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“João Maria d’Agostinho Solitario Eremita do serro do Campestre de Santa Maria da Boca do Monte e do serro do Botucarahy, de 1849”, seguido da assinatura “joannes mã de agostini, Solit. erem. de botucaray”
1 de janeiro de 184910/04/2024 04:17:26

No documento do Campestre, João Maria cita a nomeação de doze zeladores – númeroque alude aos doze apóstolos de Cristo - e dispõe sobre as regras para eleição e conduta doprocurador, emprego das esmolas e procedimentos a serem observados durante a procissão de17 de janeiro. Destaca-se a interdição do consumo de “bebida de licores” [1] nos eventos nacapela e festejos. No fecho do texto, consta o nome “João Maria d’Agostinho SolitarioEremita do serro do Campestre de Santa Maria da Boca do Monte e do serro do Botucarahy,de 1849” [2], seguido da assinatura “joannes mã de agostini, Solit. erem. de botucaray”46.Após confrontar as assinaturas do monge, conforme constam das instruções do culto àS. Antão no Campestre e do registro de estrangeiros de Sorocaba, Cabral concluiu se tratar domesmo personagem.Se alguma dúvida existisse a respeito de tratar-se do mesmo homem que ser retirara da PedraSanta de Araçoiaba, mesmo em presença das cruzes que, em igual número, em Sorocaba comono Campestre levantara, bastaria essa assinatura, aposta certamente para autenticar odocumento, para identificá-lo como sendo a mesma pessoa: elas conferem perfeitamente, umae outra, a deixada em Sorocaba, no Registro da Câmara, na maneira de a grafar como na deassinalar a sua qualidade de solitário eremita, e a deixada em Santa Maria47.
“João Maria d’Agostinho Solitario Eremita do serro do Campestre de Santa Maria da Boca do Monte e do serro do Botucarahy, de 1849”, seguido da assinatura “joannes mã de agostini, Solit. erem. de botucaray”

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“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
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