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Auto de posse
10 de janeiro de 177709/04/2024 13:46:08

Em 24/XII/1776, o Capitão Paulino Ayres de Aguirre e o sargento-mor Manuel Joaquim da Silva e Castro fazempetição às autoridades judiciais da Vila Nossa Senhora dos Prazeres de Itapetininga referente à arrematação por3:622$000 (três contos, seiscentos e vinte e dois mil réis) pagáveis em 2 prestações anuais da Fazenda Boa Vista deBotucatu, com todos os seus pertences. Esta foi dos extintos jesuítas. A autuação de posse foi elaborada em 10/I/1777 eencontra-se no AFI.No inventário do Cel . Paulino Ayres de Aguirre, falecido em 1798, constam esses bens de raiz cujasdivisas sempre foram o Rio Guareí, o Rio Paranapanema e a Serra de "Ínhumbi" (é exatamente assim que a palavra entreaspas está escrita no documento); a) Fazenda Santo Inácio (Itapetininga) com todos os seus pertences. Nesta, entra umacasa co parede de mão, coberta de telhas com 6 portas e 2 janelas e com alguns paióis com cobertura de palha avaliadaem 14$000. Desta fazenda fazem parte também um campo de criar, com terras lavradias avaliado em 250$000 e umcampo de criar com matos lavradios denominado Capela Velha avaliado em 100$000 com estes pontos de referência:Ribeirão do Jacuí-mirim e Rio Guareí (parte de cima), b) Fazenda Botucatu (Itapetininga) com todos os seus pertences.Avaliação: 3:200$000. As propriedades a) e b) ficaram com a viúva-inventariante Maria de Nazareth do NascimentoLima. Pelo menos a propriedade b) foi por ela possuída através de licitação ocorrida em 06/VII/1799 com a presença detodos os herdeiros, do curador de menores e de interessados nesta. Em 29/XII/1799, Maria de Nazareth do NascimentoLima vendeu por 8:800$000 para Américo Antonio Ayres, filho do Cel. Paulino Ayres de Aguirre, as FazendasReunidas Santo Inácio e Boa Vista de Botucatu ou Aterradinho de Botucatu, ou somente Botucatu ou somenteAterradinho, ambas no termo da Vila de Itapetininga. O negócio foi realizado na Vila Nossa Senhora da Ponte deSorocaba e a escritura encontra-se no Livro de Notas do mencionado ano às fls 37v e 38. (Livro Guareí - Silvio Vieira deAndrade)
Auto de posse

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O que é Jerusalém? Seu lugar santo fica sobre o templo judeu que os romanos destruíram. Os lugares de adoração muçulmanos também estão aqui. Qual é o mais santo? O muro? A Mesquita? O sepulcro? Quem tem direito?


1840
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
Jean de Léry (1534-1611)
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