Nascimento de Belchior Dias Carneiro em São Vicente. Filho de Lopo Dias e Beatriz Dias, em São Vicente
1554. Há 471 anos
•
•
•
Beatriz era uma das filhas do cacique Tibiriçá, portanto Belchior era sobrinho de João Ramalho e genro do cacique líder dos Tamoios.
Belchior Dias CarneiroData de nascimento: 1554Local de nascimento: São Vicente, São Paulo, BrasilFalecimento: 1607 (51-53)Santana de Parnaíba, São Paulo, BrasilFamília imediata: Filho de Lopo Dias e Beatriz Dias, IndiaMarido de Hilária Luís GrouPai de Antonio Dias Carneiro; Isac Dias Carneiro e Andreza DiasBrother of Anna Isabel Dias Machado; Suzana Dias; Izabel Nogueira; Izaac Dias; Catarina Dias e 4 outros
1° de 4 fonte(s) [24624] Meio Século de Bandeirismo, de Alfredo Ellis Jr. Data: 1948, ver ano (66 registros)
Belchior Dias Carneiro era, de fato, mameluco, pois sua mãe era Beatriz Ramalho, filha do fronteiro de campo e de M´Bcy, filha de Tibiriçá com Lopo Dias, português, pai de Belchior, que, assim, teria de 1/4 de sangue indígena. [p. 90]
3° de 4 fonte(s) [k-1005] Belchior Dias Carneiro, consulta em geni.com Data: 13 de janeiro de 2024, ver ano (515 registros)
Belchior Dias Carneiro nasceu 1554, em São Vicente, São Paulo. Filho de Lopo Dias e Beatriz Dias, India. Marido de Hilária Luís Grou. Pai de Antonio Dias Carneiro; Isac Dias Carneiro e Andreza Dias.
4° de 4 fonte(s) [k-3860] Belchior Dias Carneiro, por Adriano César Koboyama Data: 5 de dezembro de 2024, ver ano (515 registros)
Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) foi quem redesenhou o brasão de Sorocaba, substituindo o primeiro através da Lei Municipal em 23 de março de 1925. Em 1927 e 1937 ele pressupõe, respectivamente, no livro "História Antiga da Abadia de São Paulo" e na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXXII", que o pai de Belchior era João Ramalho:
"Deste casal (o povoador Manuel Fernandes Ramos, português, e Suzanna Dias, mameluca filha de João Ramalho e de Beatriz Dias, filha do Cacique Teberisa) nasceram três typos de singular robustez e excepcional energia: André, Domingos e Balthazar, os fundadores de Parnahyba, Itu e Sorocaba". [Página 18]
Alfredo Ellis Júnior (1896-1974), em sua "consagrada" obra chamada Meio Século de Bandeirismo (1948)
Belchior Dias Carneiro era, de fato, mameluco, pois sua mãe era Beatriz Ramalho, filha do fronteiro de campo e de M´Bcy, filha de Tibiriçá com Lopo Dias, português, pai de Belchior, que, assim, teria de 1/4 de sangue indígena. [24624]
Sobre o Balthazar Fernandes, um dos sobrinhos de Belchior Dias Carneiro, em 2014 o jornalista e historiador Sérgio Coelho de Oliveira escreveu “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”, uma obra de pesquisa rigorosa, de análise criteriosa e de valor histórico indiscutível. Está ela repleta de citações que avalizam as opiniões emitidas, de observações que, estribadas na documentação autêntica e nos testemunhos de coevos fidedignos, retificam erros consagrados. Tudo com a indicação das fontes. Aparenta preocupação, aliás, que sempre tinha em mente, para documentar suas opiniões, citando sempre o autor, o livro e as devidas páginas em que se apoiou.
Em determinado ponto ele menciona o registro deixado por Baltazar Fernandes era bisneto de Tibiriçá, cacique dos nativos guaianases e uma das mais importantes figuras da História de São Paulo de Piratininga. Foi tão importante que Anchieta o considerava o fundador de São Paulo. Catequizado pelos jesuítas, foi batizado com o nome de Martim Afonso, em homenagem ao português donatário da Capitania de São Vicente. Das filhas de Tibiriçá, duas ganharam destaque nos primeiros tempos da vida paulista: Bartira, que se casou com João Ramalho e Beatriz, que se casou com Lopo Dias, os avós do fundador de Sorocaba e pais de Suzana Dias. [Página 21]
Dir-se-á que o erudito cronista não podia fazer tal confusão. Mas, a verdade é que ela seria muito mais explicável do que certos lapsos que se encontram na referida obra, aliás valiosíssima?