1832 — Levante do 10o batalhão de caçadores em Salvador; à frentedeste levante estava o comandante do batalhão. “Muitos honrados oficiais[diz Acioli] lhe fizeram várias reflexões. Outros meteram a sua espadana bainha, declarando que o não acompanhavam... O sempre honrado9o batalhão, sob o comando do então tenente-coronel Antonio CorreiaSeara, tornou-se credor dos maiores elogios.” O presidente da província,Honorato José de Barros Paim, e o comandante das armas, general EFEMéRIDES BRASILEIRAS607Antero José Ferreira de Brito, tomaram logo enérgicas providências,apoiando-se no 9o batalhão e nos guardas municipais. O 10o batalhãofoi obrigado a embarcar, desarmado, na fragata Defensora, e, no campogrande do forte de São Pedro, o tenente-coronel Seara, recebido comdescargas, dispersou uma reunião de desordeiros, aprisionando muitos,entre eles alguns oficiais. Por ato da regência, de 26 de novembro domesmo ano, foi dissolvido o 10o batalhão de caçadores.
Comunicava o Rei D. Manoel a seus sogros, Fernando e Izabel de Espanha o sucesso da segunda viagem á índia, por seu almirante Pedro Alvares Cabral, dizendo no que se referia ao Brasil, o seguinte:
“...O dito meu capitão partiu com 13 naus, de Lisboa, a 9 de março do ano passado, e nas oitavas da Pascoa seguinte chegou a uma terra que novamente descobriu, á qual colocou nome de Santa Cruz, na qual encontrou gente nua como na primitiva inocência, mansa e pacifica; a qual terra parece que Nosso Senhor quis que se achasse, porque é muito conveniente e necessária para a navegação da índia, porque ali reparou seus navios e tomou água; e pela grande extensão do caminho que tinha de percorrer, não se deteve afim de se informar das cousas da dita terra, somente me enviou de lá um navio para me noticiar como a achou. Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral
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Comunicava o Rei D. Manoel a seus sogros, Fernando e Izabel de Espanha o sucesso da segunda viagem á índia, por seu almirante Pedro Alvares Cabral, dizendo no que se referia ao Brasil, o seguinte:
“...O dito meu capitão partiu com 13 naus, de Lisboa, a 9 de março do ano passado, e nas oitavas da Pascoa seguinte chegou a uma terra que novamente descobriu, á qual colocou nome de Santa Cruz, na qual encontrou gente nua como na primitiva inocência, mansa e pacifica; a qual terra parece que Nosso Senhor quis que se achasse, porque é muito conveniente e necessária para a navegação da índia, porque ali reparou seus navios e tomou água; e pela grande extensão do caminho que tinha de percorrer, não se deteve afim de se informar das cousas da dita terra, somente me enviou de lá um navio para me noticiar como a achou.