*Paulistas que, vivendo “no meio daquele sertão e cabo do mundo”, “vestem-se de burel, e pellotes pardos e azuis, de pertinas compridas, como antigamente se vestiam. Vão aos domingos à igreja com roupões ou berneos de cacheira sem capa” - 01/01/1583 de ( registros)
Paulistas que, vivendo “no meio daquele sertão e cabo do mundo”, “vestem-se de burel, e pellotes pardos e azuis, de pertinas compridas, como antigamente se vestiam. Vão aos domingos à igreja com roupões ou berneos de cacheira sem capa”
1583. Há 442 anos
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Lembremos que, cerca de quinze anos antes, em 1583, Fernão Cardim escreviasobre os paulistas que, vivendo “no meio daquele sertão e cabo do mundo”, “vestem-sede burel, e pellotes pardos e azuis, de pertinas compridas, como antigamente se vestiam.Vão aos domingos à igreja com roupões ou berneos de cacheira sem capa”.493 Nosinventários paulistas, transparece o aumento, sem exagero, de bens de luxo e objetoscomo porcelanas, talheres e roupas, entre os arrolados. Houve, como afirmou AlcântaraMachado, um maior interesse pelo luxo.494 Portanto, nos cabe ponderar o impacto sobrealguns hábitos e padrões de sociabilidade nesta vila de São Paulo, bastante alteradoscom a chegada do governador.