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Conde d’Eu chega a São Estanislau
13 de outubro de 186916/04/2024 01:26:00

1869 — O marechal conde d’Eu chega a São Estanislau com o grossodo Exército brasileiro em operações contra o ditador do Paraguai. Nodia 15, prossegue a marcha e vai acampar no Potrero Capivari, onde opríncipe conserva o seu quartel-general de 17 de outubro a 2 de dezembro.Foi por esse tempo e nesse acampamento de Potrero Capivari e de SãoJoaquim que o exército sofreu, durante dias, as maiores privações, pelademora na remessa dos víveres. Em ofício de 28 de outubro, dizia oconde d’Eu: “A presente crise é mais uma prova da necessidade daorganização de um comissariado, que permita a administração militarprover por si mesma o fornecimento das forças em operações, para queos movimentos do exército não estejam dependentes de uma poderosacasa comercial, cujos interesses, por maior lealdade que se suponha emseus representantes, nunca podem ser identificados com os interesses danação brasileira.”
Conde d’Eu chega a São Estanislau

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“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
(...) aprendi que o homem tinha qualidades que o separavam inteiramente da bruta animalidade, que lhe constituíam uma natureza moral que não pertencia ao mundo animal, puramente físico, que a espontaneidade e a consciência, que os outros animais não possuíam lhe criavam direitos e deveres anteriores aos governos, que só foram inventados para segurar-lhes o gozo.Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857)
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