salvador Correia, e enviou seu filho Martim Correia por Administrador das minas de São Paulo, nomeado por provisão datada no mesmo Rio, de 20 de julho de 1615; nesta administração permaneceu ele até o ano de 1621, em cujo tempo lhe sucedeu seu irmão Gonçalo Correia de Sá, e a este sucedeu em 1624, Manoel João Branco, com o mesmo caráter de Administrador das minas de São Paulo e Superintendente dos índios das aldeias do real padroado, o qual exercendo o seu ministério, concedeu datar minerais aos mineiros de Santa Fé, a Pedro da Silva e Gaspar Sardinha, que lh´as pediram por não terem mais em que trabalhar nas que tinham sido facultadas. [p. 20, 21]

Testamento e Inventário de Antônia de Oliveira

Saibam qu~ntos este publico instrumento de cedula e testamento v1r~m que no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus ~hnsto de mil e seiscentos e trinta e dois anos em os 24 de janeiro do dito ano nesta vila de Santa Anna da Parnaiba da Capitania de São Vicente costa do Brasil etc. nas casas da morada do capitão André Fernandes aqui morador adonde eu publico tabellião fui chamado estando ahi doente em cama Antonia de Oliveira mulher do dito capitão André Fernandes de doença que o Senhor Deus lhe deu em seu perfeito juízo e entendimento e logo ahi me foi dito a mim publico tabellião e perante as testemunhas que se acharam presentes que ella dita Antonia de Oliveira estava no estado em que todos a viamas e por não saber a hora que Nosso Senhor fosse servido levai-a da vida presente queria e era contente de mandar fazer esta cedula de testamento para nella declarar o que é necessario e convem para desencargo de sua consciência.

Primeiramente disse que encommendava sua alma a Deus Nosso Senhor que a criou e remiu com seu precioso sangue e que sendo Deus Nosso Senhor servido levai-a da vida presente desta doença de que está doente quer e é contente que seu corpo seja enterrado na igreja de Santa Anna da Parnaiba~· ..... · .· ... · .· .· .· ......................... · ... · .· ................... )o padre Gaspar de Brito (. . . . . .) estando presentes (. . . . . .) o mais deixo em confiança do capitão André Fernandes que fará o que costuma fazer de caridade e amôr de Deus mando se me diga um officio de nove lições com sua missa (. . . . .. ) sobre minha sepultura.

Mais cinco missas resadas que de tudo se dará a esmola costumada mando que na igreja de Nossa Senhora do Carmo me digam nove missas resadas com a esmola costumada mando que se dê de esmola a uma menina filha de Manoel de Lara meu filho por nome Joana que eu criei o meu vestido e sua mãe va com ella e seus filhos (. . . . . .) mando se dê de esmola uma rapariga por nome Luiza a uma filha de Isabel de Paredes minha sobrinha por nome Mariquita moradora em Santos declaro que eu fui tres vezes casada em face de igreja a primeira com Antonio Ch ...... (Chaveiro) um filho que morreu, do segundo (. . . . . .) Diogo de Lara do qual tive tres filhos (. . . . . .) Manoel de Lara e Maria de Oliveira eGabriel de Lara o capitão André Fernandes do qual ( ...... ) que ora fica na paragem ( ...... ) Francisco Fernandes de Oliveira (. . . . . .) são herdeiros (. . . . . .minha fazenda declaro que tenho feito ( ...... ) filho Francisco Fernandes de Oliveira ( .............. .................................... . ) mando que nenhum de meus herdeiros va contra isso eassim peço ás justiças de Sua Magestade .cumprai:n e mandem cumprir e guardar em tudo esta mmha ultima e derradeira vontade; declaro que possuímos o gentio da terra ( ...... ) de consciencia delles, mais obriga (. . . . .. ) conforme o costume da terra entre os quaes ha muitos que vieram de suas aldeias e de sua terra livremente sem ninguem ir por elles só vieram pela fama de meu marido o capitão André Fernandes, só pelo bom tratamento que com elles usa nos quaes se não balirão nem aggravarão por serem livres como são e os deixem estar como até agora estiveram e os mais que foram trazidos e descidos( ...... ) os mais herdeiros como a justiça ordenar declaro que as dividas que devemos hoje se hão de pagar as que meu marido o capitão André Fernandes der por um rói declaro que casamos ( ...... ) e a Salvador Soares e Pedro Alvares (. . . . .. ) partimos com elles do que possuímos como ( ..... .) o que devia e o que lhe demos conAsta ( ...... ) o hei por ?em feito pois tudo fiz pelo amor de Deus ~ obra de c.andade declaro que deixo por meus testamente1ros ao capitão André Fernandes meu companheiro e a meu cunhado e( ...... ) Balthazar Fernandes aos quaes lhe peço (. . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....................... ~ ·a· ~ad~ ~~ deIIes .(. ·. ·. ·. ·. · .). ·~e~~ · Úiho·s · te~ha·~ ~~ tu~o respeito ao capitão André Fernandes como o pae e hei por revo~ados todos e quaesquer outros testamentos q~e tenho fe1t? e. es~e quero que valha e tenha força e v1~or e peço as Justiças de Sua Magestade o façam cumpr.1r e gu~rdar como nelle se contem (. . . . . .) esta é a mmha ultima e derradeira vontade testemunhas que foram presentes o padre Gaspar de Brito que a rogo da dita ~es~doJra ass1gnou por ella e por estar presente ao fazer es e ac?me Nunes e Pedro Nunes e Antonio Nunes todos aqui moradores que assignaram neste meu livro de notas onde fica tomado e eu Manoel de Alvarenga tabellião o escrevi - Assigno pela testadora e por ella mo pedir e eu estar presente e como testemunha o p~dre Gaspar de Brito, Jacome Nune~, Pe~ro.Nunes, A~tomo Nunes, o qual traslado eu tabellião bre1 bem e flelmente sem cousa que duvida faça e _vae . na verdade e.m o dia mês e anno atrás escripto e ass1gne1 dos meus s1gnaes pubhcos e raso que taes são. - Manoel de Alvarenga.

Cumpra-se como nelle se contem. - Santa Anna da Parnaiba 11 de março de 1632 annos. - Alberto Lobo. [p. 26, 27, 28, 29]



  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!