Wildcard SSL Certificates
1818
1819
1820
1821
1822
1823
1824
1825
1826
Registros (219)Pessoas




NAO DSSS!!!



Combate entre tropas brasileiras e portuguesas
19 de fevereiro de 182205/04/2024 17:04:20

Martírio de Joana Angélica de Jesus*
Data: 01/01/1821
Créditos: Reprodução / Wikipedia
((ff)

1822 — Combate entre tropas brasileiras e portuguesas em Salvador (ver o dia anterior). Às 6h30, as avançadas do brigadeiro Freitas Guimarães rompem o fogo contra as do 12o batalhão português, na praça da Piedade.

O tenente-coronel Francisco José Pereira, comandante deste batalhão, repele o ataque, apodera-se de cinco peças e obriga a tropa brasileira a recolher-se ao forte de São Pedro.

Dessa posição continuaram os partidários do general Freitas Guimarães a resistir, sustentando fogo contra os do general Madeira, que logo pôs em movimento todas as forças do seu comando, travando-se outros combates no Campo da Pólvora e junto ao quartel da legião de caçadores, combates em que levaram a melhor às tropas europeias, mais numerosas.

Estas tiveram quarenta e tantos mortos, e as brasileiras mais de 60.

A soldadesca do partido do general Madeira entregou-se então aos maiores excessos, invadindo casas particulares e o convento das religiosas da Lapa.A abadessa, Joana Angélica, foi morta por uma baionetada.O velho capelão do convento foi deixado por morto a coices de espingarda.Distinguiram-se nesses atos de crueldade, diz o cronista Acioli, “o esquadrão de cavalaria, pela maior parte composto de brasileiros e a maruja, armada de ordem do general Madeira”.Joana Angélica de Jesus, batizada Joanna Angélica de Jesus (Salvador, 12 de dezembro de 1761 — 19 de fevereiro de 1822) foi uma religiosa concepcionista baiana, pertencente à Ordem das Reformadas de Nossa Senhora da Conceição e mártir da Independência brasileira.Nascida durante o período colonial, morreu aos 60 anos[2] atingida por um golpe de baioneta quando resistia à invasão pelas tropas portuguesas ao Convento da Lapa, em Salvador.[1] Tornou-se assim, a primeira heroína da independência do Brasil.[3]A freira ficou conhecida como a autora da famosa frase: “Para trás, bandidos! Respeitai a casa de Deus! Só entrarão passando por cima do meu cadáver!”. No entanto, uma extensa pesquisa de documentos referentes a vida de Joana Angélica não encontrou nenhuma evidência de que a frase tenha sido de fato proferida pela Sóror.[4]Conhecida principalmente pelo ato de bravura final de sua vida, Joana Angélica tem hoje sua imagem reconstruída por historiadores que pontuam sua importância também como mártir da fé.[4]Era filha de José Tavares de Almeida e Catarina Maria da Silva, uma família rica da capital baiana.[3] Foi batizada na Freguesia da Santa Fé, em Salvador.[5]A vida no convento da Lapa

Tinha 20 anos, quando foi aceita, em caráter de exceção, para o noviciado no Convento de Nossa Senhora da Conceição da Lapa em 1782. A profissão da fé foi feita em 18 de maio de 1783, quando ingressou como irmã da Ordem das Religiosas Reformadas de Nossa Senhora da Conceição e passou a se chamar Joana Angélica de Jesus. Permaneceu reclusa ali durante 20 anos, e foi escrivã, mestra de noviças, conselheira, vigária e, finalmente, abadessa.[3]

Entre fevereiro de 1792 e 1801 foi escrivã do convento. Já no ano de 1812 assumiu a função de vigária, que exerceu por dois anos. A direção do convento lhe foi concedida em 1815 quando foi escolhida abadessa, função que desempenhou até 1817. Voltou à posição de abadessa em 1821, até o dia de sua trágica morte defendendo o convento.[5]

Toda a Cidade da Bahia apontava para o Mosteiro da Lapa, como o asilo das virgens sem nodoa, e falava com orgulho de sua madre abadessa. (Norberto, 1862 apud. Souza, 1972)

Apesar de circular a ideia de que era carmelitana, documentos encontrados no Convento da Lapa afirmam que ela pertencia a ordem das irmãs Franciscanas. Consta, equivocadamente, no livro O Brasil Religioso, escrito pelo Pe. Fernando de Macedo que em 1822 as religiosas do Convento da Lapa pertenciam à vertente das Franciscanas Claras (também chamadas Claristas e Clarisas). Entretanto, documentos do próprio convento afirmam que as freiras pertenciam à ordem das Franciscanas Concepcionistas.

Ataque ao Convento

Existem duas versões contraditórias sobre o episódio do ataque ao Convento da Lapa. Para o historiador brasileiro Bernardino José de Souza, a versão portuguesa, patrocinada principalmente pelo historiador português José d`Arriaga, não tem sustentação em documentos. Segundo a história lusitana, agentes do partido reacionário (pró-Independência) havia se escondido no convento e atirado nos soldados de dentro do edifício.[5] Já os historiadores brasileiros afirmam que as tropas portuguesas estavam entrando em diversos edifícios, praticando roubos e até mortes, com o pretexto de que tiros haviam saindo de dentro de determinado local; assim como acontecera com o convento.[5] O jornal Diário da Bahia publicou em sua edição do dia 2 de julho de 1936, uma reportagem completa sobre o ataque ao convento e o martírio da Sóror. Nela consta a descrição da crise política e excessos cometidos pelos soldados lusitanos[6]
Combate entre tropas brasileiras e portuguesas

Relacionamentos
-
Cidades (1)
sem imagemSalvador/BA
360 registros
Você sabia?
As pessoas que trabalham na equipe Honda são todos jovens, e eles veneram Senna porque vêem Senna como um samurai.
Aceite certas verdades inescapáveis: os preços vão subir, os políticos vão saracotear, você, também, vai envelhecer. E quando isso acontecer.. Você vai fantasiar que quando era jovem os preços eram razuáveis, Os políticos eram decentes E as crinanças respeitavam os mais velhos. Respeite os mais velhos. E não espere que ninguém segure a sua barra. Talvez você arrume uma boa aposentadoria privada, Talvez case com um bom partido, mas não esqueça que um dos dois pode de repente acabar.

Wear Sunscreen ou Sunscreen SpeechMary Schmich
2 registros
Joana Angélica*
Data: 01/01/1822
Créditos: André Koehne (17/03/2006)
Mártir da Independência da Bahia ((ff)
Madre Joana*
Data: 01/01/1822
Créditos: André Koehne (17/03/2006)
Santinhos da Madre Joana Angélica de Jesus distribuídos no convento da Lapa, em Salvador-BA Date 28 June 1999
Madre Joana Angélica de Jesus*
Data: 01/01/1822
Créditos: Domenico Failutti (1872–1923) 1923
((ff)


Procurar



Hoje na História


Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
28375 registros (15,54% da meta)
2243 personagens
1070 temas
640 cidades

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP