Registro do Batalhão "14 de julho", em 26 de setembro de 1932, em frente a então Escola Normal Caetano de Campos, na Praça da República, na capital paulista.
Tratava-se de uma cerimônia de entrega da bandeira nacional que foi precedida por um desfile cívico e militar.
Participaram da cerimônia o coronel Piedade, instrutor militar e representante do MMDC (na foto, é o oficial idoso usando óculos e de braços cruzados, posicionado rente ao mastro); o Governador Pedro de Toledo (na foto, o senhor ao centro, atrás do porta bandeira); alguns dos Secretários Estaduais como Paulo Morais de Barros e José Rodrigues Alves Sobrinho; o conego dr Francisco Bastos que na ocasião fez oração e abençoou a tropa; além da madrinha do batalhão, a sra Dona Vidoca de Carvalho Montenegro (na foto, é a senhora de vestido escuro do lado esquerdo do porta bandeira). Na manhã do dia seguinte, duas Cias seguiram marcha para embarque na Estação Ferroviária da Sorocabana, para retornar a Itapetininga, no "Setor Sul" de combate.
Uma outra Cia ficou de reserva, aquartelada na capital, quando em 29 de setembro houve um surto repentino de violência naquela cidade iniciado por soldados ditatoriais recém-libertados das prisões, ocasião em que tentaram contragolpe contra o Governo Paulista.
Entre 30 de setembro e 1º de outubro essa Cia junto com tropas da Força Pública que retornavam à capital ajudaram nos esforços do coronel Brasílio Taborda para retomar a paz e a normalidade na cidade.
Entre 28 de setembro e 3 de outubro de 1932 as outras duas Cias que embarcaram para o "Setor Sul" tomaram parte nos combates ocorridos no bairro Taquaral Abaixo, no município de Capão Bonito.
Foram os últimos combates registrados naquela região do conflito. A foto e a notícia foram publicadas na edição de 27 de setembro de 1932 do jornal A Gazeta.
Por me constar que pela vila de Itu passam algumas mulheres mal procedidas brancas, bastardas, e mulatas forras, com o intento de irem para as novas Minas do Cuyabá, de que se seguem graves consequências, muito prejudiciais ao serviço de Deus, e de Sua Magestade, pelas perturbações que costumam causar, assim no caminho, como em semelhantes descobrimentos, pelas dissenções, e desconfianças, que por seu respeito se devem da sua assistência ha de resultar, e ser muito conveniente evitar semelhantes desordens:
Ordeno, e mando, que nenhuma pessoa de qualquer estado, e condição que seja, possa levar em sua companhia para as ditas minas nenhuma mulher branca de suspeita bastarda, ou mulata forra, debaixo da pena de paragem por cada uma que levarem ou lhe for achada em sua companhia, trezentos mil r$ para a Fazenda Real e de terem quatro meses de prisão na fortaleza da Barra Grande da vila de Santos, e qualquer das sobre-ditas que assim forem achadas, irão degradadas para a nova Colônia do Sacramento, e para que chegue a notícia de todos, e não possão alegar ignorância, mandei lançar este banco que se publicará nesta cidade, e depois de regulamentado (...) se publicará nas Vilas de Itu e Sorocaba. Proibido mulheres: prejudiciais aos serviços de Deus
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A Caridade é sofredora é benigna; o Amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade.