1890 — Tratado assinado em Montevidéu pelos representantesdo governo provisório do Brasil e pelos da República Argentina, paraa divisão do território contestado entre os dois países. A Câmara dosDeputados, em sessão de 10 de agosto de 1891, negou aprovação dessetratado por 142 votos, contra 5.
1890 — Tratado assinado em Montevidéu pelos representantes do governo provisório do Brasil e pelos da República Argentina, para a divisão do território contestado entre os dois países. A Câmara dos Deputados, em sessão de 10 de agosto de 1891, negou aprovação desse tratado por 142 votos, contra 5.
Uma primeira tentativa de acordo ocorreu, em 7 de setembro de 1889, através de um Tratado de Arbitramento, pelo qual o litígio seria resolvido através de arbitragem internacional. No entanto, após a Proclamação da República, em 25 de janeiro de 1890, o Presidente Marechal Deodoro da Fonseca, preocupado com as questões de segurança internas, manifestou disposição em resolver rapidamente a questão dos limites com a Argentina e propôs dividir o território contestado entre os dois países. O acerto foi estabelecido no Acordo de Montevidéu, assinado pelo Ministro das Relações Exteriores do Governo Provisório, Quintino Bacaiuva, mas o Congresso Nacional brasileiro rechaçou esse acordo e reafirmou a vigência do que fora estabelecido no Tratado de Arbitramento.
Com a Proclamação da República do Brasil, Quintino Bocaiuva, Ministro das Relações Exteriores do Governo Provisório, assinou o Tratado de Montevidéu (25 de janeiro de 1890), com o chanceler argentino Estanislao Zeballos, que dividia a região entre ambos os países.
Considerando que o diplomata extrapolou as suas atribuições, tendo feito excessivas concessões territoriais, o Congresso Nacional do Brasil não ratificou os termos do Tratado (1891). A questão foi submetida ao arbitramento do presidente estadunidense, Grover Cleveland (1893–1897).
A última década do século XIX encontrou Zeballos intensamente dedicado às atividades diplomáticas. Entre 1889 e 1890, atuou como Ministro das Relações Exteriores do presidente Juárez Celman, e de 1891 a 1892, no mesmo cargo, durante a presidência de Carlos Pellegrini.
A natureza desta posição distanciou-o completamente do seu gosto pelos estudos etnográficos que analisamos anteriormente. A sua produção escrita neste período reduz-se, quase exclusivamente, a argumentos e artigos sobre questões de fronteira, que não analisaremos detalhadamente por fugirem ao objetivo deste trabalho.
Interessa-nos, no entanto, destacar esforços de Zeballos que significaram contribuições para o desenvolvimento de pesquisas ligadas à história nacional, como a promoção de pesquisas documentais em arquivos estrangeiros e sua determinação em organizar, em 1892, o Arquivo do Ministério das Relações Exteriores. Assuntos em tudo relacionado com questões fronteiriças através da compilação e catalogação do material existente no Arquivo das Índias em Sevilha.
A disputa de fronteira com o Brasil, na qual Zeballos teria maior envolvimento, era antiga e concretizou-se na reivindicação de territórios que pertenciam ao antigo domínio dos jesuítas. Um acordo entre os chanceleres da Argentina e do Brasil foi rejeitado em 1890 pelo Congresso do Rio de Janeiro. O Congresso argentino solicitou que o assunto fosse submetido à arbitragem dos Estados Unidos e confiou a defesa do caso a Zeballos.
[28106] Efemérides Brasileiras, José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912) 01/01/1938 [3601] Questão de Palmas José Carlos Radin Gentil Corazza 01/01/2018 [4072] Questão de Palmas, consulta em Wikipedia 31/12/2023 [4073] Estanislao Severo Zeballos (1854-1923), HISTORIADOR. Por María Cristina de Pompert de Valenzuela, data da consulta 31/12/2023
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Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!