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Mãe diz que filha de 2 anos morreu ao receber “agulhada” no pescoço em SP
15 de abril de 202005/04/2024 06:08:00

"Ela chegou no hospital correndo, brincando. Pouco tempo depois, vieram avisar que ela tinha morrido. Até agora, não tivemos resposta nenhuma sobre o que aconteceu".

O desabafo é de familiares de Ana Manoella Pereira Capela dos Anjos, de dois anos de idade, que morreu após dar entrada em uma unidade de saúde de Santos, no litoral de São Paulo, com diarreia.

De acordo com o tio de Ana Manoella, o auxiliar de segurança patrimonial Clécio Pereira Capela, de 35 anos, a menina começou a apresentar os sintomas na noite da última segunda-feira (14).

Ele conta que a menina evacuava apenas líquido e que não conseguia ingerir qualquer alimento. Por essa razão, a mãe decidiu levá-la ao médico.

Por volta das 19h, a menina foi levada pela mãe à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Noroeste, em Santos, onde a equipe médica encaminhou Ana Manoella para receber soro fisiológico.

Segundo Clécio, a equipe decidiu perfurar o pescoço da menina após não conseguir acesso à veia a partir dos braços.

"Eles furavam e não conseguiam achar a veia nos braços dela, então decidiram furar o pescoço. Na mesma hora, a Manoella começou a vomitar sangue, tiraram ela dos braços da mãe e levaram para a emergência. Pouco tempo depois, avisaram que ela tinha morrido", afirma o auxiliar.

Abalada, Clécia Pereira Capela, mãe de Manoella, conta que a filha era saudável e, sem apresentar qualquer histórico de doença, brincava normalmente no dia anterior, quando começou a ter os sintomas. "Não sei explicar o que aconteceu, trouxe ela ao médico porque não não estava comendo nada. Nunca tinha tido nada".

"Quando furaram o pescoço, ela começou a vomitar e tiraram ela de mim. Perguntaram se ela tinha passado mal antes, mas só estava sem comer. Entrou lá brincando e saiu morta, sem ninguém falar o que aconteceu", desabafa a mãe.

Ainda de acordo com o tio da criança, nenhuma informação sobre a causa da morte foi divulgada à família. "Avisaram para a família que ela tinha morrido e depois foram embora. Os responsáveis têm certeza de que vão trabalhar normalmente no dia seguinte, mas o erro fatal de uma pessoa deixa uma família inteira chorando".

Em nota, a Prefeitura de Santos aponta que Ana Manoella deu entrada na unidade já em estado grave e foi encaminhada para a emergência, onde recebeu toda a assistência necessária e foi devidamente monitorada, porém apresentou uma parada cardíaca, apesar do atendimento prestado e a realização de todas as manobras de ressuscitação. A prefeitura destaca que o caso foi acompanhado por uma equipe de quatro médicos, sendo um coordenador, dois pediatras e um emergencista.

Em relação ao acesso na região do pescoço, a equipe da unidade ressalta que em função do quadro de desidratação profunda, é comum puncionar uma via de acesso na veia jugular externa ou jugular interna, e que, portanto, não há qualquer relação entre a medida e a causa do óbito.

A administração aponta, ainda, que a equipe da UPA conversou com os familiares e explicou que seria necessário o encaminhamento para o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) para conclusão da causa da morte, porém, por determinação do governo estadual, o SVO não está em funcionamento.

Por isso, a família julgou necessário realizar um Boletim de Ocorrência (B.O.) com solicitação de necropsia, e mesmo sem suspeita de morte violenta, o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).

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“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.

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Duas coisas que me enchem a alma de crescente admiração e respeito: o céu estrelado sobre mim e a lei moral dentro de mim. Kanh
Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878)
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