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“O Mito indígena da Lagoa Dourada e as bandeiras do Brasil Central”, Manoel Rodrigues Ferreira
28 de fevereiro de 199404/04/2024 15:14:29

o relato que se segue é resumo do livro inédito "A Lagoa Dourada", escrito exclusivamente com documentos, pelo historiador das Bandeiras, Manoel Rodrigues Ferreira. Logo após o descobrimento, os indígenas da América do Sul informavam aos portugueses e espanhóis, sobre uma grande e riquíssima Lagoa existente no Interior; além de ouro e prata ela continha também pedras preciosas, principalmente esmeraldas. Junto à Lagoa existia também uma cidade muito rica. Ná referida Lagoa nascÍam os três grandes rios: Paraguai (da Prata). São Francisco e Paraupava (hoje Rio Araguaia). Para se chegar a essa Lagoa bastava subir qualquer um desses rios. Isso era o que os nativos de todo o litoral da América do Sul afirmavam, sem exceção.

A essa célebre Lagoa os nativos davam diversos nomes, nas regiões em que eles viviam: Lagoa Guatavita (Lagoa do El Dorato) e Lagoa Manoa na hoje Colômbia; Lagoa Parime, na hoje Venezuela; Lagoa Paititi no hoje Peru; outra no Chile; Lagoa Xaraies, no hoje Paraguai. No Brasil a célebre Lagoa recebia diversos nomes: Lagoa Paraupava na Vila de São Paulo; Lagoa Vupabuçú, Dourada ou Grande nas Capitanias do Nordeste. Nos mapas portugueses e europeus, além desses nomes a Lagoa recebia também o de Lacus Eupana (uma tradução Latina incompleta e corruptela de Lagoa Paraupava).

O "Ciclo Paraupava"

No terceiro quarto do século dos 500 (século 16), de todas as Capitanias do Brasil partiram Bandeiras (expedições) procurando chegar ao Rio São Francisco e subindo-o, alcançar a célebre Lagoa. Mas todas desistiram logo no início. Somente as Bandeiras da Vila de São Paulo de Piratininga perseveravam nessa busca. Em 1586 o grande sertanista Domingos Luis Grou parte da Vila de São Paulo chefiando uma bandeira, chega ao Rio São Francisco de onde volta trazendo em paz, grande número de nativos Tupiães e seus primos Tupiniquins.

Em início de 1590, quanto a vila de São Paulo contava com pouco mais de mil habitantes, Domingos Luis Grou une-se a Antonio de Macedo (filho de João Ramalho), formam uma Bandeira com quarenta e nove portugueses (nascidos no Brasil e em Portugal) e mais o súdito francês Guilherme Navarro e lançam-se no sertão desconhecido do Interior da América Portuguesa, à procura da Lagoa Paraupava.Ficaram quase quatro anos no sertão e quanto já eram dados como perdidos, surgem no dia 5 de dezembro de 1593, com a Bandeira destroçada, na Vila de São Paulo. Morreram no vasto sertão da Lagoa Paraupava. (O mito indígena da Lagoa Dourada e as bandeiras do Brasil Central. Ferreira, Manoel Rodrigues, 28.02.1994)
“O Mito indígena da Lagoa Dourada e as bandeiras do Brasil Central”, Manoel Rodrigues Ferreira

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