Na véspera, o governador do Rio de Janeiro, Francisco de Castro Morais, respondendo à intimação de Duguay-Trouin
20 de setembro de 1711
05/04/2024 04:29:03
1711 — Na véspera, o governador do Rio de Janeiro, Francisco deCastro Morais, respondendo à intimação de Duguay-Trouin, declara estardisposto a defender até a última extremidade a praça que lhe fora confiada.Neste dia, houve dois Conselhos de Guerra convocados pelo governador.Os mestres de campo Francisco Xavier de Castro Morais e João de PaivaSouto Maior, comandantes do terço velho e do novo, foram de parecer quese abandonasse a praça, por ser impossível a defesa. De voto contrário foramo juiz de fora, doutor Luís Fortes de Bustamante, e o coronel de ordenanças,Baltasar de Abreu Cardoso. A discussão tornou-se calorosa, havendo trocade insultos entre este coronel miliciano e o mestre de campo Castro Morais.O sargento-mor Domingos Henriques, comandante do terço da Colôniado Sacramento, e os capitães desse terço, consultados pelo governador,todos a uma voz, responderam que se não devia largar a praça. Entretanto,apenas entrada a noite, que foi de medonha trovoada e chuva, pequenobombardeamento geral foi feito sobre a cidade pelas baterias de terra e pelaesquadra de Duguay-Trouin (ver em 12 de setembro informações sobre asforças dos adversários). Às 23h, o governador mandou ordens reiteradasaos comandantes para que largassem seus postos e o acompanhassem parao interior. Até então, o bombardeamento só tinha produzido uns 20 mortos,entre os quais o sargento-mor Martim Correia Vasques, da família Correiade Sá. Desde esse momento, tudo foi confusão na cidade: a população,vendo-se abandonada da tropa, entrou a emigrar. “E toda a gente [diz umatestemunha ocular] se foi metendo por esses caminhos e matos, onde,se houvera de se individuar os desarranjos, fomes, mortes de crianças,desamparo de mulheres, e toda a qualidade de misérias, fora um nuncaacabar... ajuntando-se a mais terrível noite de chuva e escuro que se podeconsiderar, que pôs os caminhos de sorte que em algumas partes se passavacom água pelos peitos, e pareciam os passageiros o espetáculo de umnaufrágio.”
Na véspera, o governador do Rio de Janeiro, Francisco de Castro Morais, respondendo à intimação de Duguay-Trouin
Os nativos acolheram bem os europeus, Nóbrega fica surpreso. Mais ainda quando percebe que esses mesmos nativos procuravam a casa de culto e de catequese como se aquilo fosse um hábito antigo.
Os nativos levam Nóbrega até um local sagrado. Alí haviam marcas de pegadas nas pedras, as quais apontavam os nativos e diziam "Zumé", Pay Zumé. O padre logo escreve uma carta ao seu superior em Coimbra informando a grande notícia: São Tomé esteve no Brasil! Expedição Peabiru - Pay Zumé
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De sonhar ninguém se cansa, porque sonhar é esquecer, e esquecer não pesa e é um sono sem sonhos em que estamos despertos.Fernando António Nogueira Pessoa (1888-1935) 0 registros