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Roteiro da Viagem de D. Luiz e Cespedes Xerias ao Guairá Via São Paulo
162805/04/2024 05:50:38

Mapa
Data: 01/01/1628

Em segundo lugar, Céspedes não esteve em Pirapó e Loreto, e muito provavelmente também em Xerez antes de desenhar o mapa, como se mostrou na cronologia (Tabela 1). Portanto, ele ilustrou por imaginação ou no máximo por ouvirdizer, o que vai contra a hipótese de tê-lo feito à vista do edifício.Só depois de ter o mapa pronto visitou Loreto e Pirapó, e escreveu “tienen las dichas dos reduciones con hermosísimas iglesias que no las he visto mejores en las yndias, que he corrido todas las del Peru y Chile”.66 Isso concorda com a descrição da igreja de Loreto feita por Nicolau Durán em sua carta ânua de 1628:

“La iglesia, que estava llena de gente, y me holge notablemente de verla porque es grande i de tres naves, tan bien hecha i tan alegre, y estaba tan adornada de flores”.67

O tamanho é compreensível, dada a quantidade de índios que devia abrigar nas missas e demais atos de culto. O contraste desses textos com a representação no mapa de Céspedes é patente. A conclusão geral é que não havia a preocupação de que a imagem desenhada no mapa fosse semelhante à realidade, e, portanto, que fosse feita olhando para ela. Assim, parece-nos que as figuras mais se assemelham a ícones, com grande parecença entre si, do que aos diversos edifícios presentes nas localidades

Dando um passo além, podemos testar a hipótese de que se trata da representação de um edifício genérico, semelhante em todos os locais. Que edifício seria esse? Céspedes pretendia representar uma Casa de Câmara, uma Matriz ouuma igreja dos jesuítas? Haveria um edifício comum em todos esses locais? Sabese que nas duas reduções não havia nem Matriz nem Casa da Câmara; que em Vila Rica não havia Igreja (estava destruída e Céspedes incentivou sua reconstrução); nem nessa Vila, nem em Ciudad Real ou Ciudad Xerez havia igrejas dos jesuítas. Então, não há um edifício comum em todos os locais que possa representar as povoações.

Por outro lado, das atas da Câmara de São Paulo (em mais de umapassagem) se depreende que, nessa época, o edifício onde funcionava tinhabalcão e alpendre, elementos que não aparecem nesse desenho. Estamos em umasituação de confronto: ou seja, as atas escritas contra um desenho, que comomostramos é apenas um ícone-símbolo, e não o retrato de uma realidadeobservada.70. Nessa polêmica Taunay insistiu teimosamente que, para São Paulo,tratava-se de uma representação fiel da Casa da Câmara e Cadeia; Belmonte,com argumentos fortes e não contestados satisfatoriamente, rejeitou sua hipótese. [1]

08/09/1628 Chega à foz do Paranapanema e toma terra em seus domínios. A data é certa, pois indica que foi na festa de Nossa Senhora de setembro, que é a Natividade, no dia 8, em que completava quarenta anos de nascimento e batismo [0]Há oito de setembro cruza o rio Tibagi, bem em frente à missão de Encarnación. Ali, Pedroso de Barros manda erguer uma cerca de estacas e fica à espera.Durante mais de três meses, a vanguarda permaneceu frente a frente com os inimigos, aguardando a vinda da bandeira. Somente em dezembro, toda a tropa reunia-se novamente. Agora, tudo está pronto para a guerra. Falta apenas um pretexto, um motivo de guerra, para justificar o ataque. [2]
*Roteiro da Viagem de D. Luiz e Cespedes Xerias ao Guairá Via São Paulo

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Darcy Ribeiro (1922-1997)
7 registros
Roteiro da Viagem de D. Luiz e Sespedes Xerias, Ao Guairá, Via S. Paulo
Data: 01/01/1628
Créditos: Coleção João Baptista de Campos Aguirra
(mapa


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