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Inventário de Francisco Ramalho
7 de novembro de 161805/04/2024 11:15:22

Por outro lado, no inventário de Francisco Ramalho, casado com a índia Justina, inventário iniciado a 7 de novembro de 1618 (vol. 5º, pág. 255) há uma declaração de Francisco Ramalho, em que este, em 1604, se obriga ....."a levar e a sustentar a sua custa até minha casa, que é na aldeia de Guanga" ...

S.L. 1º, 42, 2-2 Francisco Ramalho de Macedo (o Tumarutáca) senhor da aldêa de Guanga, falleceu em 1618 em S. Paulo.Pedro Taques escreveu ser Francisco Ramalho irmão de Maria de Macedo, que foi casada com Lazaro de Torres; enganou-se, entretanto, pois que, como se vê do citado inventario, Maria de Macedo foi sobrinha de Francisco Ramalho, f.a de Helena de Macedo irmã deste. Foi Francisco Ramalho de Macedo 1.o casado (o inventário não diz com quem), 2.a vez com Francisca Ramalho, e 3.a vez com a india preta Justina; e teve (C. O. S. Paulo):Da 1.a mulher 2 f.as:3-1 Leonôr Ramalho casada com Antonio Dias3-2 Dorothea Ramalho solteira com 20 annos em 1618 Da 2.a mulher 4 f.os:3-3 Joanna Ramalho que em 1621 casou com Damião de Moraes f.o natural de Pedro de Moraes dAntas. Falleceu Joanna Ramalho em 1688 em Taubaté. Com geração em Moraes.3-4 Antonia Ramalho3-5 Domingos Ramalho3-6 Martinho com 5 annos em 1618 Da 3.a não teve geração Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Junqueira) 3-3 Joana Ramalho, nascida por 16043-4 Antonia Ramalho, por 16123-5 Domingos, por 1605 FRANCISCO RAMALHO, Tamarutácamorador na Aldeia de GuangaInventário Vol 5 fls 250 a 272Data: 7-11-1618Juiz: Antonio TellesLocal: Vila de São Paulo, pousadas de Henrique da CunhaViúva: A mulher Justina, índia forraDeclarante: Henrique da Cunha o velho(Não se trouxe avaliador por ser a fazenda pouca e escusar gastos) FILHOS DA PRIMEIRA MULHER:Leonor Ramalho, c.c. Antonio DiasDorotéa de Macedo, de 20 anos FILHOS DA SEGUNDA MULHERJoana, de 14 anosAntonia, de 6 anosDomingos, de 12 para 13 anosMartinho, de 4 para 5 anos BENS DE RAIZUma sesmaria de uma légua de quadra dada por Roque Barreto ao longo do Rio Anhembi arriba nas cabeceiras de Estevão Raposo, na banda do além, por ser Francisco filho de morador antigo e honrado e ter participado das guerras com sua pessoa e escravos. TERMO DE CURADORIA E PROCURADORIAData: 14-1-1619Curador dos órfãos: Henrique da Cunha o moçoFiador: Henrique da Cunha o velhoProcurador da viúva: Fernão Dias na qualidade de procurador dos índios PETIÇÃOData: 23-4-1619“Senhor Juiz dos órfãosDiz Lazaro Torres morador nesta Vila de São Paulo que elle lhe pertence ser curador dos filhos que ficaram de Francisco Ramalho Tamarutaca por ser casado com uma sobrinha do dito defunto filha de Helena de Macedo que se tinha ...mã do dito Francisco Ramalho e porque a curadoria era dada a Henrique da Cunha o moço que não é parente do dito defunto.”(segue oficialização da curadoria e leilão dos bens) ENTREGA DE CURADORIAData: 29-12-1622“...apareceu Damião de Moraes aqui morador genro de Francisco Ramalho casado com Joana Ramalho sua filha o qual requereu a elle dito Juiz lhe entregasse a curadoria de seu cunhado que são agora três dois machos e uma fêmea a qual curadoria até agora serviu Lazaro de Torres que de presente estava pelo que este requeria o fizesse curador dos ditos seus cunhados por lhe pertencer e não haver outro parente mais chegado...” (segue oficialização da curadoria, sendo Pedro de Moraes o fiador de Damião)

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Você sabia?
Em 1538... aconteceu pela Divina Providência, pois aqui achamos três cristãos, intérpretes da gente bárbara que falam bem esta língua pelo longo tempo de sua estada. Estes nos referiram que quatro anos antes um nativo, chamado Esiguara (grafado também Etiguara, Origuara, Otiguara), agitado como um profeta por grande espírito, andava por mais de 200 léguas predizendo que em breve haveriam de vir os verdadeiros cristãos irmãos dos discípulos ao apóstolo São Tomé, e haveriam de batizar a todos. Por isto, mandou que os recebessem com amizade e que a ninguém fosse lícito ofendê-los.
Carta do Frei Bernardo a Juan Bernal Diaz de Luco, do Conselho das Índias espanholas
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.Jean de Léry (1534-1611)
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