Sugeridas as divisas entre os distritos da villa de Sorocaba e o de Jundiacanga
2 de março de 1838
06/04/2024 18:02:42
Aprovasas em 9 de fevereiro de 1842 pelo Barão de Monte Alegre [0]A Assembleia paulista também se ocupou em marcar definitivamente asdivisas entre os municípios de Mogi das Cruzes e Jacareí, e entre o município de SantoAmaro e a freguesia de São Bernardo, bem como aprovou algumas portarias do governo provincial, as quais marcavam as divisas entre as vilas de Taubaté e Pindamonhangaba,e entre os distritos de Sorocaba e de Jundiacanga. [1]
Em 2 de Março de 1838 expediu o Presidente da Província a seguinte Portaria. « Para a Camará da villa de Sorocaba : Comunicando a Camará Municipal da viila de Sorocaba haver fixado as divisas entre o districto daquella villa c o de Jundiacanga as quais devem começar no ribeirão Ypanema, na estrada de Otinga até o portão da fazenda de Pirapora e dai para o lado occidental, pelo vallo que serve de fecho á mesma fazenda a encontrar com a antiga divisa do referido districto de Jundiacanga ; o Presidente da Província aprova esta fixação de limites c assim participa á mesma Camará para sua inteligência. Palácio do governo de S. Paulo, 2 de Março de 1838. Bernardo José Pinto Gavião Peixoto. [2]
Sugeridas as divisas entre os distritos da villa de Sorocaba e o de Jundiacanga
O primeiro relato impresso sobre o Eldorado foi de Gonçalo de Oviedo, em 1541 (História general y natural de las Índias). Segundo esse cronista, um príncipe indígena diariamente se cobria com uma espécie de resina, sobre a qual era aplicado ouro em pó por toda a extensão de seu corpo.
A repercussão desse depoimento para a mentalidade do período foi fundamental. Não se encontrou em nenhuma cultura indígena até aquele momento, uma utilização de riquezas de tal modo - característica de um raça muito rica e portadora de fabulosas riquezas. Essa tradição do homem dourado, advinda de
informações indígenas, foi baseada em um culto religioso dos Chibcha (situados na Colômbia). Várias pesquisas arqueológicas atuais confirmam a autenticidade deste episódio, que desapareceu antes da conquista.
Na cultura Chibcha, os chefes viajavam em liteiras adornadas com ouro e feixes deste metal penduradas na porta do palácio.
Cavernas, montanhas, lagos e templos eram considerados lugares sagrados onde os deuses recebiam ouro e esmeraldas.
“A cerimônia que inflamou a imaginação dos soldados espanhóis, entretanto, era a praticada quando um novo chefe assumia o poder. Em tal
ocasião, o iniciado era coberto com resina e envolto em ouro em pó. Fulgurante da cabeça aos pés, era levado em uma canoa ao centro da lagoa sagrada. Enquanto seus súditos lançavam da praia
oferendas à agua, ele mergulhava para retirar o ouro, que permanecia no fundo do lago” (MEGGERS, 1985. p. 134).
Apesar de especialistas modernos negarem a vinculação desse episódio indígena com o mito espanhol (RAMOS PÉREZ, 1995, p.281), a sua confirmação atual é um consenso entre os arqueólogos colombia nos e norte-americanos. O cacique de Guatavita (lago da Colômbia) mantinha um grande poder econômico e político em diversas regiões indígenas através do misterioso culto do encobrimento com ouro (FERNANDO PÉREZ, 1990, p. 03). *O primeiro relato impresso sobre o Eldorado foi de Gonçalo de Oviedo
“
O que é Jerusalém? Seu lugar santo fica sobre o templo judeu que os romanos destruíram. Os lugares de adoração muçulmanos também estão aqui. Qual é o mais santo? O muro? A Mesquita? O sepulcro? Quem tem direito?