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Folha de São Paulo pública trechos das denúncias de tortura
14 de setembro de 196810/04/2024 11:10:36

O Narrador Historicista, ou o sofredor do mal-dearquivo: No Jornal do Brasil, a 20 de setembro de 1968, 1ºCaderno, página 13, uma nota informava que um laudo a cargodo Instituto Médico Legal confirmava a denúncia de que houvetorturas contra 3 dos 9 suspeitos de atos terroristas do grupode Sábado Dinotos, entre eles o próprio Aladino. Havia lesõesem seu corpo, resultado de choques, socos, pontapés e detortura no pau-de-arara. Um inquérito seria instaurado e aCorregedoria exigiria explicações sobre o ocorrido, a começarpelo delegado do Departamento Estadual de InvestigaçõesCriminais, Ernesto Milton Dias. Claudio Suenaga (SUENAGA1999, p. 286) reproduz trechos da denúncia publicada pelaFolha de São Paulo, a 14 de setembro de 1968: “Membros daquadrilha do terrorismo voltam a dizer que foram torturados”.Aladino Félix declarou:Os policiais do DEIC, delegados e investigadores são doentesmentais, tarados, bestiais, ladrões, torturadores e assassinos.Fui levado para uma sala pelo delegado Ernesto Milton Dias. Fui despido e surrado. Até dentes me arrebentaram. Aí, veio osuplício nas mãos. Meus dedos foram torcidos e sovados comuma peça de madeira, até que ficaram inchados. Em seguida,fui posto no pau-de-arara. Primeiramente ligaram dois cabos debateria em meus pés e durante muito tempo fiquei sob aqueleschoques tremendos. Nem sei quanto tempo, porque cerca demeia hora após iniciarem os choques, desmaiei. Acordei depoisque me tiraram do suplício, entre 10h30min e meia e 11horas. Introduziram um fio na minha uretra e outro no ânus,e fecharam a corrente ao máximo da amperagem. O aparelhoque controla a amperagem ou a voltagem tem a semelhançade um pequeno piano, com cinco botões. Os dois últimos sãovermelhos, indicando perigo de vida. Em mim, foi ligado aomáximo durante cerca de 15 a 20 minutos. Antes, desferiramum chute nos meus testículos. Perdi a consciência. Quandome voltou a razão, introduziram um fio em cada um dos meusouvidos. Diziam que, depois daquilo eu morreria, ficaria cego oulouco, pois as minhas células cerebrais não resistiriam. À noite,voltei a ser supliciado. Amarraram um fio no meu dedinho dopé direito, enrolado com um pano molhado, para aumentar acorrente. O outro fio foi enrolado ao meu membro viril. Cargaao máximo! Gritou um dos torturadores. Meu membro viril, sobo efeito da corrente, chegou a queimar no lugar onde o fio foienrolado. Perdi a consciência outra vez. Então, para ver se euestava morto, um dos torturadores acendeu um isqueiro de gáse queimou o meu ânus. Muitos foram os torturadores, não sei osnomes de todos. Tomaram parte o delegado Ernesto Milton Diase outros delegados, os investigadores Salvio, José, Gaúcho, etc.,o soldado Lázaro da FP, um capitão do Exército, cujo nome nãosei e um coronel da FP.

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Jornalista que me entrevistar tem que ser sério, competente e tem que ter inteligência, e sensibilidade para colocar no papel os meus bons e os meus maus pensamentos.
Em 2 de agosto de 1939 Apesar de não ter trabalhado no projeto atômico, de acordo com Linus Pauling, Einstein mais tarde teria se arrependido de ter assinado a carta.


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