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“fomos dar com os índios às suas aldeias, que estavam 4 ou 5 léguas dali, e indo achamos uns índios que andavam com grande pressa fazendo o caminho por aonde havíamos de passar, e ficaram muito tristes porque não tinham acabado”
24 de agosto de 155007/04/2024 19:23:46

Livro dos Transportes Seleção de Textos Organizada
Data: 01/01/1970
Créditos: Dinah Silveira de Queiroz
Página 25

Mas Manuel da Nóbrega, que aí também esteve, confirma, numa de suas famosas cartas: "... e do mar dez léguas pouco mais ou menos duas léguas de uma povoação de João Ramalho, que se chama Piratinim, onde Martim Afonso primeiros povoou"...

Parece não haver a menor dúvida sobre a existência de Piratininga antes da chegada dos doze Ioiolanos que vieram construir um centro de catequese na confluência do Anhangabaú e do Tamanduatí. Alí esteve Nóbrega doutrinando. Alí esteve João Ramalho comandando. E, ao contrário do que afirma Batista Pereira, Piratininga não mangrou. Depois de erguido o colégio e multiplicado o casario da colina, Piratininga ainda existia. Consultem-se as "Atas" da Câmara de S. Paulo, nos fins do Século XVI e princípios do XVII e lá se encontrarão referências a um "caminho de Piratininga".
[“São Paulo foi fundada a 29 de agosto de 1553?”, 24.01.1943. Benedito Carneiro Bastos Barreto "Belmonte", jornal Folha de São Paulo]

Os remanescentes, que persistiram no lugar, do malogrado plano de expansão em Piratininga acabaram por se incorporar às tribos que viviam nas imediações, submetendo-se, entretanto, ao nomadismo delas. Desses protocolonos piratininganos darão notícia os jesuítas tempos depois. Leonardo Nunes, apud Jaime Cortesão (1955:176), que granjeou dos Tupiniquim o apelido de Avarebebê (ou Aberebebê ou, ainda, Abarábêbê, como grafa Teodoro Sampaio – 1978b:169), ou Padre Voador, dada a rapidez com que se deslocava acorrendo em favor de povoações portuguesas e indígenas, escreve de São Vicente em 24 de agosto de 1550:

Depois disto fomos dar com os índios às suas aldeias, que estavam 4 ou 5 léguas dali, e indo achamos uns índios que andavam com grande pressa fazendo o caminho por aonde havíamos de passar, e ficaram muito tristes porque não tinham acabado.

Chegando à aldeia, veio o principal dela e me levou consigo a sua casa e logo se encheu a casa de índios e outros que não cabiam ficaram foram, que trabalharam muito por me ver... Também achei ali alguns homens brancos e acabei com eles que se tornassem aos cristãos e dali me tornei outra vez a São Vicente.

“Esta é a diferença fundamental que distingue a América portuguesa da América espanhola”, arremata Teyssier (2001:94). 88 Nessa Capitania de São Vicente é que o Padre Leonardo Nunes, que congregou em seu redor padres “mui grandes línguas” como Pero Correa e Manoel Chaves, fundou a escola de São Vicente, conforme se contém em carta do Padre Simão de Vasconcelos reproduzida parcialmente por Pires de Almeida (2000:25-6), estabelecimento que teria sido o primeiro do Brasil na instrução primária e no qual aos índios se “ensinava a falar português, a ler e escrever depois o latim aos mais hábeis”, afirma este Autor. ["A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos" 2005]

Os jesuítas Pedro Correia e João de Sousa, acompanhados de um leigo, partem de São Vicente para a catequização dos índios de Cananéia, e ali acabam mártires no mês seguinte. Pedro Correia, rico colono de São Vicente, e, segundo parece, grande caçador de índios,tinha sido convertido em 1550 pelo padre Leonardo Nunes, e entrara na Companhia de Jesus. Foi um dos fundadores do Colégio de São Paulo. O padre Leonardo Nunes, da Companhia de Jesus, pregou o evangelho aos índios de porto dos Patos [ / Efemérides do Barão do Rio Branco p. 703]
“fomos dar com os índios às suas aldeias, que estavam 4 ou 5 léguas dali, e indo achamos uns índios que andavam com grande pressa fazendo o caminho por aonde havíamos de passar, e ficaram muito tristes porque não tinham acabado”

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Data: 01/01/1970
Créditos: Dinah Silveira de Queiroz
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