ano: | 1531 | idade: | | Registros: | 3 de 18 registros (ver todos) | Fontes: | 3 |
1 erros 3 fontes
ver ano (33 registros) 1° - 01/01/1531 - Guerra de Iguape 0 fontes
2° - 01/07/1531 - Mestre retira-se para Iguape 2 fontes
• 1° fonte (1937) | | 2° registro | “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
“ | | Deante do que já ficou relatado em nosso histórico sobre Gonçalo da Cósta, retirou-se Mestre Cósme, no ano de 1531 para a região de Iguapé, levando consigo toda a sua vasta parentéla, todos os seus amigos europeus e grande numero de aborígenes, primitivos dominadores de S. Vicente. Só ficaram Antonio Rodrigues e João Ramalho, este, quase sempre sobre as serras, não se sabendo o fim que teria levado o Capitão Antonio Ribeiro, embora suponhamos que ele tenha embarcado com Henrique Montes, em 1530, na Armada de Caboto, de volta a Portugal.
O "bacharel" Méstre Cosme, recebeu em seu retiro de Iguapé, no mesmo ano de sua retirada, em 1531, a visita de Martim Affonso, feita em Agosto, ocasião em que, Francisco de Chaves acompanhando Pero Lobo, partiu chefiando a infortunada bandeira de Cananéa, e ali aguardou apenas o tempo suficiente para amadurecer a desforra projectada
ás injustiças e iniqüidades que sofrera. Ao meio do ano de 1534 começaram as manifestações de hostilidade entre a
gente do çeducto de Iguapé e os moradores da Villa de São
Vicente. Solidarizados os hespanhóes de Mosquera, que ha-
viam descido do sul para aquelle logar, com as forças nu-
merosas do " bacharel", começaram todos a affrontar os vi-
centinos.
Pelo que falava elle com mais desembaraço do que
devia, e disso resultou que o capitão daquella cósta
mandou notificar-lhe que fosse cumprir o seu desterro
no logar designado por el-Rei
. . .já estavam os hespanhóes ali em Iguapé dois annos vivendo em paz, quando um fidalgo portuguez, chamado o Bacharel Duarte Peres se lhes veiu metter com toda sua casa, filhos e criados, despeitado e queixoso dos de sua própria nação, o qual havia sido desterrado por el rei D. Manoel para aquela cósta, na qual havia padecido inumeráveis trabalhos". |
• 2° fonte (2006) | | 2° registro | “São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente
“ | | Intimado por Martim Afonso, que fundeara em Bertioga, o Bacharel Mestre Cosme abandonou São Vicente aproximadamente em julho de 1531, dirigindo-se para a região de Cananéia, aonde veio a encontrar a armada de Martim Afonso em 12 de agosto, segundo descrição do Diário de Pero Lopes. Ainda não foi provado, não havendo suficientes provas documentais com relação à passagem de Martim Afonso por Bertioga e o seu encontro com João Ramalho naquele ponto, cuja referência já se fez tradição.
Foi depois da chegada de Martim Afonso a Cananéia, que se teria verificado, segundo alguns historiadores, a primeira vingança do Bacharel, oculta sob o que poderia parecer uma infelicidade normal. Francisco de Chaves, genro do Bacharel, informa a Martim Afonso que, não muito longe dali, havia ouro em quantidade, a ponto de o novo capitão de São Vicente acreditar na informação, confiando-lhe 80 dos seus melhores homens, além do chefe (Pero Lobo). |
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3° - 12/08/1531 - Pedro Agnez é enviado a terra pafra buscar o Bacharel de Cananéia 2 fontes
• 1° fonte (2006) | | 3° registro | “São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente
“ | | Intimado por Martim Afonso, que fundeara em Bertioga, o Bacharel Mestre Cosme abandonou São Vicente aproximadamente em julho de 1531, dirigindo-se para a região de Cananéia, aonde veio a encontrar a armada de Martim Afonso em 12 de agosto, segundo descrição do Diário de Pero Lopes. Ainda não foi provado, não havendo suficientes provas documentais com relação à passagem de Martim Afonso por Bertioga e o seu encontro com João Ramalho naquele ponto, cuja referência já se fez tradição.
A denominação CANANOR que aparece no perfil geográfico de Ptolomeu deve ser interpretada como CANANÉIA (F 34) que significa “lugar dos judeus ou judeu”, de Cananeu, como eram chamados os judeus, o que quer dizer que o Bacharel deixado podia realmente ser judeu ou judaizante e de real importância. Com esse batismo André Gonçalves e Vespúcio firmavam e positivavam o fato da sua deixada naquele lugar predeterminado, que Pero Lopes, em seu “Diário”, revela já saber que se chamava Cananéia.
O “Diário” de Pero Lopes é muito claro quanto à vinda do Bacharel ao lugar de degredo. “E fazendo o caminho de sudoeste demos com hua ilha. Quis a Nossa Senhora e a bemaventurada Santa Clara, cujo dia era, que alimpou a néboa, e reconhecemos ser a Ilha de Cananéia... Por este rio arriba mandou o Capitam J. hum bergantim, e a Pedro Annes, que era língua da terra, que haver falla dos índios. Quinta-feira, dezessete dias do mez d’agosto (1531) veo Pedro Annes piloto no bergantim, e com elle veo Francisco de Chaves e o Bacharel, e cinco ou seis castelhanos. Este Bacharel havia trinta annos que estava degredado nesta terra”. |
• 2° fonte (2021) | | 3° registro | O Bacharel de Cananéa, youtube.com/watch?v=P6mLSiDE8s8
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01/01/1937 - 24418 - “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 01/01/2006 - 24487 - “São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente 01/01/2021 - 29759 - O Bacharel de Cananéa, youtube.com/watch?v=P6mLSiDE8s8
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