Rebenta em Pernambuco, com repercussão nas capitanias vizinhas ao norte, uma revolução de caráter republicano e separatista, dirigida por Domingos José Martins
6 de março de 1817
04/04/2024 17:31:42
1817 — Rebenta em Pernambuco, com repercussão nas capitaniasvizinhas ao norte, uma revolução de caráter republicano e separatista,dirigida por Domingos José Martins, natural do Espírito Santo. Teve essemovimento grande número de partidários, mas foi prontamente reprimidopor um pequeno exército composto principalmente de milicianos da Bahiae de Alagoas. Treze chefes da revolução foram condenados à morte.Único movimento libertário do período de dominação portuguesa que ultrapassou a fase conspiratória e atingiu o processo de tomada do poder, a Revolução Pernambucana provocou o adiamento da aclamação de João VI de Portugal como rei e o atraso da viagem de Maria Leopoldina de Áustria para o Rio de Janeiro, mobilizando forças políticas e suscitando posicionamentos e repressões em todo o Reino do Brasil.[3][5][6][7] Foi durante a insurreição de 1817 que a República foi proclamada pela primeira vez em terras brasileiras.[8]A revolução iniciou-se com a ocupação do Recife, em 6 de março de 1817. No regimento de artilharia, o capitão José de Barros Lima, conhecido como "Leão Coroado", reagiu à voz de prisão e matou a golpes de espada o comandante Barbosa de Castro. Depois, na companhia de outros militares rebelados, tomou o quartel e ergueu trincheiras nas ruas vizinhas para impedir o avanço das tropas monarquistas. O governador Caetano Pinto de Miranda Montenegro refugiou-se no Forte do Brum, mas, cercado, acabou se rendendo.[10]O movimento foi liderado pelo comerciante Domingos José Martins e pelo Padre João Ribeiro, com o apoio de Domingos Teotônio Jorge, Vigário Tenório, José Luís de Mendonça, José de Barros Lima, Padre Miguelinho, Padre Roma, Antônio Henriques Rabelo, Gervásio Pires, Antônio Carlos de Andrada (irmão de José Bonifácio), Manuel Corrêa de Araújo, José de Barros Falcão de Lacerda (que cinco anos mais tarde comandaria as tropas brasileiras na Batalha de Pirajá, principal confronto da Independência da Bahia), Cruz Cabugá, Vigário de Santo Antônio, Frei Caneca, entre outros. Embora os revolucionários fossem em sua maioria pernambucanos de nascimento, havia indivíduos oriundos de várias partes do Brasil, como Domingos José Martins, natural do Espírito Santo, Francisco José da Silveira, nascido em Minas Gerais, e Antônio Carlos de Andrada, natural de São Paulo.
Rebenta em Pernambuco, com repercussão nas capitanias vizinhas ao norte, uma revolução de caráter republicano e separatista, dirigida por Domingos José Martins
Quanto mais podemos adiantar-nos no emaranhado das fontes, afirmamo-nos na certeza de que as expedições do ciclo do Guairá passaram por Sorocaba então Ypanema e São Felipe) num caminho terrestre que era o mesmo antigo de São Tomé, dos nativos, e que os primeiros sorocabanos organizaram bandeiras que partiam por terra procurar o Paranapanema. “Sorocaba e os castelhanos”, Aluísio de Almeida, codinome de Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Diário de Notícias, página 13
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Em 1538... aconteceu pela Divina Providência, pois aqui achamos três cristãos, intérpretes da gente bárbara que falam bem esta língua pelo longo tempo de sua estada. Estes nos referiram que quatro anos antes um nativo, chamado Esiguara (grafado também Etiguara, Origuara, Otiguara), agitado como um profeta por grande espírito, andava por mais de 200 léguas predizendo que em breve haveriam de vir os verdadeiros cristãos irmãos dos discípulos ao apóstolo São Tomé, e haveriam de batizar a todos. Por isto, mandou que os recebessem com amizade e que a ninguém fosse lícito ofendê-los.