É inaugurada a Rodovia dos Imigrantes, que liga São Paulo a Santos
28 de junho de 1976
04/04/2024 20:23:31
Rodovia dos Imigrantes
Data: 01/01/1976
Créditos: Via Trolebus
Ela pode ser considerada um símbolo do período pós industrialização automobilística no Brasil, e ainda hoje é uma das principais rotas de ligação entre a capital paulista e a baixada santista.
A Rodovia dos Imigrantes (SP-160) foi inaugurado em 28 de junho de 1976, portanto completa 40 anos em 2016. Sua estrutura é formada por 44 viadutos, sete pontes e 14 túneis, em 58,5 km de extensão, de São Paulo a Praia Grande, no litoral sul paulista.
A Rodovia integra um complexo de vias denominado Sistema Anchieta-Imigrantes, dos quais fazem parte as rodovias Anchieta, Padre Manoel da Nóbrega e Cônego Domênico Rangoni.
História e operação
O início das obras do “novo caminho do mar” se deu em 23 de janeiro de 1974. O projeto previa que a rodovia seria apenas a pista ascendente, entre o litoral e São Paulo.
A segunda pista era previstas anos seguintes, mas só foi de fato construída após a concessão em 1998, onde a Ecovias venceu a licitação, e deve operar até 2018. [Via Trolebus]
É inaugurada a Rodovia dos Imigrantes, que liga São Paulo a Santos
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas.
Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
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A vinda do Apóstolo São Thomé á estas partes da América, e principalmente ao Brasil e ás regiões do Paraguay, está baseada em tais fundamentos, que d´ela não se pode duvidar.