Um Conselho reunido em Lisboa juntou documentos com a descrição dos portos e das capitanias do Brasil, bem como da melhor monção para a partida
27 de outubro de 1581
10/04/2024 05:35:45
Um Conselho reunido em Lisboa em outubro de 1581juntou documentos com a descrição dos portos e das capitanias do Brasil, bem como damelhor monção para a partida.Nessa ocasião, os conselheiros deliberaram sobre asinformações trazidas por Luis Cesar Delgado a respeito da costa do Brasil e do melhorlugar naquelas partes para a armada invernar [1]Os conselheiros envolvidos, Cristóvão de Moura, Pedro de Alcaçava, Miguel deMoura, o próprio Luis Cesar Delgado, Juan Nunes de Viegas e Antonio de Eraso,resolveram recomendar que a armada aportasse no Rio de Janeiro, “por ser mui bueno,tener muchas comodidades, buena vecindad y abundancia de carnes, milho, harina depao, muchas aguas...” Além disso, não tinha nevoeiro, era lugar salutar “y por losfranceses y corsários acudem mas de ordinário e por que dele se pode acudir a lanecessidade que se oferecer na banda do norte...” Os elogios à invernada no Rio nãoparavam por aí, pois sua proximidade com o Estreito também reforçava a decisão. Osconselheiros sugeriam que não se levasse dinheiro vivo, mas mercadorias que pudessemser vendidas ou trocadas por mantimentos. Por fim, acrescentava-se mais uma tarefa àarmada: com a recém-chegada notícia da morte do governador do Brasil, Lourenço daVeiga, e temendo algum tipo de levante, a Junta aconselhava que “que el general de laarmada lleve orde de lo q ha de hacerse y si en la tierra ubiesse algun desasossiego ynovedad para acudir con su gente y armada a la pacificacion dela...” [2] E, assim, ainterferência direta na realidade das partes do Brasil aparecia explicitamente pelaprimeira vez
Um Conselho reunido em Lisboa juntou documentos com a descrição dos portos e das capitanias do Brasil, bem como da melhor monção para a partida
Pelo estudo feito neste parágrafo, baseado nos documentos autênticos locais, deve-se concluir que nenhum dos Afonsos Sardinhas teve propriedade em Jaraguá; que a fazenda de Afonso Sardinha, o velho, onde ele morava e tinha trapiches de açúcar estavam nas margens do rio Jerobativa, hoje rio Pinheiros, e mais que a sesmaria que obtivera em 1607 no Butantã nada rendia e que todos os seus bens foram doados à Companhia de Jesus e confiscados pela Fazenda Real em 1762 em São Paulo. Se casa nesta sesmaria houvesse, deveria ser obra dos jesuítas. Pelo mesmo estudo se conclui que Afonso Sardinha, o moço, em 1609 ainda tinha a sua tapera em Embuaçava, terras doadas por seu pai. Não poderia ter 80.000 cruzados em ouro em pó, enterrados em botelhas de barro. Quem possuísse tal fortuna não faria entradas no sertão descaroável nem deixaria seus filhos na miséria. [“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil. Página 202
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Os ricos fazem campanha contra as drogas e falam sobre o poder destrutivo dela. Por outro lado promovem e ganham muito dinheiro com o álcool que é vendido na favela.