 | | Adriano Koboyama Atualizado 25/02/2021 03:20:12 |
Eu nasci neste hospital em 1982. Minha mãe contava várias histórias engraçadas sobre a gravidez e o meu nascimento. Uma delas é que decidiu ter o segundo filho porque meu irmão mais velho insistia muito. Ela parou de tomar o anticoncepcional e quando meu pai soube ficou furioso. Houveram muitas brigas e ele dizia, durante os 9 meses, que o filho não era dele.
Mas meu irmão mais velho, até hoje é assim. Minha mãe contava que, voltando de ônibus da "cidade", quando comprava "carrinho de brinquedo" para meu irmão. Ela tinha de descer do ônibus, no meio do caminho, bater na casa de alguém, pedir uma faquinha de serra, para abrir as "portas" do carrinho e mostrar para meu irmão que não havia ninguém lá dentro.
Durante os 9 meses, brigas e meu irmão perguntando a cada 10 minutos quando eu iria nascer. Mamãe dizia que sou ansioso e tenso, talvez por isso. Dizia ela que a "criança sente tudo na barriga."
Ele só tinha 5 anos. E durante os 9 meses ele ficou olhando a barriga crescer. Dia após dia. Começou a reclamar: "está demorando muito!" Enfim, nasci (o momento que meu pai me viu é outra história).
Minha mãe havia ido de carona ao hospital, voltou de ônibus (acho), pois meu pai trabalhava então na Lynhanil. Chegando em casa, mostou-me para meu irmão, e para surpresa dela e de todos alí (até eu estranhei, rsrs) ele me olhou e disse: "Não quero mais! Demorou tanto e agora ele nem brinca!". E minha mãe falava para todas as amigas "O Adriano não chorou na primeira noite!", como se fosse um troféu. rsrsrs. Ao menos esse título sempre tive muito orgulho: "Entre os 3 filhos, aquele que me deixou dormir na primeira noite". Vlw Mãe!
|
|
|
|