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Entregava o procurador do Conselho, á Câmara, uma mão de papel que, por dous tostões, para ella mercara
12 de fevereiro de 155604/04/2024 15:15:35

A severo regimento interno se submettiam osvereadores, multados quando não compareciam ássessões em «um tostão branco por ser falto nadita Câmara, conforme o regimento do escrivão dadita Câmara e ao que o mesmo regimento mandava». E como demonstração do despontar de futurosa burocracia ou, pelo menos, como base debem estabelecida escripturação, a 12 de Fevereiro de 1556 entregava o procurador do Conselho, á Câmara, uma mão de papel que, por dous tostões,para ella mercara.Aos juizes, prefeitos da epocha, não se marcavam gordos vencimentos: estavam elles de accôrdo com a exiguidade das receitas municipaes: apenas oitocentos réis annuaes! dous cruzados.Ao porteiro da Câmara arbitrara-se metade .doordenado do prefeito, um cruzado...Verdade é que nessa moesma épocha venciao governador geral do Brasil 33 $333 mensaes, eo bispo metade destas «pingues» pagas.[1]

A 12 de Fevereiro de 1556, apregoando o almotacel Paulo da Proença as novas posturas municipaes, declarou o procurador do Conselho que amedida de meio alqueire fora pela de Santos aferida, affirmando então, sob juramento, que.por ellapagara dous tostões.E logo ordenaram os vereadores que similhantemedida fosse entregue ao afilador (aferidor) JoãoRoiz, «para ser padrão da villa».Pouco antes provocara esta questão das medidasde capacidade sérias reclamações do povo. Decidiua Câmara convocar a Conselho as pessoas gradasdo arraial, a começar, como era natural, porJoão Ramalho.Reunidos em solenne «meeting» os «homensbons», expoz-lhes o procurador a necessidade dese computar de ora em deante «a medida do alqueire de farinha a seis vinténs, o alqueire, porquanto a dita medida era muito grande e se aqueixava todo este povo de tamanha medida e tãopouco preço como era um tostão». [2]

Attendendo a reclamações geraes, requeria oprocurador Gonçalo Fernandes, na sessão da Câmara de 12 de Fevereiro de 1556, o cumprimentoda postura sobre «vaquas e porquos não apastorados», que determinava o pagamento de um tostãopor cada cabeça apprehendida e recolhida ao curral do Conselho.Era, porém, a seu vêr, a pena excessiva, eo povo se «aqueixava abertamente». Pedia, portanto, uma diminuição da tão grande importânciade coima, a substituir-se por outra que «fosse honesta», para se poder elevar, porquanto eram pobres os moradores da villa.Attendendo a tão ponderosas circunstancias, decidiram os officiaes « que lhes parecia bem por cadacabeça de vacca que fosse achada fazendo damnonas roças se pagasse meio tostão». E, outrosim,pagasse cada cabeça de porco um vintém.Apezar da severidade da multa, continuava ainvasão das plantações pelos animaes.Defendiam os cultivadores as suas roças matando o gado ás frechadas, visto como possuir ,umarcabuz era quasi, em Santo André, como disporalguém hoje de um automóvel em S. Paulo. [3]
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