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Feitos os primeiros pedidos para a fundação de uma instituição religiosa na Vila de Sorocaba, como consta nos documentos enviados pela Câmara da Vila
180006/04/2024 00:41:19

Esses mesmos argumentos do início da colonização foram usados no século XIX –em parte porque o desinteresse na instalação de instituições religiosas femininas continuavadevido aos custos altos para sua manutenção –, quando foram feitos os primeiros pedidospara a fundação de uma instituição religiosa na Vila de Sorocaba, como consta nosdocumentos enviados pela Câmara da Vila no ano de 1800.3 No primeiro pedido, não hánenhuma referência à Manoela de Santa Clara e Rita de Santa Ignes, porém, a família dasduas mulheres possuía grande importância financeira e política na região, o que nos leva aimaginar que a solicitação fora motivada pela vontade das mulheres, utilizando as redes deinfluência criadas e exercidas pelos seus familiares. [1]A primeira vez que essas mulheres aparecem claramente é na documentação sobreos pedidos para a fundação de um recolhimento. De forma indireta no parecer, o entãocapitão-general de São Paulo Franca e Horta apresenta a opinião desfavorável à fundaçãode um recolhimento na vila.Resta-me finalmente informar a Vossa Alteza motivos particulares que tiveram estescamaristas para [ileg.] a presente súplica, circunstâncias que pessoalmente examinei,quando por outra diligência que interessava o Real Serviço, me foi preciso chegar àvila de Sorocaba. Existe ali uma insensata mulher, que pelo vaidoso entusiasmo de serfundadora, e regente, havendo-lhe tocado uma pequena fonte de terras por herança,deu princípio a um edifício com essa destinação. O terreno onde tem algumascasinhas, e uma asseada capela, suposto tenha capacidade para os ofícios de umrecolhimento, falta-lhe, contudo, o essencial, que é o seu interior uma áreaindispensavelmente [ileg.] para [ileg.] e passeio das Recolhidas, o que é impossível deconseguir-se por achar situado no centro da vila cercado por toda a parte das casas demoradores. Este informe edifício de taipas de terra, mal construído pela direçãodaquela mulher, que sem discurso, nem força para a dita obra, não faz mais quelevantar este ano, o que no passado se desfez, foi olhando por aqueles homens comoum fundo suficiente para o dito recolhimento lisonjeados da esperança de que outrosconcorreriam com esmolas para o complementarem como se tão débeis fundamentos[ileg.] se pudessem contar alguma coisa [2]
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“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
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Nem sempre tudo que tem uma relevância na memória tem uma relevância na historiografia.
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