Wildcard SSL Certificates
1546
1547
1548
1549
1550
1551
1552
1553
1554
Registros (37)




NAO DSSS!!!



Abandonaram, marchando a maior parte para o Paraguai e saindo outros na pequena embarcação que naufragou em Itanhaém (os vistos por Hans Staden)
155011/04/2024 00:27:40

Pela sua narração, sabemos que ele e os castelhanos da malograda expedição de Diego de Sanábria estiveram dois anos na ilha, até que em 1550 a abandonaram, marchando a maior parte para o Paraguai e saindo outros na pequena embarcação que naufragou em Itanhaém.[0]

Para conquistar aquelle território, mandaram, ha alguns annos, navios dos quaes um tinha voltado pedindo mais auxilio e contou como era rico em ouro. O commandante dos trêsnavios chamava-se Dou Diego de Senabrie e devia ser governador, por parte d´El-Rei, daquelle paiz. Fui a bordo de um dos navios que estavam muito bem equipados, Sahimos de



CAPITULO XICOM O CHEGOU O OUTRO NAVIO DA NOSSA COMPANHIA, QUE SE TINHA PERDIDO, E NO QUAL ESTAVA O PRÍMEIKO PILOTO, CAPUT XI.

Depois de cerca de três semanas de demora, chegou o navio no qual se achava o primeiro piloto, mas o terceiro navio estava perdido de todo e nada mais soubemos dele. Apparelhámos, então, para sahir e fizemos provisão para 6 meses, porque havia ainda cerca de 300 léguas (1448,4km) de viagem por mar.

Quando tudo estava pronto, perdemos o grande navio no porto, o que impediu a nossa ida. Ficámos ahi dois anos, no meio de grandes perigos e soffrendo fome. Éramos obrigados a comer lagartos, ratos do campo e outros animaes exquisitos, que podíamos achar, como mariscos (pie viviam nas pedras e muitos bichos extravagantes.

Os selvagens que nos davam mantimentos, enquanto recebiam presentes de nossa parte, fugiram depois para outros logares e como não podíamos fiar-nos nelles, cançámos de lá estar para talvez perecer.

Deliberamos, pois, que a maior parte dos nossos devia ir por terra para a província de Sumption (Assumpção) que distava cerca de 300 milhas (482,8km) de lá. Os outros iriam com o navio que restava. O capitão conservava alguns de nós, que iriam por água com elle. Aquelles que iam por terra levavam alguns victualhas e alguns selvagens.

Muitos delles, porém, morreram de fome no sertão; mas os outros chegaram, como depois soubemos, e para o resto o navio era pequeno demais para navegar no mar.

CAPITULO XIICOM O DELIBERÁMOS IR A S . VlNCENTE, QUE ERA DOS PORTUGUEZES,ARRANJAR COM ELLES UM NAVIO PARA FRETAR, E TERMINAR ASSIMA NOSSA VIAGEM, PORÉM, NAUFRAGAMOS E NÃO SABÍAMOS AQUE DISTANCIA ESTÁVAMOS DE S . VlNCENTE. CAPUT XII.

Os portuguezes têm perto da terra firme uma ilha denominada S. Vincente (Urbionemt na lingua dos selvagens). Esta ilha se acha a cerca de 70 milhas (112,6km) do logar onde estávamos. Era nossa intenção ir até lá, para ver se poderíamos arranjar com os portuguezes um navio para fretar e ir com elle até o Rio de Platta, porque o navio que tínhamos era pequeno demais para nós todos.

Para effectuar isso, alguns dos nossos foram com o capitão Salasar para a ilha de S. Vincente, mas nenhum de nós tinha estado lá, exceto um de nome Roman(Romão), que se obrigou a descobrir a ilha. Sahimos, pois, do forte de Inbiassape que se acha no grau 28, ao sul do Equinoxio, e chegámos cerca de dois dias depois da nossa partida a uma ilha chamada Alkatrases, mais ou menos a 40 milhas (64,3km) do logar de onde sahimos.

Alli o vento se tornou contrario e nos obrigou a ancorar. Na ilha havia muitos pássaros marítimos chamados Alkatrases, que são laceis de apanhar. Era tempo da incubação. Desembarcámos, para procurar água potável e encontrámos cabanas velhas e cacos de panellas dos selvagens, que lá tinham morado, lambem achamos umas pequenas fontes numa rocha.Alli matamos muitos dos referidos pássaros e levamos seus ovos para bordo, onde cozinhamos os pássaros e os ovos. Acabada a refeição, levantou-se uma grande tempestade do sul que nos fez receiar que as âncoras largassem e fosse arremessassado o navio sobre os rochedos. Isto já era de tarde e pensávamos ainda alcançar o porto chamado Caninee (Cananéa).Mas antes de chegarmos, já era de noite e não pudemos entrar. Affastámonos então da terra com grande perigo, pensando a cada instante que as vagas despedaçassem o navio, porque perto da terra são ellas muito maiores do que no alto mar, longe da terra.Durante a noite tínhamos nos abastado tanto, que de manhã não enxergámos mais a terra. Somente muito depois, appareceu ella a vista, mas a tempestade era tamanha, que pensamos não resistir. Então aquelle que já tinha estado alli pretendeu reconhecer S. Vincente e aproámos para lá.Uma grande neblina, porem, nos não deixou reconhecer benf a terra e tivemos de alijar tudo que era pesado para alliviar o navio. Estávamos com muito medo, mas avançámos pensando encontrar o porto, onde moram os portuguezes, mas enganámo-nos.Ouando então a neblina se levantou um pouco, deixando ver a terra, disse Romão que se lembrava de que o porto estava na nossa frente e bastava dobrar o rochedo para alcançar o porto por de trás.Fomos alli, mas quando chegamos só vimos a morte, porque não era o porto, sendo obrigados a virar para a terra e naufragar. As ondas batiam contra a terra, que era medonho e rogámos a Deus que salvasse a nossas almas, fazendo o que os marinheiros fazem quando estão para naufragar.Ouando chegamos ao logar onde as vagas batiam em terra a dias nos suspendiam tão alto como si estivéssemos sobre uma muralha. O primeiro baque sobre a terra já despedaçou o navio Alguns saltavam no mar e nada vam para a costa, outros alli chegavam agarrados aos pedaços do navio.Assim Deus nos ajudou a chehaor vivos á terra, continuando o vento e a chuva, que quasi nos regelava. [História verídica e descrição de uma terra de selvagens nus e cruéis, comedores de seres humanos, situada no Novo Mundo da América, desconhecido antes e depois de Jesus Cristo e desconhecido aqui nas terras de Hessen até dois anos atrás, visto que Hans Staden, de Homberg, em Hessen, o conheceu por experiência própria e agora publica esse livro com as suas impressões.]
Abandonaram, marchando a maior parte para o Paraguai e saindo outros na pequena embarcação que naufragou em Itanhaém (os vistos por Hans Staden)

Relacionamentos
-
Pessoas (1)
Hans Staden (1525-1576)
66 registros
-
Cidades (3)
sem imagemItanhaém/SP
168 registros
sem imagemParanaguá/PR
278 registros
sem imagemSão Vicente/SP
581 registros
-
Temas (7)
Ambuaçava
61 registros
Apiassava das canoas
58 registros
Espanhóis/Espanha
89 registros
Estradas antigas
1163 registros
Fortes/Fortalezas
137 registros
Ouro
1238 registros
Suptrabu
22 registros


Você sabia?Brasilbook.com.br
26 de outubro de 1871 (Há 153 anos)
..........

Há fatos que por sua natureza merecem ficar registrados na imprensa; o que vamos relatar é um desses que ainda uma vez vem justificar que o cão é companheiro fiel e amigo inseparável do homem.




Frases
Brasilbook.com.br
..........

Se você for rejeitado, aceite. Se você não for amado deixe ir. Se escolherem alguém ou algo em vez de você, siga em frente. Nem todos que você ama permanecerão. Nem todos em quem você confia serão leais.

Publicação de James Jordan
13/05/2024

erro




Procurar



Hoje na História


Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
28375 registros (15,54% da meta)
2243 personagens
1070 temas
640 cidades

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP