1828 — Combate naval de Barracas, perto de Buenos Aires. Obrigue americano Sicily, que tentava forçar o bloqueio, vendo-seperseguido de perto por alguns dos nossos navios, foi encalhar bemjunto da praia de Barracas, entre La Boca (arrabalde oriental de BuenosAires) e a ponta de Quilmes. Enquanto a tripulação era conduzidapara bordo dos nossos navios, chegou, em proteção do Sicily, umaesquadrilha argentina, sob o comando do capitão Nicolas George(grego), composta das escunas 18 de Enero, 29 de Diciembre, Uruguay,Guanaco, 11 de Junio e 30 de Julio e de seis canhoneiras (nos 1, 7 , 8,10, 11 e 12). Um praticante de piloto (e não comandante ou imediato daPaula, como disseram jornais argentinos) e um escrivão, que tinhamsido deixados no Sicily pelos nossos escalares, caíram prisioneiros. Ocapitão de mar e guerra James Norton, comandante da segunda divisãobrasileira, passou-se para bordo do Caboclo (comandante JamesInglis), e abriu o fogo sobre o inimigo às 9h, com este brigue e o 29 deAgosto (comandante José Lamego Costa), o brigue-escuna 9 de Janeiro(comandante J. Williams), as escunas Paula (comandante ThomasRead) e Providência (comandante Antônio Leocádio do Couto), abombardeira 15 de outubro (comandante Augusto Leverger, depoisbarão de Melgaço), e as canhoneiras Grenfell (comandante Isidoro OBRAS DO BARÃO DO RIO BRANCO138Nery) e 1o de Dezembro (comandante Bernardino José de Almeida). Obrigue 29 de Agosto encalhou no mais renhido da ação e foi atacado porvários navios inimigos. A Grenfell (era seu imediato o segundo-tenenteJoaquim José Inácio, depois visconde de Inhaúma) tomou posição napopa desse navio e obrigou os contrários a afastar-se. Não havendoágua suficiente para os brigues, Norton levou a sua insígnia para aescuna Paula e continuou a ação com os navios menores. Às 13h30, aescuna argentina 29 de Diciembre recebeu um rombo ao lume da águae pôs-se fora de combate, passando por cima do banco de la Ciudad.A água ia diminuindo tanto, que a pequena escuna argentina Guanacoe a canhoneira no 11 encalharam. Norton suspendeu o fogo à tarde, efoi dar fundo a pequena distância, na altura de Quilmes, para esperaroutra maré. Às 21h30, os argentinos incendiaram o brigue americano eretiraram-se para os Pozos, deixando abandonada a canhoneira no 11, aqual na manhã seguinte foi tomada pelas nossas lanchas, apesar do fogode fuzilaria, dirigido da praia de Barracas. Como não era possível fazêla safar, foi incendiada a canhoneira, levando-se para bordo do naviochefe uma peça de alcance, as armas de mão e a bandeira e a flâmula.Tivemos neste pequeno combate dois mortos, três feridos gravementee sete levemente, sendo um deles o chefe Norton. Os argentinostiveram perda maior, contando entre os feridos o comandante de umacanhoneira e dois capitães de infantaria
Combate naval de Barracas, perto de Buenos Aires
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