“Caçador do Eldorado” teria ido à Portugal e à Espanha negociar a localização das minas (1600)

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“Caçador do Eldorado” teria ido à Portugal e à Espanha negociar a localização das minas

1 de janeiro de 1600

06/04/2024 19:45:12

As primeiras minas de prata haviam sido descobertas no Brasil por Gabriel Soares de Sousa, que morreu em 1592, cronista e explorador. Era primo de Belchior Dias Moréia, que com ele aprendeu a varar os sertões da Bahia e de Sergipe, em busca de ouro e prata, mas estava a serviço dos reis da Espanha. Atraiu com isso o interesse de Belchior, que veio se estabelecer na terra. Após dez anos de pesquisa, anunciou a descoberta das minas de prata. As supostas minas de Itabaiana jamais foram encontradas. Se foram descobertas, como afirmava ele, o segredo ficou guardado. Pedindo mercês em troca da informação sobre o local das minas, Belchior foi a Portugal e de lá à Espanha, em 1600, para conseguir um título de nobreza. Demorou-se quatro anos, sem sucesso. Voltaria duas vezes à Europa com novos insucessos. Os governadores Luís de Sousa, de Pernambuco, e D. Francisco de Sousa, da Bahia, marcaram encontro com Belchior Dias Moreia e viajaram juntos para Itabaiana, para marcar a localização das minas. Negando-se a mostrar o local enquanto não fosse recompensado com as mercês, Belchior Dias Moréia foi preso e passou dois anos na cadeia.[1]

Houve o sequestro de um índio carijó [2] anos antes

“Caçador do Eldorado” teria ido à Portugal e à Espanha negociar a localização das minas

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