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Ensaio D´um Quadro Estatístico Da Província de São Paulo - Daniel Muller: Havia 141 escravizados na fábrica de Ipanema, os quais se dividiam em 93 homens e 48 mulheres
janeiro de 183610/04/2024 04:16:43

Em 1836, Daniel Pedro Muller, que produziu um ensaio estatístico da província de São Paulo, afirmou que havia 141 escravos na fábrica, os quais se dividiam em 93 homens e 48 mulheres, sendo que os escravos qualificados profissionalmente eram:1 mestre de fundição, 2 officiaes dictos, 3 mestres refinadores, 5 officiaes dictos, 3 encarregados dos fornos altos, 4 moldadores, 2 ferreiros, 1 pedreiro, 7 carpinteiros, 3 mestres carvoeiros, 8 officiaes dictos, 3 carreiros, 3 tropeiros, 1 çapateiro(sic), 24 tiradores de carvão, 18 lavradores. Assim também inclue 32 africanos do sexo masculino e 18 do feminino.[*3]Nessa relação pode-se perceber que a maioria dos trabalhadores era do sexo masculino, e pelas profissões é possível saber quais eram as qualificações necessárias na Fábrica de Ferro. Os documentos afirmam que os trabalhos mais pesados eram de corte (mestres refinadores e carvoeiros) e queima de carvão (24 tiradores de carvão). As mulheres eram minoria talvez pelo fato de o trabalho necessitar de força e por não produzirem tanto quanto os homens. Havia também 8 fogos na área ocupada pela fábrica[*4]. Ademais, sabe-se que a experiência dos cativos nas fundições provavelmente era devida à experiência na África, pois praticavam a metalurgia em seu continente, trazendo para o Brasil essa habilidade que muito serviu aos colonos. [1]João Bloem escreveu, em junho de 1836, uma carta contendo uma proposta ao Ministro da Guerra,31 considerando ser impossível contar com os escravizados para melhorar os processos da Fábrica,32 que lhe fosse facultado viajar para a Europa, para regiões em que “o minério e o combustível tenham a mais completa analogia com os deste estabelecimento”, para lá contratar 33 pessoas, 13 mestres experientes em altos fornos, refino, fundição e serralheria, e 20 aprendizes; além de adquirir obras tecnológicas, instrumentos e máquinas (um torno, um laminador, uma máquina de cortar pregos, um fole de 3 cilindros para soprar 2.400 pés cúbicos de ar por minuto). A proposta foi bem recebida pelo Regente Feijó, mas a partida foi atrasada pela dificuldade em encontrar um substituto que assumisse as tarefas que Bloem deixava [2]

Já em 1879, Manuel Eufrazio de Azevedo Marques, em sua magistral obra, dava a seguinte e breve descrição de Araçoiaba, efetuada pelo Engenheiro Daniel Pedro Muller: "Entre os montes, nenhum merece particular atenção como o de Araçoiaba oi Byraçoiaba, como alguns escrevem, que significa ´coberta do sol´, a qual se acha dentro de uma planicie debaixo do tropico, 2 e 1/2 léguas oeste de Sorocaba. Esta montanha, riquissima, pela imensa quantidade de metal de ferro é isolada e forma na periferia inferior um ova, (...) Este granito é composto de um feldspathogrisco quartzo branco transparente, mica negra de mineral e de ferro magnético, mais ou menos com pedras iguais. A nordeste da montanha encontra-se, sobre o granito e o eixo argiloso de transição, o "grauwakenscheifer e, sobre este, uma imensa massa de grés que também se acha a oeste da montanha ou pedra de área, as quais não se acham em separações de camadas como nas montanhas secundárias, mas acham-se putrefatas. Este grés consiste em quartzo branco combinado em algumas paragens de cal, o qual forma, às vezes, exteriormente, estalactites sobre o grés, principalmente nos ribeirões e cavas. Em algumas partes passa este grés duro em marne mole. Nas regiões mais baixas, porém, consiste o grés em grânulos de quartzo ligados por uma dissolução chlontica. Ao lado, para sudoeste, encontra-se, ao pé da montanha, grunstein (pedra verde - diorito), homblendeschiefer e basalto em bancos e, sobre estes, o já dito grés. Também se acha, em alguns lugares em torno de Araçoiaba, a formação aurífera por inundação. [Araçoiaba e Ipanema, 1997. João Monteiro Salazar. Páginas 6 e 7]
Ensaio D´um Quadro Estatístico Da Província de São Paulo - Daniel Muller: Havia 141 escravizados na fábrica de Ipanema, os quais se dividiam em 93 homens e 48 mulheres*

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