ano: | 1602 | idade: | 1601 anos | Registros: | 2 de 0 registros (ver todos) | Fontes: | 9 |
2 erros 9 fontes
ver ano (52 registros) 1° - 01/08/1602 - Bandeira de Nicolau Barreto, financiada por D. Francisco estava a nova leva pronta para a partida: “desde 1602, com a jornada que fez Nicolau Barreto e atingiu as imediações de Pitangui, os sertanistas da Serra Acima já sabiam onde se encontrava o ouro do Sabarabussu” 5 fontes
• 1° fonte (1901) | | 1° registro | “História do Brasil” de João Batista Ribeiro de Andrade Fernandes (1860-1934)
“ | | De prata são ainda as serras resplandecentes dos sertões de Porto Seguro, e que se tornaram lendárias com o nome de Itaberabussu.
Eis como o historiador Gandavo nos conta a origem dessa famosa lenda:
“A esta Capitania de Porto Seguro, diz o citado historiador, chegaram certos índios do sertão a dar novas de umas pedras verdes, que havia numa serra muitas léguas pela terra dentro, e traziam algumas delas por amostras, as quais eram esmeraldas, mas não de muito preço; e os mesmos índios diziam que daquelas havia muitas e que esta serra era muito formosa e resplandecente...”.
Esta serra resplandecente que o gentio em sua língua dizia Itaberaba-oçu, e que a corruptela em lábios portugueses transformou em Taberaboçu e mais geralmente em Sabaraboçu, vai ser por todo o século seguinte o alvo das mais arrojadas expedições sertanejas conduzidas de São Paulo em direção ao vale do São Francisco, das quais não poucas vararam os sertões em busca de Porto Seguro ou do Espírito Santo, donde lhes vinha a longínqua tradição da Serra das Esmeraldas. lenda de Sabaraboçu vai ter larga repercussão entre os mamelucos de São Paulo.
Dr. Teodoro Sampaio. Memória lida no Instituto Histórico de São Paulo:
"Começa aqui esse período das pesquisas sertanejas, de que a expedição de 1602, do comando de Nicolau Barreto, é uma das primeiras e mais memoráveis, mas cujos feitos só se salvaram para a História nas notas de viagem de um aventureiro estrangeiro. Começa esse período das expedições longínquas para descerem índios para as lavouras ou para buscarem minas, cujos tesouros só um século depois de porfiadas tentativas se desvendam. Um século inteiro a bater os sertões atrás de uma quimera..."
A bandeira de Glimer, de que temos um roteiro em latim conservado na obra de Piso e Markgraff, seria decerto uma das primeiras organizadas e levadas a efeito no tempo em que fora nomeado Governador-geral D. Francisco de Souza e o fora com a recomendação da Corte de investigar as minas que se diziam existir no Brasil.
É provável que fosse ele quem promovesse essa expedição que teve lugar em 1602; sabe-se de outra parte que em 1599 o governador-geral esteve em São Paulo e aí teve notícia do que corria acerca da Serra de Sabarabussu (Saboroason de Markgraff) e suas minas de prata. Dela fez parte um holandês, Wilhelm Glimer, que vivia em São Vicente e cerca de oitenta portugueses.
A bandeira seguiu pelas margens de Tietê, tomou o Paraíba depois de descer um afluente deste, transpôs a Serra da Mantiqueira, e, depois de cortar vários rios, atingiu a região vizinha do Alto São Francisco. Gastaram-se nove meses nessa expedição, que foi de todo infrutífera.
Não era pouco, porém, haver-se já desvendado, com esta e outras aventuras que se seguiram, devidas ao gênio paulista, o segredo do sertão meridional, e em que vem afinal o descobrimento das minas compensar os sacrifícios anteriores.
Ouro! – foi afinal a exclamação desejada! Quais os itinerários mais seguidos nessas múltiplas tentativas de penetração do interior do Brasil? [Páginas 201 e 202 do pdf] |
• 2° fonte (1942) | | 1° registro | “Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden
“ | | Acreditamos que aqui se tratava da via do Tietê, pois o antigo caminho aberto para o Guairá, aquele que buscava as cabeceiras do rio Paranapanema e depois o curso dos rios Tibagí, Ivaí ou Piquirí, esse da ha muito tinha relativa segurança e não carecia das precauções mandadas tomar por d. Francisco de Sousa e executadas pelos camaristas de Piratininga. Ao demais é sabido que esse fidalgo governador, tendo para isso se cercado de engenheiros e práticos topógrafos, desenhou outras vias para atingir de São Paulo mais rapidamente outros pontos onde era fama existirem metais preciosos e haja vista nesse sentido de ter se servido do vale do rio Paraíba para atingir o platô acidentado das Minas Gerais. (Atas, II, 136-138) [Páginas 9 e 10] |
• 3° fonte (1952) | | 1° registro | Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP, Secretaria da Educação. Vol. 9, 1952
“ | | Escreve Capistrano de Abreu, em seus prolegômenos ao livro IV da História do Brasil, de Frei Vicente do Salvador, depois de dizer que a expedição de André de Leão e a bandeira de Nicolau Barreto foram estudadas por Orville Derby "em duas excelentes memórias":
"Não parece muito certo, como este afirma, que Leão (sic) estivesse em Paracatú, e não se pode determinar em rigor a terra habitada pelos Temiminós: Manuel Preto, vindo do Guayra, encontrou-os e maio caminho: Actas 2, 184".
Em seguida o saudoso historiador cita a carta do Padre Mancilla e a dos camaristas de São Paulo, de 13 de janeiro de 1606, já apontadas, como se viu, pelo Dr. Afonso Taunay e pelo Dr. Alfredo Ellis Júnior, respectivamente:
29 - A referência a André de Leão, no trecho supra, resultou de inadvertência. Quis o autor, evidentemente, aludir a Nicolau Barreto, pois, em sua primeira memória (sobre a entrada de André de Leão), Orville Derby não falara em temiminós, nem afirmara que André tivesse chegado ao Paracatú. Em seu entender, o último ponto atingido por André de Leão teria sido a região de Pitanguy.
Feita esta retificação, verifica-se que Capistrano de Abreu quis referir-se à segunda memória de Derby e a Nicolau Barreto, e pôs em dúvida que êste houvesse ido ao Paracatú, afluente do São Francisco, e que nas regiões mineiras houvesse índios temiminós.
30 - Eis o que a princípio escrevera o historiador João Pandiá Calógeras:
"Desde meados do século XVII Manuel Corrêa devassara o sertão goyano, do qual bem perto tinha chegado a bandeira de Nicolau Barreto mencionada por Taques, e estudada recentemente pelo Dr. Washington Luiz Pereira de Sousa".
Mais tarde, porém, julgou ter-se enganado:
"Levados a êrro pela menção de Paracatú no roteiro, julgaram Orville Derby e outros escritores que o seguiram (fomos um deles) ter-se orientado a léva para o rio das Velhas e o valle do São Francisco, sendo o Guabibi ou Guabihi, citado nos documentos, o Guayouhy hodierno. Desvio estranho para Norte, que nada explica. Corrigiu o erro Alfredo Ellis Junior, e demonstrou ter seguido o sertanista, em 1602, para o Guayrá, em luta com os Temiminós, e andando pelo caminho do Piquiry, afluente do Paraná. Até este ponto, perfeito o raciocínio (...)" [Páginas 623, 624 e 625] |
• 4° fonte (1959) | | 1° registro | Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP. Secretaria da Educação. Vol. 9. Apontamentos para história da Fábrica de Ferro do Ipanema (1959) Prof. João Lourenço Rodrigues
• 5° fonte (2024) | | 1° registro | Genealogia de Henrique da Cunha Gago (1560-1624), consulta em genearc.net
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2° - 03/09/1602 - Partida 4 fontes
• 1° fonte (1924) | | 2° registro | “História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
• 2° fonte (1957) | | 2° registro | “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
• 3° fonte (1988) | | 2° registro | Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida
• 4° fonte (2022) | | 2° registro | Povoadores de Santo Amaro/SP no século XVI e XVII: A grande família de Martim Rodrigues Tenório e Susana Rodrigues. Por Inez Garbuio Peralta
“ | | Em fins de 1602, Martim partia na grande jornada de NicolauBarreto, contudo já deixava duas filhas casadas.15 Essa entrada, realizada sob a influência do sétimo governador geral do Brasil, D. Francisco de Sousa rumou em direção ao oeste, caminho do Peru. Durante sua estada no sertão Martim fez um testamento, datado de 1603; voltou em 1604 para a Vila, permanecendo nela até 1608. |
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01/01/1901 - 24494 - “História do Brasil” de João Batista Ribeiro de Andrade Fernandes (1860-1934) 01/01/1924 - 22681 - “História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) 01/01/1942 - 24775 - “Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden 01/01/1952 - 27095 - Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP, Secretaria da Educação. Vol. 9, 1952 01/01/1957 - 24528 - “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 01/01/1959 - 24441 - Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP. Secretaria da Educação. Vol. 9. Apontamentos para história da Fábrica de Ferro do Ipanema (1959) Prof. João Lourenço Rodrigues 01/01/1988 - k-4289 - Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida 01/01/2022 - 28445 - Povoadores de Santo Amaro/SP no século XVI e XVII: A grande família de Martim Rodrigues Tenório e Susana Rodrigues. Por Inez Garbuio Peralta 14/03/2024 - k-1565 - Genealogia de Henrique da Cunha Gago (1560-1624), consulta em genearc.net
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