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(...) alguns moradores desta vila e de seu entorno tiravam os índios de suas aldeias forçosa e violentamente e os levavam para o sertão, desunindo-os e apartando-os com grande dano ao real serviço pelo que requeria notificassem aos juízes ordinários da parte de sua majestade para que apurassem o caso e procedessem na forma da sua lei (...)
12 de maio de 164509/04/2024 13:54:57

o. As situações debelicosidade, postando nativos contra nativos, não se restringiam, está claro, àsações repressoras ante focos revoltosos. As expedições de apresamento incluíamsignificativos contingentes de indígenas em suas fileiras. Essa inclusão às vezesacontecia à força, nas aldeias do planalto paulista. Verifiquemos algumaspalavras exaradas em 12 de maio de 1645:[...] alguns moradores desta vila e de seu entorno tiravam os índios de suas aldeias forçosa e violentamente e os levavam para o sertão, desunindo-os e apartando-os com grande dano ao real serviço pelo que requeria notificassem aos juízes ordinários da parte de sua majestade para que apurassem o caso e procedessem na forma da sua lei [...](ACTAS DA CÂMARA, 1645, p. 265).Esse trecho documental é revelador, pois promove ou auxilia oentendimento de que os índios integrados nas expedições apresadorasnão iam, invariavelmente, de bom grado. As expedições apresadoras eramempresas que ultrajavam o índio não apenas quando de seu apresamento, nohinterland. O homem natural da terra tornava-se objeto de violência desde oaviamento (os integrados nas expedições), até o assalto às tribos ou reduções(os apresados). Desde as providências preliminares até a concretização deseus objetivos últimos, as expedições de apresamento eram empresas quedesrespeitavam o índio, impelindo-o para uma guerra que não era sua,matando-o e escravizando-o. Em parte, o trabalho apresador configurava umasituação em que índios caçavam índios, resultando dessa caça o produto final,o escravo, que entregue ao colono sertanista — seu senhor de então por diante—, integraria os grupos de peças cuja mão de obra constituía a base da vidaeconômica no planalto.
(...) alguns moradores desta vila e de seu entorno tiravam os índios de suas aldeias forçosa e violentamente e os levavam para o sertão, desunindo-os e apartando-os com grande dano ao real serviço pelo que requeria notificassem aos juízes ordinários da parte de sua majestade para que apurassem o caso e procedessem na forma da sua lei (...)

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“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
As cores da vida, são as que pintamos.

Leite Penteado e Ubaldino: “Libertar e educar os filhos dos escravizados”José de Anchieta (1534-1597)
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