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“pode-se por ora admittir ate doze, contanto que a idade não exceda os doze annos, e que sejão sadios, por que só assim poderão em breve tempo adquirir conhecimentos que paguem as despesas”
10 de outubro de 185404/04/2024 16:24:00

À medida que as indústrias paulistas se desenvolviam, maior eram as exigências nasua formação profissional. Apesar das dificuldades estruturais dessa instituição foramconstruídas duas oficinas de profissionalização no ano de 1854 (sapateiro e alfaiate).Ilmo. Exmo. Sr.Participo a V. Ex.ª haver se instalado neste Seminário as duas oficinas, a de alfaiate ontem asseis horas da manhã, e a de sapateiro hoje as sete horas também da manhã, occazião em queagora esteve presente o mestre d’esta officina, dizendo-me que hontem não foi possívelapresentar-se cedo. Achão se matriculados na 1ª onze discípulos, na 2ª oito. Há quanto se meofferece levar a presença de V. Ex.ª. Deus guarde a V. Ex.ªSemminario d’ Educandos em Sta. Anna 10 de Outubro de 1854Ilmo. Exmo. Sr. Dr. José Antônio Saraiva, Presidente desta ProvinciaO Director Capitão Candido Caetano Moreira.
“pode-se por ora admittir ate doze, contanto que a idade não exceda os doze annos, e que sejão sadios, por que só assim poderão em breve tempo adquirir conhecimentos que paguem as despesas”

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“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
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É possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.
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