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Câmara teve conhecimento que o Ouvidor Geral ia fazer devassa contra os moradores da capitania
7 de janeiro de 164009/04/2024 13:49:02

Em S. Paulo, a Câmara teve conhecimento que o Ouvidor Geral ia fazer devassa contra os moradores da capitania, que tinham ido ao sertão a descer gentio, “conforme o uso e costume da capitania, uso e costume sem os quais não podiam viver e permanecer os moradores” dizia-se na vereação de 7 de janeiro de 1640 (Atas, vol. 5º, págs. 8 e 9). [1]

Entrou o ano de 1640 sem maior novidade, sendo eleitos juízes ordinários dois homens sobremodo, violentos, Bartholomeu Fernandes de Faria e Fernando Camargo. O tom da ata de 7 de janeiro, é diverso das demais, no tocante á questão do sertão, muto mais enérgico e até insolente: Notícia era chegada ao procurador de que o ouvidor geral vinha á vila devassar sobre os moradores idos ao sertão a descer os nativos."E por quanto até ao presente estava em uso o costume ir-se ao sertão, disse atrevidamente o procurador, por os moradores não poderem viver sem o sertão sendo que nunca os ouvidores gerais tais devassas tiraram requeiro aos oficiais da Câmara acudam a isto por ser o bem comum".Aprovado o requerimento, resolveu o Conselho que de tal decisão se fizesse ciente o Ouvidor Geral. [2]
Câmara teve conhecimento que o Ouvidor Geral ia fazer devassa contra os moradores da capitania

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Bartholomeu Fernandes de Faria (n.1640)
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Você sabia?
Nulo
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.Jean de Léry (1534-1611)
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