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Combate naval de Lara Quilmes
30 de julho de 1826, domingo. Há 198 anos
Combate naval de Lara Quilmes. Ao amanhecer estavamfundeados na altura da Ponta de Lara os seguintes navios brasileiros(ver efeméride do dia anterior): fragata Niterói; corvetas Maria daGlória, Itaparica e Maceió; brigues Caboclo, Pirajá e 29 de Agosto; eescuna Leal Paulistana; a alguma distância a leste, a corveta Liberal,que logo velejou para incorporar-se à força principal.

Os outros naviosdemoravam a sotavento, alguns na distância de casco alagado. Soprava EFEMéRIDES BRASILEIRAS427pequena brisa do norte, oito navios argentinos estavam fundeadosa barlavento, em linha quase paralela a nossa: a fragata 25 de Mayo;o brigue-barca Congreso; os brigues Independência, República,Balcarce e Oriental-Argentino; e as escunas Rio e Sarandí.

O briguePirajá, que ficava entre a nossa linha e a inimiga, rompeu o fogo. Asduas esquadras puseram-se em movimento quase ao mesmo tempo: aargentina virou em roda e orçou com amuras a estibordo; a brasileiravirou por davante, e a Niterói e o Caboclo, que iam à frente, cortarama linha inimiga, ganhando barlavento e aproximando-se, até a distânciade tiro de pistola, da 25 de Mayo. Esta meteu em cheio e os outrosnavios argentinos orçaram em retirada, fazendo todos força de vela.O combate reduziu-se, assim, a uma ativa perseguição. A 25 de Mayo,separada da sua esquadra, foi atacada de barlavento pelo Niterói epelo Caboclo, e de sotavento pela Maria da Glória. A Leal Paulistanaacompanhou-o de perto, batendo-lhe a popa com o rodízio de proa. Ofogo de um dos brigues inimigos cortou no Caboclo o braço grande efez-lhe atravessar a gávea, sendo então ferido o comandante Grenfell.Depois deste acontecimento, o Caboclo atrasou-se. Às 10h30 a fragatainimiga, quase completamente desmantelada, arribou até ter o ventopela alheta. A Niterói arribou também e, nessa ocasião, tocou no fundo.A Maria da Glória já tinha sido obrigada a virar por falta de água. ALiberal, muito atrasada, não podia alcançar mais o inimigo. O Pirajátambém manobrara mal e ficara distanciado. A corveta Itaparica tinhadesarvorado o mastaréu do velacho, atacando os brigues inimigos quefugiam. Os outros navios brasileiros, que eram o 29 de Agosto, a LealPaulistana e a Maceió, continuavam a caça, acompanhando os brigues e asescunas argentinas, de sorte que a 25 de Mayo pôde escapar, indo encalharsobre o banco de La Ciudad, onde foi protegida pelas suas canhoneiras epelos fugitivos que se foram aos poucos reunindo. Às 11h, Brown passouo seu pavilhão para o República, e Norton fez o sinal de levantar a caçae de reunir. Alguns dos navios inimigos foram encalhar no banco deCamarones. Tivemos neste combate seis mortos e 24 feridos, entre esteso capitão de fragata Grenfell e o primeiro-tenente Rafael de Carvalho,comandantes do Caboclo e do 29 de Agosto, e o segundo-tenente JamesTaylor, oficial da Niterói. A perda que os nossos adversários tiveram nopessoal não é bem conhecida. Sabe-se apenas que foi muito grande abordo da 25 de Mayo. O Correio Nacional, de Buenos Aires, disse no dia 1o de agosto: “[...] De acordo com os relatórios oficiosos, parece que nãoexcede 30 mortos e 70 feridos. O Mensagero Argentino (3 de agosto) e oBritish Packet (no 1, de 4 de agosto) reduziram a 48 os mortos e feridos;no entanto, um ano depois, este último (no 46, de 17 de junho de 1827)dava outro algarismo, 55 mortos e feridos. A fragata 25 de Mayo nuncamais pôde servir. Quando entrou nos Pozos, rebocada pelas canhoneiras,as únicas velas que tinha eram o traquete, o velacho e a rabeca.



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