Notícia não só de socorro a soldados vindos no galeão São Pedro de Rates "que indo para índia arribou nesta Bahia"
9 de julho de 1672
05/04/2024 11:45:25
no documentos do século XVII com relação às "naus da índia", alguns dos quais incluídos nascoleções de portarias, cartas, leis, provisões, alvarás etc, publicadas pela Biblioteca Nacional doRio de Janeiro. Portaria datada da Bahia, em 9 de julho de 1672, nos dá notícia não só de socorroa soldados vindos no galeão São Pedro de Rates "que indo para índia arribou nesta Bahia",como do "donativo do dote de paz consignado por Sua Alteza às despesas das naus da índia queindo, ou vindo tomarem este porto" (Biblioteca Nacional, documentos históricos, portarias ecartas dos governadores-gerais e governo interno, vol. VIII da série VI dos Documentos daBiblioteca Nacional, Rio de Janeiro, 1929, p. 95).
Notícia não só de socorro a soldados vindos no galeão São Pedro de Rates "que indo para índia arribou nesta Bahia"
Relacionamentos
Você sabia?
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas.
Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
5041 533
“
Que me dite bem o Governo, antes de pretender retalhar a propriedade rural dos paulistas, lembrando- se de que foi também um assalto ao patrimônio privado Abolição da Escravidão no Brasil) que deitou por terra a Monarquia.
Com a patriótica e espontânea colaboração dos valorosos Sargentos de nossa briosa Força Pública, a Coluna Senador Vergueiro não vacilará em sair sic) à rua para defender o patrimônio privado que, através de quatro séculos, foram acumulados pelos intrépidos Bandeirantes que bradaram bem alto "No duco, ducor